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A saúde masculina em debate no Brasil

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A saúde masculina em debate no Brasil

 

O modelo de família patriarcal, no Brasil, começou a se formar durante o século XVI, no qual esse conceito, era uma estrutura de poder social centralizada no homem; entretanto, apesar da evolução social, os homens agem principalmente no cenário familiar como o “chefe da casa”. Diante disso, é perceptível que a sociedade considera esses posicionamentos como algo comum e consequentemente, os homens desenvolvem uma masculinidade frágil em que negligenciam a ida ao médico, pois, admitir a possibilidade de apresentar uma doença é visto como um “sinal de fraqueza”. Logo, isso faz com que as doenças nos homens sejam diagnosticadas mais tardiamente, acarretando um pior prognostico e diminuindo a expectativa de vida.

A princípio, é relevante mencionar o sociólogo Max Webber, que desenvolveu um trabalho no qual explicava as teorias de dominação; trata-se, de um tipo de relação social fundada na autoridade de um indivíduo sobre o outro. No entanto, o homem sente-se como o ‘ser de autoridade’ e age de tal forma, portanto, é evidente que a sociedade machista é o principal motivo dos homens não procurarem aos médicos, pois, este modelo hegemônico de masculinidade afeta negativamente a saúde e, inviabiliza práticas de cuidado.

Ademais, os homens vivem 7 anos a menos do que as mulheres, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatísticas (IBGE) em 2016; visto que, além das mortes de causas externas (acidentes no trânsito, brigas), o segundo maior motivo são as doenças do aparelho circulatório, seguida das neoplasias como também o câncer de próstata. Outrossim, é notório que as mulheres sentem a necessidade de sempre estarem fazendo exames, e apresentam uma vida ativa no médico. Enquanto, normalmente os homens são obrigados a irem ás clínicas e muitas das vezes, pela demora, acarretam um péssimo prognóstico já que eles não possuem a constância da ida ao médico e devido a isso, podem apresentar doenças em casos mais avançados que em consequência, pode não apresentar mais cura.

Portanto, é necessário que a sociedade destrua o pensamento de que “homem não chora” “homem não precisa ir ao médico” por meio das redes sociais, deve haver uma propagação de fotos e publicações a fim de quebrar a ideia de que o homem é a autoridade na casa. Como também, é importante que o Governo através das campanhas e palestras conscientize os homens do quão fundamental são as consultas periódicas e a prevenção das doenças a fim de evitar que as doenças sejam encontradas em casos mais avançados além de, aumentar a expectativa de vida.

 

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5 Correções

  1. Olá minha colega vestibulanda, segue abaixo algumas dicas para sua redação
    👉 ”entretanto, apesar da evolução social, os homens AINDA agem principalmente no cenário familiar como o “chefe da casa”.” Nesse caso, para ficar um pouco mais interessante, eu colocaria o AINDA, pra dar a ideia de que a estrutura social se mantém, pois você fala em evolução, e me parece que quis indicar uma morbidez nos tecidos da sociedade.
    👉 Pulando esse meu perfeccionismo , lhe digo que sua introdução ficou ótima !!!
    👉 no seu D1, após o fim do primeiro período, vocÊ começa com ”No entanto,”, um recurso que utilizado para se contrapor ao que foi dito. Além de promover incoerência, demonstra a competência de saber lidar com os recursos coesivos. Cuidado !!!
    👉 Quanto à sua intervenção, faltam alguns elementos bases para torna-la ainda melhor. Nesse contexto, con sigo identificar bem, os agentes, o meio/modo, a ação e a finalidade. No entanto, é preciso conferir maior detalhamentos as ações.

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  2. Redação muito bem escrita, com a argumentos persuasivos bem aplicados. A utilização do pensamento de Webber e de dados do IBGE foram certeiros, deixo minha correção no âmbito da pontuação, onde deve-se tomar cuidado com o uso da virgula, algumas vezes empregado no texto de forma equívoca; e, também, há repetição de palavras, como no ultimo paragrafo, em que a palavra doença foi repetida duas vezes muito próximas,

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  3. A sua introdução apresenta caracteres interessantes em relação ao tema, inclusive está coerente com o desenvolvimento do texto que mesmo breve nas citações, como Max Webber e as estatísticas do IBGE, discorreu bem ao longo do texto. Sua proposta de intervenção apresenta o agente,o meio,a ação,desenvolvimento e finalidade, contudo a ideia de pessoas propagando se nas redes sociais ficou um puco fora de contexto pois, você dá “outra solução” com a intervenção governamental em utilização de palestras e outros meios para a conscientização.
    Em geral, redação boa, PARABÉNS!!!

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