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A SAÚDE DO HOMEM EM QUESTÃO NO BRASIL

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      A Constituição Federal de 1988, garante a todos os cidadãos o direito à saúde. No entanto, apesar de ter essa garantia, infelizmente, na sociedade hodierna, existe um problema de saúde pública quando se trata da questão da masculina pois, eles não usufruem dessa primazia constitucional. Nesse prisma, o impasse ocorre porque o homem não tem um olhar atento para sua bem-estar em razão de concepções históricos culturais e preconceito enraizado. Logo, é necessário a discussão dessa temática para que esse embate seja solucionado.
Primordialmente, é necessário destacar a forma comportamental e cultural desse grupo desde o passado. Seguindo esse viés, e olhando para a formação do modelo de família patriarcal no Brasil, o poder era centralizado ao homem. Entretanto, apesar da evolução social ocorrida até os dias de hoje, os mesmos ainda agem, principalmente no conceito familiar, como o “chefe da casa”. Diante disso, é perceptível que a sociedade considere isso como algo comum e consequente, em que, por ainda serem vistos por muitos como a “pessoa de poder”, os mesmos desenvolvem uma masculinidade frágil em que negligenciam a ida ao médico, pois, admitir a possibilidade de apresentar alguma doença, ou impossibilidades fisiológicas é visto como um sinal de fraqueza e assim contribui ainda mais para a problemática da saúde pública relacionada ao gênero masculino.
Outrossim, é a aversão enraizada sobre fazer acompanhamentos médicos. A respeito disso, uma pesquisa divulgada pelo site de notícias G1, mostrou que a cada sete consultas realizadas pelo sistema único de saúde (SUS), apenas uma é para homem. Nesse sentido, fica evidente que os homens possuem uma rejeição em procurar o profissional da saúde, principalmente como uma forma preventiva para sua qualidade de vida. Sob essa lógica, um exemplo clássico muito observado na sociedade é a questão do câncer de próstata, no qual muitos indivíduos têm preconceito em realizar os exames de toque que detectam essa doença e por causa disso, muitos casos só são descobertos em estágios finais, uma vez que, o prejulgamento impedia de realizar o acompanhamento necessário como uma forma preventiva.
Dessa forma, fica evidente que o homem é pouco cuidadoso com sua saúde, e esse quadro precisa ser alterado. Assim, cabe ao Ministério da saúde, órgão responsável pelas questões de saúde pública do país, em parceria com as secretarias municipais responsáveis por essa área, promover mais ações informativas e preventivas para a questão masculina, afim de aumentar a buscar pela prevenção e cuidado. Ademais, a família também tem um papel importante nessa mudança, no qual, essas deverão educar os seus filhos desde a adolescência, incentivando a buscar um profissional da área, como uma forma de prevenção. Deste modo, isso fará com que os homens, no futuro não tão distante, cresçam com a ideia de que buscar um profissional não é sinônimo de fragilidade e assim o direito garantido pela Constituição será usufruído por esse grupo.

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2 Correções

  1. Olá sou nova aqui e não sou especialista em corrigir redações, mas irei me esforçar o máximo para ajudá-la.

    C1: 200*não identifiquei nenhum erro nessa competência *
    C2: 200 *constituição Federal sempre é um bom repertório*
    C3: 160*pois achei que faltou um pouco mais de “detalhe” e clareza ao apresentar os argumentos na introdução, inicialmente achei que era apenas 1 argumento, o que acabou prejudicando meu entendimento no deselvolvimento*
    C4: 200*não repetiu nenhum conectivo e não detectei nenhum erro ao usá-los*
    C5: 200 *ótimas propostas de intervenções*

    É isso, espero ter ajudado vc!! :)

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  2. Introdução: consistente e boa apresentação do tema a ser abordado. No entanto, Você poderia se aprofundar um pouco mais na constituição e na sua tese.

    Desenvolvimento: argumentos bem organizados e comprovados.

    Conclusão: está ótima.

    C1= 200
    C2= 180
    C3= 160
    C4 = 200
    C5= 200

    Continue praticando!

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