O desencantamento do mundo, após a Segunda Guerra Mundial, provocou questionamentos existenciais e reflexões sobre os limites das ações humanas. Nesse contexto, diante da descrença na possível harmonia entre as nações, os índices de suicídios foram acentuados em todo o mundo. Dessa forma, a perpetuação da prática suicida evidencia a irresolução dessa mazela que persiste no cerne social. Assim, convém analisar a negligência humana nos cuidados com a saúde mental e a ausência de políticas educacionais que visem o debate acerca do suicídio no Brasil.
Em primeira análise, em alusão às ideias do sociólogo Max Weber, o estudo da comunidade deve basear-se no sentido da “Ação Social”, isto é, nos motivos que instigaram o indivíduo a optar por tais decisões. Sob esse viés, observa-se que os problemas mentais foram banalizados ao longo da história, ou seja, aqueles que externassem suas aflições era retratado como um sujeito com transtornos psíquicos que ameaçava o corpo social. Por esse pensamento, essas atitudes segregacionistas propiciaram a prática da interiorização das angústias humanas. Consequentemente, a inexistência de busca por assistência psicológica potencializa sentimentos nocivos, como a ausência de sentido na vida, e o suicídio é posto como única solução.
Ademais, na obra “O Suicídio”, o sociólogo Émile Durkheim já alertava, no século XIX, que o estado de “Anomia Social” viabiliza os atos suicidas. Nessa perspectiva, adversidades sociais, como a pobreza extrema e a fome, contribuem para essa escolha que é fixada como um “tabu”, uma vez que os debates nas escolas e nos bairros da comunidade são escassos. Desse modo, o ensino escolar predominantemente tecnicista voltado para os conteúdos regulares demonstra a carência de políticas educacionais e o descaso com a saúde mental dos estudantes, por exemplo.
Depreende-se, portanto, que a inobservância humana com a saúde mental e a falta de políticas educacionais constituem desafios. Para superá-los, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com as escolas públicas e privadas, viabilizar projetos de pesquisa acerca das razões da prática suicida, por meio de editais semestrais, a fim de estimular o debate escolar e comunitário para vencer o “tabu” que é posto a essa temática. Feito isso, o desencantamento do mundo, típico do pós-guerra, inexistirá e os diálogos serão frequentes.
liviali19
INTRODUÇÃO: está impecável! Você embasou muito bem, demonstrou um ótimo domínio da gramática e um repertório de palavras muito bom, apresentou a tese e os argumentos e utilizou corretamente os conectivos.
DESENVOLVIMENTO: muito bem escrito também, só observei um problema em relação à concordância no trecho “aqueles que externassem suas aflições era retratado como um sujeito com transtornos psíquicos que ameaçava o corpo social” do desenvolvimento 1.
CONCLUSÃO:
QUEM: Ministério da Educação, em parceria com as escolas públicas e privadas
O QUÊ: viabilizar projetos de pesquisa acerca das razões da prática suicida
MEIO/MODO: editais semestrais
EFEITO: estimular o debate escolar e comunitário para vencer o “tabu” que é posto a essa temática
DETALHAMENTO: ?
– Não sei a finalização do parágrafo você contou como detalhamento, mas acho que ele se encaixa mais como um fechamento mesmo do que como um detalhamento.
Espero ter te ajudado. Continue praticando, você escreve muito bem!!!
ANGELMUSIC
HELLO ^_^
BOA NOITE.
-parabéns pela redação.
-COESO.
– PRESENÇA DE DADOS, CITAÇÕES….
– PRESENÇA DE SUA ARGUMENTAÇÃO—> REPERTÓRIO SÓCIO-CULTURAL…
– ESTRUTURADO.
– USO CORRETO DOS CONECTIVOS ……
# Ordem correta da introdução: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA+ PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA+ CAUSAS+ CONSEQUÊNCIAS.
# Ordem dos dois desenvolvimentos: CONECTIVOS+ TÓPICO FRASAL+ FUNDAMENTAÇÃO+ CAUSAS+ CONSEQUÊNCIAS.
# Ordem da conclusão: RETOMADA DA TESE+ POSSÍVEIS SOLUÇÕES COM
( AGENTE+ EFEITO+ MEIO+ EXEMPLO+ OBJETIVO).
Correção por Competência:
Nota 1 – 180– demonstra um bom domínio da norma padrão, apresentando pouquíssimos ou nenhum desvio gramatical leve e de convenções da escrita.
Nota 2 – 180– desenvolve bem o tema proposto, explorando os principais aspectos.
Nota 3 _180– A argumentação é consistente e revela excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo.
Nota 4 – 200– demonstra domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
Nota 5 : 180– elabora uma proposta de intervenção clara, que se relacione bem com a tese desenvolvida e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto. Cuidado com os agentes da conclusão . Eles contam muitos pontos.
Você escreve muito bem.
———ESQUELETO LINEAR———-
# INTRODUÇÃO: 5 A 6 LINHAS.
# PARÁGRAFOS DO DESENVOLVIMENTO: 7 A 8 LINHAS.
# CONCLUSÃO: 7 LINHAS.
——–AGENTES DA CONCLUSÃO——–
-Agente: QUEM VAI REALIZAR A AÇÃO? EX: Orgãos (ão) do Governo…..
– Meio: Onde será realizada a ação? EX: Escolas, redes sociais.
– Ação: Que atividade será realizada para que o problema seja resolvido? Ex: Programas Públicos, palestras…..
– Detalhamento.
– Resultado: Quais os pontos positivos que essa ação trará para a sociedade, ou país?
EX: A cultura do país se fortalecerá…..
> CUIDADO TAMBÉM, COM A FALTA DE VIRGULA (S) EM ALGUNS PERÍODOS, PARA NÃO TORNAR A LEITURA UM TANTO CANSATIVA… !!!
> Na conclusão, exemplifique de forma MAIS objetiva os agentes.
> CONTINUE PRATICANDO…
ESPERO TER TE AJUDADO.
sucesso. ʕっ•ᴥ•ʔっ