A relevância da saúde mental dos profissionais da área de segurança pública

(Pessoal, meu foco é a prova discurssiva – texto dissertativo expositivo ou dissertativo argumentativo – da banca examinadora Cespe/Cebraspe – portanto tenho que me limitar à produção de textos com, no máximo, 30 linhas e ser sucinta na exposição das ideias)

A temática acerca da saúde mental dos profissionais de segurança tem ganhado destaque e se tornou uma questão relevante para membros da categoria, representantes de instituições de psicologia e parlamentares. Sendo assim, reuniões que abordam o assunto em questão objetivam discutir estratégias para o combate e a redução das crescentes taxas de depressão, ansiedade e, consequentemente, casos de suicídio entre esses servidores.

Embora os números sejam alarmantes – somente em 2018, de acordo com informações apresentadas em um seminário na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) no final do ano passado, 104 policiais cometeram suicídio no Brasil – e a quantidade de suicídios entre esses profissionais seja maior do que a de mortes em serviço, a abordagem de tal tema visa instituir diretrizes para a prestação de auxílio, proteção e assistência a policiais, bombeiros, guardas municipais, dentre outros trabalhadores do segmento da segurança.

Muitas ideias são apresentadas durante discussões a respeito do assunto tais como campanhas de promoção e prevenção à saúde mental desses agentes, a divulgação atualizada do mapa da violência que os envolve e o estabelecimento de metas e prazos que configurem a redução dessa problemática.

Portanto, em razão de premissa constitucional de respeito à garantia da vida humana, profissionais saudáveis no cumprimento de suas funções são de grande relevância ao interesse público, bem como ao progresso do sistema de segurança do Brasil.