Atualmente, não raro, observa-se através das mídias televisivas e/ou sociais, que o Brasil vem enfrentando desafios relacionados à relevância da ciência para o mundo contemporâneo. Nesse sentido, são representados como impulsionadores do problema: o aumento de críticas desenvolvidas pela sociedade em relação á ciência e a insuficiência das atuações governamentais destinadas á sociedades. Assim, é exposta de forma visível, que ações precisam ser desenvolvidas para que a evolução dos problemas sejam erradicadas.
Em primeira análise, é válido reconhecer que os desafios presentes no panorama supracitado, são capazes de limitar a evolução da própria sociedade. Acerca disso, é pertinente trazer ao argumento, o discurso do filosofo Juergen Habermas, na qual ele defende a capacidade do bem-estar social. Todavia, em meio a críticas desenvolvidas pela sociedade em relação à ciência, os desafios no que tange a manipulação de informações e/ou comportamentos, traz como consequência a disseminação de fake News, tendo como alvo á ciência. Na sequência, é necessário destacar que ações precisam ser desenvolvidas.
Outrossim, é incontestável que os aspectos governamentais, assim como, as criticas desenvolvidas pela sociedade em relação à ciência, estejam ligados entre os principais causadores do problema. De acordo com o artigo 3 da constituição brasileira, em sua conjuntura de leis garante a construção de um país justo, livre e solidário. Entretanto, fora da ficção, devido à omissão do governo no desenvolvimento de ações que visem o bem-estar do país, surge como consequência, a exposição em alto nível de informações falsas e a ausência de conhecimento contextualizado no meio da sociedade. Sendo necessária, primeiramente, a criação de ações que partam do Governo, vindo com finalidade reverter tais problemas.
Em síntese, faz-se necessária a intervenção pontual do problema. Logo é dever do Ministério da Ciência, atuar através do desenvolvimento de projetos que através das redes sociais, apresentem como objetivo base, expandir a real importância da criação da ciência para o mundo, contendo em seu interior informações e artigos verdadeiros destinados à população. Em seguida, é responsabilidade do Governo brasileiro, desenvolver programas que através das mídias comunicativas, apresentem como objetivo, expandir em alto nível, o poder da comunicação entre os órgãos públicos, trazendo como base, a modificação dos variáveis desafios que estão presente na ciência e na sociedade. Desse modo, será possível observar uma verdadeira construção civil e moral no país.
>REENVIO DA REDAÇÃO.
> SE POSSÍVEL CORRIJAM ME DANDO A NOTA POR COMPETÊNCIA. OBRIGADA ^_^
> NA FOLHA DEU 30 LINHA.
Mr.Crozma
Bem legal te ver refazendo após as minhas considerações. A dialética não é bem-vinda no Enem; então, se você se vir enfatizando pontos contraditórios ao caminho da solução do problema, desconfie sim que pode estar enfraquecendo seus argumentos, já que a tese é necessariamente problematizante, é a proposta de intervenção que faz o Enem ser tão rígido quanto à forma.
Primeiro eu faço um comentário sobre a estrutura; depois anoto todos os erros de grafia que eu percebi, à exceção dos erros de digitação envolvendo o “á”.
—————————————————————- 1º parágrafo
“Atualmente, não raro, observa-se através das mídias televisivas e/ou sociais, que o Brasil vem enfrentando desafios relacionados à relevância da ciência para o mundo contemporâneo. Nesse sentido, são representados como impulsionadores do problema: o aumento de críticas desenvolvidas pela sociedade em relação á ciência e a insuficiência das atuações governamentais destinadas á sociedades. Assim, é exposta de forma visível, que ações precisam ser desenvolvidas para que a evolução dos problemas sejam erradicadas.”
Apresentou o problema, a tese e os fios soltos. Inverteu essa ordem, né, e aí quebra a ideia de “fios soltos”, que são essas antecipações de argumentos – não sei se ocês chamam assim -, e que serviriam de “costura” pro desenvolvimento. Texto, têxtil, tecido. A ideia é você conseguir puxar pelo menos um dos fios no segundo parágrafo. Isso daria mais sentido à pausa de dois-pontos que você deu no meio da introdução também – digo que, para ler, ficaria mais agradável, mas é questão de gosto e não desconto exatamente pontos no Enem.
Sobre a norma culta do 1º parágrafo:
– Através: costuma-se o indicar o uso do “por meio de”, já que através é um termo que indicar “passar de um lado pro outro”, é um termo mais da física, essa coisa de “atráves dos tempos”, atravessar. Apesar do uso comum em nossa língua, recomenda-se evitá-lo.
– E/ou: se tanto as mídias sociais quanto as mídias televisivas mostram os desafios, qual seria a pertinência do “ou” na frase?
– Vem enfrentando: guarde o gerúndio para substituição do “queísmo”. Quando couber o verbo no presente (enfrenta), opte por este.
– Exposta: cuidado com as ordens indiretas que constrói, você perde o sujeito dos verbos, esse aqui sequer tinha sujeito, e aí fica impessoal, na forma masculina.
– De forma vísivel: não sei você concorda, mas eu penso que é redundância, pois o significado de “expor” é “pôr pra fora”, e só se põe para fora porque se quer tornar visível.
– Virgula antes do “que”: se a intenção é destacar o “de forma vísivel”, deve-se separar a expressão inteira com vírgula, porque a intenção seria destacar a locução adverbial deslocada – a vírgula é opcional, mas o meio-termo não existe, destaque tudo ou nada.
– Evolução… sejam erradicadas: quem é o sujeito da locução verbal mesmo?
—————————————————————- 2º parágrafo
“Em primeira análise, é válido reconhecer que os desafios presentes no panorama supracitado, são capazes de limitar a evolução da própria sociedade. Acerca disso, é pertinente trazer ao argumento, o discurso do filosofo Juergen Habermas, na qual ele defende a capacidade do bem-estar social. Todavia, em meio a críticas desenvolvidas pela sociedade em relação à ciência, os desafios no que tange a manipulação de informações e/ou comportamentos, traz como consequência a disseminação de fake News, tendo como alvo á ciência. Na sequência, é necessário destacar que ações precisam ser desenvolvidas.”
Aqui houve uma continuação da apresentação, seria apontado como um parágrafo expositivo. A função do segundo parágrafo já é argumentar. Quando você pontua aquelas duas causas para a rise, o que se espera do texto é que ele traga um parágrafo para cada uma das duas, e eu vi que você optou por reunir esses dois argumentos no terceiro parágrafo. Vou colocar da seguinte maneira: você precisa comprovar a existência da crise ou precisa comprovar que “ações precisam ser desenvolvidas”? Fake news realçam a importância/pertinência do tema, dariam uma apresentação de tema até mais interessante que a tradicional – pela qual você optou. Aqui você passa a sensação de que você mesma não se satisfez com a Introdução que fez, e acaba ocupando espaço que era pra desenvolver argumentos. Minha recomendação é que estude maneiras criativas de apresentar/contextualizar o tema, para que não sinta falta de destacar a importância do debate a que se propôs escrever.
– Os desafios, são capazes: cuidado com a vírgula separando o sujeito relativamente distante do verbo.
– Trazer, o discurso: mesma coisa, agora é vírgula separando o verbo do objeto.
– Filosofo: filósofo, acho que você sabe, né?
– Juergen: Jürgen.
– Na qual: no qual, o “qual” se refere a “discurso”, palavra masculina.
– Os desafios no que: faltou uma vírgula antes do “no que”, é o aposto explicativo que se separa como um todo.
– No que tange a: coloque crase sempre que houver o “no que … a”; por mais que não haja erro nesse caso por poder supor a inexistência do artigo “a”, é legal demonstrar ao corretor que sabe usar a crase.
—————————————————————- 3º parágrafo
“Outrossim, é incontestável que os aspectos governamentais, assim como, as criticas desenvolvidas pela sociedade em relação à ciência, estejam ligados entre os principais causadores do problema. De acordo com o artigo 3 da constituição brasileira, em sua conjuntura de leis garante a construção de um país justo, livre e solidário. Entretanto, fora da ficção, devido à omissão do governo no desenvolvimento de ações que visem o bem-estar do país, surge como consequência, a exposição em alto nível de informações falsas e a ausência de conhecimento contextualizado no meio da sociedade. Sendo necessária, primeiramente, a criação de ações que partam do Governo, vindo com finalidade reverter tais problemas.”
Aqui você tinha uma árdua missão de explicar/desenvolver a sua opinião de que a crise da ciência é culpa da insuficiência o governo (demonstrar essas insuficiências: suas causas e seus efeitos) é culpa também das críticas (toda crítica à ciência é fruto de fake news e desinformação?).
Eu acho que aqui ficou devendo, talvez pela necessidade que você sentiu de citar Habermas, de citar a Constituição (aliás, adoro ler o artigo 3º aqui, muita gente cita o artigo 5º, mas o 3º encaixa bem melhor no estilo dos temas do Enem), mas vê que o texto está meio bagunçado? Raciocínio dedutivo é suficiente, exploração de causas e consequências dá nota tão alta quanto a estratégia de argumento de autoridade, o repertório sem função organizadora não é tão útil, a nota no Enem se dá quase que exclusivamente pela estrutura, eles mandam um manual com as competências porque valorizam essa estrutura! Sua última redação ficou ótima em relação à forma, não perca essa organização por ansiedade de citar uma ideia diferente. Isso aqui vai na contramão de quase tudo que você por aí, mas definitivamente a mediocridade não é combina com você.
Enfim…
– Incontestável: já falei na redação passada que você tem que cuidar dessas expressões rígidas, cadê a humildade?
– Assim como, as criticas: não tem regra nenhuma que explique essa vírgula, e críticas tem um acento que eu imagino que você saiba.
– Estejam: subjuntivo denota incerteza, você não quer tratar de incertezas na sua argumentação, certo? Aspectos estão.
– Ligados: essa palavra aqui era completamente dispensável e passa a impressão de “encher linguiça”.
– Artigo 3; do 1º ao 9º artigos constitucionais, nós sempre citamos como número ordinal. Lembre sempre do “quinto constitucional”.
– Constituição: pra denotar a diferença entre o verbo “constituir” e a Carta Magna, escreve-se com letra maiúscula.
– Leis garante: faltou vírgula entre essas duas palavras, aposto se destaca como um todo, vírgula nas duas pontas!
– Surge como consequência: vírgula antes do “como”, é locução adverbial deslocada.
– Sociedade. Sendo: esse gerúndio aqui introduz uma oração subordinada, ela não pode ser separada por ponto final, tem que estar ligada à oração principal.
—————————————————————- 4º parágrafo
“Em síntese, faz-se necessária a intervenção pontual do problema. Logo (1) é dever do Ministério da Ciência, (2) atuar através do desenvolvimento de projetos que (3) através das redes sociais, apresentem como objetivo base, (4) expandir a real importância da criação da ciência para o mundo, contendo em seu interior informações e artigos verdadeiros destinados à população. Em seguida, é responsabilidade do Governo brasileiro, (5) desenvolver programas que (6) através das mídias comunicativas, apresentem como objetivo, (7) expandir (8) em alto nível, o poder da comunicação entre os órgãos públicos, trazendo como base, (9) a modificação dos variáveis desafios que estão presente na ciência e na sociedade. Desse modo, será possível observar uma verdadeira construção civil e moral no país.”
Eu não sei quem foi que inventou que é necessario escrever duas propostas no Enem, não há qualquer indicativo de que há essa necessidade, a nota da proposta não aumenta, elan ão fica mais detalhada com duas propostas. Essa ideia de que é pra colocar uma segunda proposta vem da imaginação de professores que dizem que se o corretor não pontuar a primeira proposta, pontuará a segunda. Meu, num tem sequer um “proposta(s)” no edital do Enem, e aí tu ocupa um espaço enorme que serviria tanto à argumentação quanto ao detalhamento da sua proposta oficial (você não tá pra resolver o problema, você tá dando uma ideia, uma sugestão, um caminho inicial, uma proposta!), e esse lance de duas propostas fica ainda mais estranho quando você cita uma segunda proposta menos detalhada, menos trabalhada, que a primeira! Ora, se você mesma sabe que a primeira proposta é melhor que a segunda, não faça a segunda, você vai receber a nota pela proposta do mesmo jeito! A proposta mexe só 200 pontos; a argumentação mexe com a competência 2, a 3 e, majoritariamente, a 4. O Enem não é nem louco de exigir duas propostas nesse espaço tão pequeno, a não ser que mude o estilo de dissertação para “dissertação-propositiva”. Enfim, desculpa o desabafo, senti esse senso comum atacano o seu texto agora. Da proposta se espera umas 6, 7 linhas…
Esse parágrafo teve muito erro de pontuação, é um parágrafo complicado de pontuar porque quase que implora uma frase direta. Coloquei um número após cada erro de omissão ou comissão de uso da vírgula, por motivos que eu acho que já expliquei e aos quais você precisa dar uma ênfase em seus estudos! A maioria dos erros foi na segunda proposta, importante ressaltar.
Outro problema aqui foi o uso dos “através”, em três oportunidades. Na primeira, poderia ser substituída por “atuar NO desenvolvimento”; na segunda, “projetos que, pelas redes sociais”; na terceira pode ficar como está, o “atravessar” está correto quando usamos a mídia ou qualquer tela que passe a impressão de viagem do mundo virtual ao mundo real.
Por fim, objetivo-base tem hífen e “em seguida” não traz a deia de adição que, nesse caso, imagino que era a sua intenção. Inclua “além disso”, “ademais” ou “paralamente” nessas situações de simultaneidade.
—————————————————————- Minhas conclusões
Uma coisa que eu não falei na última correção é que eu admiro muito a tua disposição pra ajudar os seus colegas e acho que você merece as correções mais detalhadas possíveis. Isso aqui pode ter ficado massante, mas essa plataforma não me fornece uma possibilidade de somente colorir e receber dúvidas sobre eventuais incompreensões suas sobre o que corrigi. Peço desculpas se ficou puxado, mas você merece evoluir, por tudo o que eu já vi de você.
Não quero dar nota, eu tentei prestar atenção em todos os erros e levei um tempo corrigindo, notei muito mais que um corretor Enem notaria em 5 minutos, mas já que pediu…
C1: 120. Erros reiterados de pontuação, outros sobre o “através”, mais outros pequenos. Você tem uma boa escrita, não pode perder esses pontos bobos.
C2: 80-120. Vejo um corretor apressado te dando até 160 aqui, mas se ler e quiser te entender, vai perceber que houve uma certa insuficência na argumentação e na precisa dimensão que o tema tem.
C3: 80. Fiquei perdido, a Constituição não tá tocando no argumento, Habermas também pouco explorado, tô meio exigente, sou do Direito.
C4; 160. É o seu ponto forte, mas essa competência é afetada pela coerência, como conectar frases que não estão com uma relação muito clara entre si? O repertório é qualificado.
C5: 120. Teve proposta, teve detalhamento, mas cadê a conexão com as autoridades que o texto trouxe: envolvimento com a Constituição ou com uma recomendação de Habermas? A resposta disso aqui seria a conexão com o fim e com o porquê que a proposta persegue.
A nota não é o importante. O importante é entender a estrutura, e eu imagino o estresse que foi escrever novamente sobre esse tema que não está bem encaixado com o Enem, que não traz textos de apoio que organizam o seu pensamento. Parabéns pelo empenho, eu nem tentaria refazê-lo. E, sim, peguei pesado, a nota dos outros deve ser mais proporcional ao Enem.
taissakkk
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa (160)
2.Compreender o tema e não fugir do que é proposto(200)
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista(80)
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação(160)
5. Respeito aos direitos humanos(200)
Acho que você poderia melhorar em alguns pontos coesivos como quando você fez uma mini conclusão no seu parágrafo de introdução(acho que não era necessário).No segundo parágrafo você falou sobre o discurso do Habermas, porém achei que o trecho ficou vago e deslocado o que não teve muita coesão com o resto de parágrafo o que faz com que a pessoa que lê não intenda a relação entre o discurso e as críticas desenvolvidas pela sociedade em relação à ciência.Achei que o terceiro parágrafo teve mais a ver com o que você queria propor no segundo parágrafo do que com o mesmo.E por fim o parágrafo de conclusão poderia ter apenas um repertório e você poderia investir mais no detalhamento