A crise sanitária da Covid-19 apenas confirmou a desigualdade social brasileira. Uma vez que o isolamento de uns eram no “home office”, enquanto outros no “bus office” para ir ao trabalho. Tal situação é marca da inércia estatal em regular as relações particulares e em oferecer meios para o bem-estar social, aliado ao aspecto de um Governo que se preocupa somente com a eleição(reeleição).
A completa inércia estatal não é marca, exclusiva, do momento atual. Segundo Thomas Hobbes — pensador contratualista — o homem é lobo do homem, e o Estado deve agir de forma que não haja o caos. Depreende-se que o Estado brasileiro não cumpre seu papel, pois os serviços básicos estão no limbo, a saúde brasileira está aos cacos (destaque recente para a falta de óxigenio no Amazonas), e o transporte público, geralmente lotado, isso quando existe transporte.
Outro ponto, que agrava o problema, é a preocupação do governantes, somente, com a reeleição. Isso pode ser visto nas diversas manobras, uma com grande evidência é o chamado “orçamento fantasma” que, por meio de um relator, repassa verbas para os projetos de “alguns” parlamentares, isso sem nenhum tipo de registro e de forma desigual. Por esse viés, observa-se que tal ação, descaradamente, fere os princípios firmardos em constituição, publicidade e isonomia, e é uma clara ferramente de compra de parlamentares.
Por todos esses aspectos, é necessário por parte do Supremo Tribunal Federal, protetor da Carta Magna brasileira, use seu poder para combater as ilegalidades do Governo. Resta ainda que a população no ano de 2022 não repetita no erro atual, nem em antigos erros, e que por meio voto exerça seu poder.
Keziasouza89
Olá.
O assunto do seu texto é pertinente, mas notei a falta de informações no início do texto. Assim, seria interessante desenvolver ainda mais esta parte para facilitar a compreensão do problema apresentado. Dito isto, também notei à ausência de um ponto de vista imparcial seu sobre as informações reveladas no primeiro parágrafo.
Além disso, faltou uma melhor discussão sobre o problema destacado em seu texto: o aumento da desigualdade social e suas consequências na pandemia, além do descaso do Estado com a população mais vulnerável devido aos interesses individuais dos líderes políticos, do país, que se opõem aos coletivos.
No segundo parágrafo, a referência de Hobbes usada foi interessante. No terceiro, o exemplo do “orçamento “fantasma para reforçar a argumentação também foi bom.
Por fim, no último paragráfo, a proposta de intervenção é relevante, mas faltou falar melhor sobre como os cidadãos podem tomar mais consciência de seus votos para evitar que lideres políticos individualistas conquistem Poder e contribuam para o aumento da desigualdade social na sociedade brasileira.
Nota com base nos critérios de redação do ENEM:
160 competência 1
160 competência 2
160 competência 3
120 competência 4
120 competência 5
Total: 720.