A relação dos neuroestimulantes com os jovens brasileiros

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O uso excessivo da Ritalina (medicamento estimulante do sistema nervoso central), tornou-se comum entre os estudantes brasileiros, por auxiliar a obter mais foco nas atividades. Sendo assim, a pouca discussão sobre o assunto e a alta pressão social tornam-se fatores influentes para o desenvolvimento da problemática. Em decorrência das consequências que não só a Ritalina, mas também outras pílulas neuroestimulantes podem causar na vítima, a situação mantém-se preocupante e carente de uma atenção governamental.

À vista disso, nota-se que a falta de diálogo sobre o uso de neuroestimulantes nas instituições educacionais, ocasiona interferência na saúde dos jovens, podendo levar até mesmo ao vício. Ainda não bastante, é observável que no Brasil não há um recurso que disponibilize o conhecimento a respeito das “pílulas da inteligência” mantendo assim, a juventude em uma situação onde o conhecimento é possível, mas não é ofertado, contraposta perante o filme “Matrix”, onde há a opção de se ter sabedoria sobre sua escolha. Destarte, conclui-se que o baixo ou até mesmo nulo falatório sobre esse assunto é fator colaborativo para o vício na faixa etária dos jovens.

Outrossim, a pressão social exercida sobre o jovem é intensamente preocupante, já que o excesso da mesma ocasiona escassez de um apoio acolhedor contra a automedicação para auxilio das vítimas (adolescentes). Decorrente disso, o livro “O mau começo”- Daniel Handler, revela em sua obra a cominação do Sr. Olaf exercida sobre jovens Baudelaire, pressionado-os em suas decisões e deixando-os doentes mentalmente. Fora da ficção, na realidade brasileira há uma imensa semelhança, pois a falta de um apoio, tanto familiar quanto social, atinge a mentalidade jovem fazendo com que sintam-se necessitados de algo que os deixem “ativos”(medicamentos neuroestimulantes). Por isso, vê-se que a sociedade e a família também são responsáveis pela problemática.

Com isso, é plausível citar que a dificuldade relacional entre os jovens e os medicamentos neuroestimulantes necessitam de uma atenção eficiente. Logo, é dever do Ministério da saúde, inserir o assunto relatado nas matérias escolares ( biologia, sociologia e atualidades), acrescentando palestras e divulgações nas redes sociais (Instagram e Facebook) para garantir o alcance de um público maior e também a conscientização juvenil sobre os malefícios do consumo de neuroestimulantes em excesso. Dessa maneira, a nação brasileira tornar-se-á conscientizada e saudável.

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1 Correção

  1. Oi, tudo bem? Vou corrigir sua redação parágrafo por parágrafo para facilitar minha correção e o seu entendimento dela, vou corrigir com base nas competências do Enem, lembrando aqui que não sou nenhuma profissional e estou dando apenas minha opinião!

    1° parágrafo: Embora apresenta a estrutura básica da introdução e uma abordagem do que será apresentado na redação, senti falta de algumas coisas como uma alusão inicial (um filme ou livro) e as consequências desse consumo excessivo de remédios, além disso notei um pouco de confusão na construção do parágrafo; da definição do que é Ritalina e para que é utilizada , você já parte para os fatores influentes e para a finalização do parágrafo sem haver uma comunicação entre esses períodos, comprometendo a fluidez do texto.

    2° parágrafo: Uma boa argumentação, ótima fluidez e relação com o tema, minha única alteração seria no lugar de utilizar Matrix, buscaria por um filosofo ou sociólogo que falasse um pouco sobre esse questão, talvez Zygmunt Bauman que fala sobre as “instituições zumbis” (como a instituição mantem sua forma mas perde sua função social) justamente por a escola não corroborar para a formação do individuo e sua alienação quanto ao assunto.

    3° parágrafo: Novamente uma ótima argumentação, não tenho nada para apontar aqui.

    4° parágrafo: Uma conclusão muito bem feita, apresenta o agente, a ação, como deverá ser executada, detalhamento e a consequência dessa intervenção.

    Nota:
    Competência 1: Dominar linguagens: Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa. —- 160
    Competência 2: Compreender fenômenos: Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. —- 200
    Competência 3: Enfrentar situações-problema: Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações problema. —- 180
    Competência 4: Construir argumentação: Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. —- 200
    Competência 5: Elaborar propostas: Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. —- 200

    Total: 940

    Parabéns!!

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