A realidade sobre o trabalho escravo moderno

A carga horária de trabalho máxima permitida de acordo com a CLT é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. O que ocorre com assiduidade dentro das grandes empresas no brasil é o excesso de serviço para serem exercidos em poucas horas.

De modo geral, o trabalho industrial está a beira de ser considerado um trabalho escravo, de modo que influencia na carga horária dos funcionários, que acaba ultrapassando sua jornada de trabalho por ainda não ter terminado suas tarefas previstas. Para isso, existe a chamada “hora extra”, um valor que deveria ser pago a mais no final do mês para aquele funcionário que precisou expandir sua jornada em um determinado dia. O que ocorre no Brasil é  que a maioria das grandes empresas não cumpre esse trato, ou até mesmo por ingenuidade do funcionário de não saber a existência desse ganho. Muita das vezes o contrato de trabalho do contratado não permite o exercício da hora extra, porém as atividades são de grande quantidade que de tal modo o funcionário obriga a si mesmo a permanecer no trabalho após o termino do seu expediente, para não deixar de cumprir o seu serviço e não ser chamado atenção por não dar conta.

Vale citar que não existe só a carga horária abusiva proposta pelos empregadores, também pontua-se o trajeto que o trabalhador faz de sua moradia até o trabalho, geralmente utilizando o transporte público, a deriva de várias situações hostis, sendo ela, a longitude do local de trabalho, trânsito, lotação, entre outras. Todas essas situações adversas causam cansaço psicológico e físico no trabalhador, assim chegando já cansado no trabalho por seu trajeto extenso. Tal forma faz com que a mente dos trabalhadores já estejam repletas de pensamentos negativos em relação a seu emprego, pela falta de recurso, salário baixo e grandes jornadas de trabalho cansativas, mas mesmo assim continua no emprego passando por situações abusivas por medo de não conseguir algo melhor.

Ao contrário dos séculos passados, hoje em dia há leis trabalhistas e fiscalizações, o que pode-se fazer para melhorar a qualidade de vida das pessoas em seus trabalhos é o aumento das fiscalizações nas empresas, se possível diretamente com o funcionário para que o mesmo possa expor as irregularidades do seu local de trabalho, a partir dessa fiscalização caberia ao ministério do trabalho  julgar se esse funcionário consegue dar conta do serviço ou se precisa dividir a tarefa, se sim, dessa forma contribui para o aumento de empregos na região. O incentivo para os contratantes darem preferencia para as vagas onde o candidato mora próximo ao trabalho, ou mesmo incluir vans ou transportes privados da própria empresa para aqueles que residem longe, por último a disponibilização de psicólogos e planos de saúde obrigatórios para a avaliação da saúde mental e física do funcionário em relação ao seu trabalho.