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A QUESTÃO DOS DESAPARECIDOS NO BRASIL

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No filme “Enola Holmes” da Netflix, a personagem Enola sai em busca da sua mãe desaparecida, uma vez que as autoridades foram negligentes com o caso. Fora da ficção, a realidade brasileira caracteriza-se com a mesma problemática quando se diz respeito ao desaparecimento de pessoas. Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de uma grave adversidade, em virtude do descaso do Estado e da omissão midiática.

Em primeira análise, o descuido do Governo com o sumiço de indivíduos, mostra-se como um dos desafios à resolução desse empecilho. A Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU em 1988, garante a todo cidadão o direito à segurança e bem-estar social. Porém, o poder público não cumpre com esse direito fundamental, pois ainda é comum que muitas famílias vão à procura dos seus entes por conta própria, assim como foi citado o fato da jovem Enola. Além disso, o número de Desaparecidos no ano de 2020 foi de 62.587 segundo o G1, mostrando-se mais uma vez que o sistema governamental ainda é falho nesse sentido.

Sob essa lógica, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa, determina seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não tem acesso à informação séria em relação a desaparição desses sujeitos, sua visão será limitada, pois não há como ajudar famílias que sofrem com esse infortúnio sem saber da real situação, já que a mídia não propaga informações constantes sobre esses acontecimentos.

Sendo assim, medidas estratégicas devem ser feitas para alterar esse cenário. Com isso, o Governo Federal por meio da mídia, como: redes sociais, programas de tv, rádios e jornais, devem disseminar informações dos Desaparecidos com o objetivo de informar a população sobre esses eventos e conseguir apoio para as buscas. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.

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4 Correções

  1. O texto ficou ótimo, só algumas considerações:
    É sempre bom especificar o problema do qual se fala, por exemplo, no desenvolvimento 2 “Sob essa lógica” que lógica?, mesmo que a gente já saiba o tema é importante deixar claro.
    Na conclusão, “Contudo” não é uma boa conjunção para concluir, “Portanto” ou “Conclui-se que” ficaria melhor.
    Você escreve bem, o texto está muito bom

    Rt

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  2. Olá, kelianecf!
    Em geral, sua redação está muito boa. Completando o que já foi falado por outras pessoas nas demais correções, o seu último parágrafo apresenta alguns erros na escrita, que podem te prejudicar muito, ainda mais quando se fala no Enem.
    Ele, de forma correta, deveria estar assim:

    “Sendo assim, medidas estratégicas devem ser feitas para alterar esse cenário. Com isso, o Governo Federal, por meio de redes sociais, programas de tv, rádios e jornais, deve disseminar informações dos desaparecidos, com o objetivo de informar a população sobre esses eventos e conseguir apoio para as buscas. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.”

    Espero ter ajudado! :)

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  3. Introdução: A introdução está muito boa, parabéns.

    D1: Esse último dado não foi muito agregador. Além disso, por que os direitos constitucionais não funcionam, nesse caso? Por que o governo não garante para os desaparecidos, ou por que as pessoas que buscam estão expostas ao perigo? O problema não é o entendimento do leitor, mas sim que você deixou a causa e a consequência implícita, e isso não é vantajoso no enem.

    D2: Faltou o tópico frasal no segundo parágrafo. Seria melhor escrevê-lo e, após, começar o “sob a lógica do pensador…”. Ademais, você não conectou a tese na frase de fechamento.

    Intervenção: ”Contudo” é conjunção adversativa (igual a ”mas”), ou seja, não vai para o começo desse parágrafo em específico (os outros geralmente também não, mas vai saber né). Além disso, o ”meio” é o que vai transportar os fatos até as pessoas, então não acho que, nesse contexto, plataformas se qualificariam como esse conceito.

    A minha sugestão é estudar os conectivos (pega uma tabela pronta na internet e vai usando), a intervenção (elementos e etc) e, principalmente, ler muitas redações nota mil, pra pegar bem a estrutura :)

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  4. O texto ficou ótimo, só algumas considerações:
    É sempre bom especificar o problema do qual se fala, por exemplo, no desenvolvimento 2 “Sob essa lógica” que lógica?, mesmo que a gente já saiba o tema é importante deixar claro.
    Na conclusão, “Contudo” não é uma boa conjunção para concluir, “Portanto” ou “Conclui-se que” ficaria melhor.
    Você escreve bem, o texto está muito bom

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