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A questão dos atletas paraolímpicos no Brasil

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Promulgada em 1988, a Constituição Federal brasileira assegura o direito à prática esportiva para todos os indivíduos. No entanto, no Brasil hodierno, é indubitável que os atletas paraolímpicos não são assistidos de maneira efetiva. Desse modo, convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pelo baixo patrocínio, mas também pela negligência governamental.

Em primeira análise, é inquestionável que, em relação ao atletas olímpicos, os atletas paraolímpicos possuem incentivos financeiros irrisórios. De fato, tal situação corrobora a tese da Indústria Cultural, do filósofo Theodor W. Adorno, a qual afirma que a mídia é uma ferramenta de obtenção de lucro. Assim, o pouco engajamento do público aos eventos esportivos paraolímpicos, por exemplo, faz com que se tenha baixo investimento dos patrocinadores na categoria, uma vez que seu retorno financeiro é inferior ao dos eventos olímpicos, colaborando, consequentemente, para a insuficiente participação dos campeonatos esportivos paraolímpicos nas mídias digitais.

Além disso, a passividade governamental agrava o imbróglio. Nesse sentido, segundo o psicológico A. Maslow, na teoria das “Hierarquia das Necessidades”, diz que a prática esportiva é imprescindível para o alcance da autorrealização humana. Contudo, ocorre que a realidade do Brasil destoa do ideal de Maslow, pois o Governo não investe de forma eficaz na categoria dos esportistas paraolímpicos, o que contribui para a inviabilização da formação atlética desses indivíduos, tornando-os, dessa forma, frustrados profissionalmente.

Infere-se, portanto, que o Brasil é omisso na questão de prestar assistência aos atletas paraolímpicos nacionais. Por isso, urge que o Ministério da Cidadania, em parceria com as Secretarias do Esporte de todas as unidades federativas da União reserve, por meio de lei criada pelo poder Legislativo, horários na mídia que sejam destinados à apresentação de campeonatos paraolímpicos ao público, a fim de, a longo prazo, aumentar o interesse social pelos esportes paraolímpicos e, por conseguinte, acentuar os investimentos destinados à categoria. Somente assim, a Constituição Federal brasileira de 1988 será plenamente respeitada.

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3 Correções

  1. Olá
    Redação boa!!!
    Dicas: tente fazer um espelho, introdução e conclusão de mesmo tamanho, desenvolver o D1 e D2 com 8 ou 9 linhas.
    D1: é inquestionável que, (tira essa vírgula, já errei por isso)
    Seus desenvolvimentos estão lindos, parabéns, bem argumentativos, seu ponto forte !
    A proposta de intervenção ficou longa quando vc falou da ação, então indico que separe ação e agente, ponto final para colocar meio+detalhamento, outro ponto para comentar finalidade e fechar de modo cíclico
    Não sei dar nota, então adorei sua redação, serve de exemplo esse vocabulário!

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  2. Olá! Vou corrigir seu texto por competência e depois com a nota final!
    C1 – Cuidado com períodos muito longos! No segundo parágrafo o último período ficou muito extenso. Cuidado com o “queísmo”, a repetição de “que” na redação. NOTA: 180 PONTOS.
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    C2 – Achei super válido as visões de mundo utilizadas! NOTA: 200 PONTOS.
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    C3 – NOTA: Texto muito bem estruturado e com um ponto de vista claro e objetivo. NOTA: 200 PONTOS
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    C4 – Os conectivos foram bem empregados, no caso sua coesão textual ficou muito boa, entretanto no 2° parágrafo é colocado uma palavra em gerúndio: “…colaborando..”, nas redações evite sempre o gerúndio, pois para o corretor isso é visto como falta de gramática sua em não empregar um conectivo no lugar do gerúndio. Conectivos bem trabalhados! NOTA: 180 PONTOS
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    C5 – Na conclusão não encontrei a solução de proposta do segundo problema citado no terceiro parágrafo, apenas o da mídia, embora tenha juntado a resolução do governo com a mídia acho que faltou resolver o segundo problema.Entretanto o primeiro problema foi muito bem resolvido. NOTA: 140 PONTOS
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    NOTA FINAL: 900 PONTOS
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    Considerações finais: Redação bem escrita, parabéns! Esses erros foram só alguns detalhes, com certeza se continuar escrevendo e treinando chegará na nota máxima.

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  3. 1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa = 200
    2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto = 200
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista = 200
    4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação = 160
    5. Conclusão = 200

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