Em 1940, ocorreu um processo de modernização agrícola , que alterou a estrutura agrária globalmente: a Revolução verde. Contudo, apesar de ter ajudado a aumentar a produção urbana, cresceu também a quantidade de agrotóxicos utilizados no Brasil, algo completamente danoso para nação. Sob essa ótica, a solução deste problema pressupõe que se combata os danos que a revolução trouxe à saúde e ao meio ambiente.
Diante desse cenário, várias doenças e problemas de saúde é resultado do uso de defensivos tóxicos, na agricultura. Assim como mostra o documentário “O veneno está na mesa”, que denuncia a prática do uso de agrotóxicos, onde ao invés da população estar consumindo alimentos, que na tese deveriam ser saudáveis, na verdade, é o que está prejudicando o bem-estar da sociedade. Nesse sentido, a facilidade ao acesso e a liberdade de poder consumir legume, verdura, vegetal, fruta ou qualquer produto que contenha algum desses alimentos, que a revolução verde proporcionou à nação, com o uso de produtos químicos para o controle de pragas, essas comidas estão virando um veneno à vitalidade humana – causa infertilidade, câncer, intoxicação aguda entre outros. Ademais, é inaceitável que a lei maior – Governo e os Ministérios – permita que tal fator continue acontecendo, pois como mostra no documentário, está explícito o quão mal faz a um indivíduo o contato com tal agrotóxico.
Outrossim, vale ressaltar, que embora a Carta Magna assegura o direito de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, o Brasil continua distante de alcançar tal realidade, principalmente por conta deste recorrente uso de defensivos químicos que afeta à natureza. Sendo assim, a utilização dos agrotóxicos na produção urbana põe em risco a biocapacidade do planeta, porque os produtos que servem para lidar com as pragas – raticidas, herbicidas, inseticidas, entre outros – se espalha em todo o ambiente, afetando o solo, ar e água, além de causar a morte de plantas e animais, ou seja, é um veneno, assim como afirma o documentário “O veneno está na mesa”, então o direito assegurado na Carta, não é uma verdade garantida no Brasil. Dessa forma, é incoerente que a nação “verde” seja marcada pelo desrespeito e pela indiferença aos recursos do meio ambiente que orientam a cor da bandeira nacional.
É evidente, portanto, que a questão do uso de agrotóxicos no Brasil, seja mitigado. Para isso, o Ministério da Agricultura deveria promover a agroecologia em conjunto com a agricultura familiar, ensinando a criar e manejar as hortas orgânicas com defensivos naturais, com a utilização da hidroponia em específico, que é uma prática sustentável inclusive, dando jus a Carta Magna e continuando a evolução verde sem afetar a população. Logo, para alcançar maior número de pessoas, o Ministério precisa alertá-las sobre o tema, os riscos e os meios de coibi-los, por meio de campanhas, ONGS, palestras e a utilização da mídia, a fim de melhorar a saúde de todos e proteger o ambiente, acabando ou diminuindo, o uso de agrotóxicos na sociedade brasileira.
A questão do uso de agrotóxicos no Brasil
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viniciusdemorais
Olá, boa noite!
Farei a correção. Desde já, informo que não sou corretor, mas, com base nas minhas experiências, tentarei ser o mais minucioso possível. Caso em algum momento eu pareça rude ou grosseiro, peço desculpas, pois essa não foi a intenção. Fiz uma análise um pouco criteriosa, conforme solicitado. Continue se dedicando, corrigindo e aperfeiçoando! Cada esforço te leva um pouco mais perto do seu sucesso. Desde já, desejo ótimos estudos e um excelente ENEM!
Análise:
A análise da redação revela um desempenho regular em algumas competências, mas também apresenta pontos positivos. Na Competência I, a estrutura sintática é regular, com alguns problemas de truncamento e erros gramaticais, principalmente na concordância e pontuação. O vocabulário é formal, mas pode melhorar em precisão, resultando em 120 pontos.
Na Competência II, a abordagem do tema é adequada e completa, com uso de repertório sociocultural pertinente, como o documentário “O Veneno está na Mesa”. No entanto, o uso do repertório poderia ser mais produtivo, o que justifica a pontuação de 160 pontos.
Em relação à Competência III, a redação apresenta informações pertinentes, mas carece de maior clareza e integração dos argumentos. A progressão das ideias precisa de mais fluidez, o que resulta em 120 pontos.
Na Competência IV, a coesão textual apresenta dificuldades, com conectores mal empregados e repetição excessiva, o que compromete a articulação das ideias. Ainda que haja tentativas de coesão, a organização poderia ser mais eficaz, justificando a pontuação de 120 pontos.
Por fim, na Competência V, a proposta de intervenção é válida e apresenta agentes e ações adequados, como a promoção da agroecologia. No entanto, o detalhamento dos meios de execução e os efeitos esperados poderiam ser mais desenvolvidos. A pontuação fica entre 160 e 200 pontos, dependendo da profundidade considerada pelo corretor.
Pontuação final: 680 pontos.
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Para ser mais detalhado (farei por competência e destrinchando cada uma delas):
A redação em análise será avaliada com foco na Competência I, que trata do domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. A avaliação considera a estrutura sintática e os desvios gramaticais, seguindo a matriz de referência.
A redação apresenta problemas relacionados ao truncamento de períodos, justaposição de orações e excesso ou ausência de elementos sintáticos. No caso do truncamento, ocorre quando frases são interrompidas ou organizadas de maneira que prejudicam a fluidez. Por exemplo, a expressão “Assim como mostra o documentário…” poderia ser reformulada para “O documentário ‘O Veneno está na Mesa’ mostra…”, melhorando a clareza e eliminando o uso problemático de uma conjunção subordinativa no início da frase. Além disso, frases como “onde ao invés da população estar consumindo…” também apresentam esse problema de início inapropriado, comprometendo a coerência sintática.
Outro problema recorrente é a justaposição de orações, como ocorre em trechos como “O veneno está na mesa, onde ao invés da população…”. Nesse caso, as orações deveriam ser separadas por ponto final ou reestruturadas para facilitar o entendimento do leitor. Essas justaposições são comuns em redações com nível de desempenho mediano e impactam negativamente a progressão das ideias.
O excesso de elementos sintáticos também é notável, como na frase “A solução deste problema pressupõe que se combata os danos que a revolução trouxe à saúde e ao meio ambiente”. Essa construção poderia ser simplificada sem perda de sentido, o que evitaria redundâncias e proporcionaria uma leitura mais fluida. O uso de expressões desnecessárias não só confunde o leitor, mas também compromete a clareza do texto.
Quanto à concordância nominal e verbal, observam-se erros significativos, como em “várias doenças e problemas de saúde é resultado…”. O verbo deveria estar no plural, pois o sujeito é composto. Outro exemplo é “que afeta à natureza”, onde a preposição “à” foi usada incorretamente, demonstrando um problema de regência. Esses desvios afetam a coerência gramatical do texto.
O texto mantém um registro formal, adequado ao gênero dissertativo-argumentativo, mas apresenta vocabulário impreciso em alguns momentos. Termos genéricos, como “várias doenças e problemas…”, poderiam ser substituídos por expressões mais precisas e específicas, o que daria maior riqueza ao conteúdo argumentativo. A precisão vocabular é fundamental para fortalecer a argumentação e evitar ambiguidades.
Competência I: Pontuação
Com base na análise da estrutura sintática, nos desvios gramaticais e no uso do vocabulário, a redação é classificada como apresentando uma estrutura regular, com falhas que comprometem a fluidez e a correção gramatical. A pontuação indicada para essa competência seria 120 pontos.
A Competência II avalia a abordagem do tema proposto e a estrutura dissertativo-argumentativa do texto. Nesse sentido, a redação discutiu os impactos dos agrotóxicos de forma completa e pertinente, associando o tema à Revolução Verde e seus efeitos no Brasil, principalmente no que se refere à saúde pública e ao meio ambiente.
A redação cumpre o que foi solicitado pela proposta, discutindo amplamente os efeitos negativos dos agrotóxicos no contexto agrícola e ambiental, demonstrando uma boa compreensão do tema. A introdução, desenvolvimento e conclusão estão bem definidos, sem tangenciamento. Assim, a abordagem é adequada e completa, cumprindo o objetivo de desenvolver o tema de forma coesa.
O texto faz uso de repertório sociocultural ao citar o documentário “O Veneno está na Mesa”, considerado legitimado e pertinente ao tema. No entanto, o uso desse repertório poderia ser mais produtivo, aprofundando a relação entre o documentário e os argumentos apresentados na redação. Além disso, a citação da “Carta Magna”, que garante o direito a um meio ambiente equilibrado, é pertinente, mas o texto não explora detalhadamente como essa legislação está sendo infringida ou como se relaciona com as políticas de uso de agrotóxicos. Essa falta de aprofundamento no uso do repertório diminui seu impacto argumentativo.
A redação apresenta uma boa estrutura dissertativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão bem proporcionais. Não há trechos embrionários ou superficiais, e cada parte do texto possui o tamanho adequado para desenvolver o tema de forma satisfatória.
Competência II: Pontuação
Considerando que a redação aborda o tema de forma completa, apresenta uma estrutura adequada e faz uso de repertório pertinente, mas que poderia ser explorado de maneira mais produtiva, a pontuação sugerida para a Competência II é 160 pontos.
A Competência III avalia a seleção, organização e interpretação de informações e argumentos. A redação seleciona informações relevantes sobre o uso de agrotóxicos e seus impactos, mas apresenta falhas na clareza e na integração dos repertórios.
O texto seleciona bem as informações relacionadas aos efeitos dos agrotóxicos, mas a integração dos argumentos e repertórios não é tão clara quanto deveria. Por exemplo, o uso do documentário “O Veneno está na Mesa” é apropriado, mas a redação depende excessivamente dessa fonte (usada tanto no segundo quanto no terceiro parágrafo), sem trazer outras perspectivas ou dados que poderiam enriquecer ainda mais a discussão.
O desenvolvimento dos argumentos apresenta algumas lacunas. Embora o texto discuta os malefícios dos agrotóxicos, faltam dados concretos ou explicações mais aprofundadas para sustentar os pontos levantados. A proposta de intervenção no final da redação é válida, mas poderia ser mais detalhada, trazendo informações mais precisas sobre a viabilidade das soluções sugeridas.
Competência III: Pontuação
Devido às falhas de clareza na organização e ao desenvolvimento um pouco insuficiente dos argumentos, a redação se enquadra em um nível que justifica a pontuação de 120 pontos na Competência III.
A Competência IV, que trata da coesão textual, avalia o uso adequado e diversificado de conectores e elementos coesivos. A redação apresenta alguns problemas de fluidez e repetição de conectores, o que prejudica a articulação das ideias.
Há problemas na articulação entre as partes do texto. O uso excessivo de vírgulas e a falta de conectores apropriados em alguns trechos comprometem a fluidez argumentativa. A repetição de termos como “agrotóxicos” e “veneno”, além de expressões como “legumes, verduras, vegetais”, poderia ser substituída por termos mais gerais ou sinônimos para evitar a monotonia e melhorar a progressão textual.
Competência IV: Pontuação
Dado o uso limitado de conectores e as inadequações na coesão, a redação é pontuada com 120 pontos na Competência IV.
Na Competência V, a redação propõe ações para solucionar os problemas discutidos, como a promoção da agroecologia e campanhas de conscientização. No entanto, faltam detalhes sobre a implementação dessas ações, como os meios de execução e os efeitos esperados.
A redação propõe ações concretas e identifica o Ministério da Agricultura como o agente responsável, o que é adequado. Contudo, o modo de implementação dessas ações não está suficientemente claro, faltando informações sobre financiamento, suporte técnico ou outros meios necessários para a realização das campanhas. Além disso, o efeito esperado das ações é mencionado um pouco de forma genérica, sem especificar claramente os impactos esperados.
Competência V: Pontuação
A proposta de intervenção é válida, mas carece de detalhamento e maior precisão. Por isso, a pontuação sugerida fica entre 160 e 200 pontos, dependendo da profundidade considerada pelo corretor.
Pontuação final: 680 pontos.
Samuel1818
Olá, Maria!
Não sou corretor, então irei corrigir com base nos meus conhecimentos.
Comentário: Gostei do seu texto, ele conversa bem com o tema, porém é muito longo. Pus no corretor e contou 489 palavras, coube na folha? Minha letra é pequena e faço 420 palavras na garra, imagine quase 500 rsrs… Enfim, vamos para a correção:
C1- 140pts; Sua gramática é muito boa, mas existem alguns erros visíveis que já tirariam 40 pontos, como:
• o pronome oblíquo ‘que’ (1° linha) depois de vírgula, não pode;
• ‘verde’ em letra minúscula com Revolução;
• no trecho “várias doenças e problemas de saúde é”, esse ‘é’ deveria ser ‘são’, pois está se referindo ao plural das palavras ‘doenças’ e ’problemas’.
O ENEM aceita no máximo 2 desvios gramaticais. Como já encontrei 3, você tiraria no máximo 160pts na C1. Coloquei 140pts porque existem outros desvios e um segundo corretor poderia dar apenas 120pts, e, fazendo a média, chegamos a 140pts na C1.
No mais, você escreve bem sim, sua ortografia é bastante correta, precisa melhorar em alguns pontos nas regras gramaticais como crase, pontuação e concordância.
C2- 200pts; Demonstra excelente domínio do tema! Não houve fuga e os argumentos conversam entre si.
C3- 160pts; Como dito antes, seu texto está muito longo, então peca um pouco na organização e na lógica de coesão e coerência. Tirando isso, você seleciona bem os fatos e demonstra ao leitor que tem boa base argumentativa. Sugiro escrever textos com períodos menores.
C4- 200pts; O uso dos conectivos está nítido e eles interligam parágrafos e períodos muito bem, a fim de dar uma sequenciação lógica às ideias do seu texto.
C5- 160pts; Pelo menos UMA das duas propostas deve conter os cinco elementos para fechar 200pts na C5.
Vamos analisar a proposta de intervenção I:
Agente: Ministério da Agricultura (40)
Ação: promover a agroecologia em conjunto com a agricultura familiar, ensinando a criar e manejar as hortas orgânicas com defensivos naturais (40)
Detalhamento: com a utilização da hidroponia em específico, que é uma prática sustentável inclusive (40)
Finalidade: dando jus a Carta Magna e continuando a evolução verde sem afetar a população. (40)
Faltou o MEIO. Você poderia apenas acrescentar “por intermédio de políticas ambientais” nessa proposta. Assim, sua proposta I teria os cinco elementos e fechava 200 na C5.
Agora, vamos analisar a proposta de intervenção II:
Agente: Ministério (40)
Ação: precisa alertá-las sobre o tema, os riscos e os meios de coibi-los (40)
Meio: por meio de campanhas, ONGS, palestras e a utilização da mídia (40)
Finalidade: a fim de melhorar a saúde de todos e proteger o ambiente, acabando ou diminuindo, o uso de agrotóxicos na sociedade brasileira. (40)
Faltou o DETALHAMENTO. Eu gosto de detalhar o Agente, mas vai de cada um. Nesse caso, eu faria assim: “o tal Ministério — por ser o órgão de maior hierarquia ambiental —,”, assim você terá um detalhamento na proposta de intervenção e os cinco elementos que pede na C5, fechando os 200pts.
Veredito:
C1- 140
C2- 200
C3- 160
C4- 200
C5- 160
Nota final:
860
Parabéns pela ótima redação! Por mínimos detalhes (na C5) você não gabaritou os 900pts, mas demonstrou ser capaz de produzir um texto 900+. Estude, pratique mais um pouco que você só tem a evoluir.