Tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência física e psicológica à nicotina, substância presente no tabaco. É inegável que tal paradigma é um problema de saúde pública e suas causas e consequências devem ser debatidas. Dessa maneira, a influência midiática na propagação de um discurso e de uma imagem fantasiosa do uso do tabaco acarretam a dependência precoce e os problemas de saúde advindos dela.
Em primeira análise, vale ressaltar que a fetichização do consumo de cigarros é arcaica. O uso de modelos padronizados em comerciais televisivos e filmes, no qual esse produto era apresentado como símbolo de status, charme e elegância induziu jovens a cada vez mais cedo utilizarem essa substância. Em 2011, o governo brasileiro proibiu propagandas televisivas sobre o cigarro, todavia, a indústria continua com estratégias para atrair consumidores, como a venda barata e de fácil acesso. Ademais, a influência advinda de familiares próximos, amigos ou ídolos que fazem uso do tabaco corroba a curiosidade e a falsa sensação de independência e liberdade aos adolescentes. Exemplo claro dessa realidade, é que cerca de 80% dos fumantes começam na juventude e adquirem doenças provindas do consumo na vida adulta, segundo a OMS- Organização Mundial de Saúde. Evidenciando assim que tanto a publicidade quanto as relações sociais induzem um sentimento de auto-afirmação que influência o consumo dessa substância nociva.
Em segundo plano, é fato que uma das mais notáveis consequências são as doenças provindas do vício em cigarros. Tanto fumantes ativos –aqueles que fazem o uso regular–, quanto os passivos –os que convivem com fumantes ativos–, podem adquir doenças como câncer, tuberculose, infecções respiratórias e impotência sexual. A exemplo, os dados do INCA- Instituto Nacional de Câncer, em que cerca de 150 mil mortes são computadas por ano no Brasil devido a esse vício. Em suma, a poluição tabagistica ambiental é um outro fator preocupante por ser uma das piores fontes de poluição, comprometendo a saúde tanto dos fumantes quanto dos que estão ao redor. Assim, é evidente que o tabagismo trás danos severos a saúde da população, pois além do vicio particular, o seu consumo trás igualmente danos externos ao coletivo.
Diante do exposto, é inegável que a atuação da mídia alicerçada aos paradigmas que reforçam a necessidade de estar incluído no espaço social induzem o consumo precoce de cigarro e seus malefícios. Dessa forma, cabe ao Ministério da Saúde aliado ao Ministério da educação levar as escolas campanhas socioeducativas, que utilizando-se de profissionais da saúde e de ex-fumantes possa oferecer depoimentos e informações para que os jovens e adolescentes entendam os perigos do consumo dessa substância. Além disso, o Governo Federal deve propagar de forma mais ampla informações sobre as redes de tratamento ao tabagismo oferecidas pelos SUS em que o atendimento gratuito e que oferece total suporte aos viciados pode auxiliar na luta contra a dependência oferecendo mais saúde a população.
pedrodantas17
Olá Natally, então, gostei muito da sua redação principalmente da conclusão, achei ela bem detalhada, o seu projeto de intervenção foi muito bem pensado. enquanto ao desenvolvimento, não tenho o que falar, tudo muito explicado e as estatísticas eram um gás a mais, só achei que a tese poderia ter um pouquinho mais de explicação, mas isso não é algo tão grave.