A questão do lixo no Brasil

Segundo a Constituição Federal de 1988 é dever do ser humano respeitar e preservar o meio ambiente. No entanto, tal prerrogativa não é verificada, de fato, na realidade brasileira, visto que o lixo provoca diversos danos ambientais, devido às ações antrópicas. Logo, cabe analisar esse impasse ligado ao destino inadequado de dejetos e ao consumismo exacerbado.

A princípio, segundo Paul Watson, co-fundador da Greenpeace, “inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. Entretanto, o que se observa é o contrário, visto que os indivíduos descartam em rios ou lagos, por exemplo, objetos que contêm plástico, ocasionando a morte de animais marinhos por asfixia. Dessa forma, é primordial que a concepção de Watson seja posta em prática, em prol das atitudes humanas não prevalecerem em detrimento da harmonia da natureza.

Outrossim, com a eclosão da Revolução Industrial, no século XVIII, houve a aceleração do consumismo. Hodiernamente, essa conjuntura persiste, mediante a persuasão industrial, a qual convence as pessoas a consumirem cada vez mais, o que resulta na produção exacerbada de lixo. Com efeito, isso culmina na liberação de gases poluentes e substâncias tóxicas, agravando o efeito estufa e a contaminação do solo.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para alterar esse cenário. Destarte, o Ministério da Educação deve promover projetos elucidativos, por meio de palestras, as quais serão realizadas em meios de comunicação, como rádio e televisão, e ministradas por ambientalistas que discorram sobre o descarte correto dos dejetos e o impacto do consumo exagerado. Espera-se, com isso, que os cidadãos brasileiros cumpram seu dever constitucional e viva harmonicamente com a natureza.