Em sua música ‘Racismo é burrice’, Gabriel O Pensador declara: ” A raiz do meu país era multirracial, tinha índio, branco, amarelo, preto”. Evidencia-se que essa perspectiva é efetiva no hodierno cenário brasileiro, visto que o Brasil atual é miscigenado e diversificado, porém quando o indígena migra para os centros urbanos em busca de melhores condições de vida se depara com o forte preconceito e discriminação. Sendo assim, hão de ser analisados tais fatores a fim de que possa líquida-los de maneira eficaz.
Primeiramente, é imprescindível destacar que essa falta de tolerância sofrida pelos índios decorre do processo de colonização do Brasil onde a cultura dos europeus se sobrepôs a identidade nativa. Dessa forma, muitos traços indígenas fora se perdendo e sendo desvalorizado. É admissível perceber que tais fatores colaboraram para o esquecimento da cultura indígena, além de contribuir para a disseminação do preconceito.
Outrossim, é imperioso pontuar que a discriminação vem acompanhado com zombarias, visto muitas vezes na televisão e nas redes sociais. Em virtude que transformam a cultura e a identidade indígena em fantasia e diversão. O site ‘Vice.com’ trás alguns relatos de indígenas que se posicionaram com respeito ao uso de fantasias, Yuninni Terena diz que utilizar os símbolos e as características indígenas é desrespeitoso, seria o mesmo que usar os elementos do cristianismo e sair para se divertir.
Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para abster-se de todo e qualquer tipo de preconceito, sobretudo racista. Como afirmava Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar a sociedade, sendo assim, instituições como o Serviço de Proteção ao Indío juntamente com o Ministério da Educação devem organizar palestras para pais e alunos nas escolas sobre o dever da desconstrução do preconceito. Em vista disso, podemos tentar incitar na sociedade o respeito e a valorização á cultura indígena.
AnaPaula1000Iniciante
A questão do índio no Brasil contemporâneo
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Letícia_asilva
Olá!
O tema da redação é bem abrangente, visando que possui um ponto de vista global, mas seria necessário especificar melhor sobre a condição de vida levada pelo índio, expor mais as causas e levar em consideração a vida em que ele leva atualmente em comparação com o passado, sendo assim, afirmar o que impede dele levar a mesma vida de antes, sendo assim, com exclusão desses pontos, sua redação ficou muito ótima!
Nota 700
Mirian Jaiane
O primeiro parágrafo inicia de forma clara, porém quando apresentada a tese, na ultima frase fica um pouco confusa, por não apresentar um agente mitigador do problema, e a construção da frase necessitar do mesmo para ter coerência, quem há de analisar os fatores para poder liquidá-los? Uma melhor construção da frase sem os verbos “haver” e “poder” liquidaria esse problema: é necessário analisar os fatores a fim de liquidá-los de maneira eficaz.
no segundo parágrafo, o uso do pronome relativo “onde” não agrega ao texto, devem ser substituídos por outros como “nos quais”, e não se pode esquecer que pronomes relativos em orações subordinadas como essa são sempre acompanhados de vírgula. “Dessa forma muitos traços indígenas fora se perdendo” o verbo não acompanha o plural da frase o certo seria “foram”.
No terceiro parágrafo, o verbo “visto” se refere a “zombarias”, portanto, deveria estar escrito “vistas na televisão e em redes sociais”. Na frase “O site Vice.com trás alguns relatos”, o verbo traz está escrito errado uma vez que nessa forma ele se torna um advérbio de localização não assumindo a função do verbo trazer associada ao site nessa oração. ( ele está de trás de você ; ele traz consigo um casaco). logo em seguida, há uma citação de um depoimento da índia Yuninni, uma escolha interessante parafrasear o depoimento ao invés de colocar aspas, o que faz confuso a próxima oração não ter indícios de manipulações linguísticas por parte do parafraseador: “diz que” utilizar fantasias indígenas é desrespeitoso, “e que ” seria o mesmo que…
a argumentação é coesa e os mecanismo linguísticos são variados e bem estruturados.
ademais, no ultimo parágrafo, há falta de aspas na citação de Nelson Mandela, e presença de linguagem coloquial “como afirmava Nelson” e há ausência de virgulas quanto a detalhação de quem, onde, o que, pra quem na proposta. No mais, proposta de intervenção, apesar de simplista, é detalhada e relaciona-se com texto.
competência 1- 80
competência 2 – 200
competência 3 – 160
competência 4 – 200
competência 5 – 200; Nota; 840
Maina
Olá Ana
Então , cuidado com os sinônimos que vc usa, as vezes dão sentidos diferentes. No primeiro parágrafo vc poderia substituir “hão” por “é necessário”. líquidá-los? Deu um sentido totalmente controverso aos argumentos defendidos, você poderia simplesmente substituí-lo por “erradicar ou eliminá-lo” . Vc também poderia defender de quanto a arte indígena é importante no Brasil e como isso colaborou para a etnia do brasileiro. Lembre-se que na proposta de intervenção deve ter detalhamento, use mais conectivos, ajuda na construção do texto. Minha nota seria 800
debora_g
Gostei muito da sua redação, apenas tome cuidado com o uso das palavras, o texto dissertativo argumentativo utiliza sim da norma-padrão da nossa língua, mas não pode-se ficar muito sofisticada, a ponto de ser de difícil compreensão em alguns aspectos. Lembrando sempre de deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema. Parabéns. Nota: 720
crenix
A introdução está ótima e aborda muito bem o tema, assim como a estrutura da redação também está boa, porém a conclusão é um pouco vaga, necessitando de um pouco mais de elaboração para a solução da problemática, com melhor especificação e profundidade, visto que esta proposta de intervenção é simplista.