De acordo com o revolucionário socialista, Karl Marx, “Até agora os filósofos se preocupam em interpretar o mundo. O que importa é transformá-lo”. O pensamento crítico do século XIX impulsiona a ideia de avanço, hoje em dia, no Brasil serve como reflexão para a questão de drogas, prejudiciais à sociedade. Além do contrabando afetar a politica e a economia do país, o tráfico de entorpecentes expõe a população até o perigo mortal. Logo, é inaceitável continuar a circulação de produtos ilegais.
Em primeira análise, os setores político e econômico da nação sofrem ao enfrentarem a comercialização de drogas. Um exemplo é a Guerra do Ópio, no século XVIII, quando o governo chinês queimou uma carga de alucinógenos ingleses. Esse marco, então, abalou as relações internacionais entre os países e, ainda, alterou o alto capital que seria gerado pelos traficantes. De maneira semelhante, essa questão se repete no Brasil, por exemplo, a série nacional “Aeroporto:Área Restrita” filma situações reais de pessoas que escondem mercadorias ilícitas nas malas. Assim, independentemente do continente, esse enriquecimento corrupto deve ser impedido.
Em segunda análise, ressalta-se o agravamento social refletido pela inserção de entorpecentes nas cidades. Nota-se, nos ambientes afetados pelo tráfico, que a sociedade fica a mercê de situações arriscadas, casos armados, e sem escolhas para impedir. Nessa visão, indivíduos morrem por viver ou estar no lugar errado, como o assassinato da Ágatha, com 8 anos em 2019, em um confronto entre meliantes e policiais no Rio de Janeiro. Dessa forma, se não tivesse drogas chegando até esses espaços, não haveria disputas, consequentemente reduziria vítimas do tráfico.
Portanto, urge alternativas que barrem o ciclo causado pelo comércio ilegal. O Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, deve aumentar a vistoria de bagagens nas rodoviárias brasileiras a fima de reduzir o contrabando. Nesse viés, mais agentes serão destinados para essa tarefa, necessitando ampliar os concursos públicos para contratação deles. Somente assim, estará se concretizando uma transformação que honraria a afirmativa de Marx e traria plenitude quanto a questão de drogas no Brasil.
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Na minha opinião você desenvolveu bem o tema, mas poderia tocar no tema da descriminalização das drogas e seus possíveis efeitos de enfraquecimento das organizações criminosas.
Outro ponto a se observar, é que na conclusão você atribuiu a função de fiscalização ao MP e a Receita Federal, e acabou esquecendo de citar as polícias judiciárias, que atualmente são protagonistas no combate ao contrabando e tráfico de drogas (A PRF, por exemplo, é a polícia que mais apreende drogas no Brasil).