A questão das drogas como desafio mundial

   Por um longo período, bebidas com álcool foram proibidas nos Estados Unidos, de maneira que o consumo fosse ilegal, e por consequência, o tráfico dominava à venda desses produtos. De modo hodierno, a venda ilegal é praticamente nula, e possui um mercado regulamentado por lei. Paralelamente, a ineficácia do combate às drogas e a carência de informações sobre seus efeitos, contribuem para os desafios da problemática.

   Mormente, avaliar o péssimo desempenho do combate às drogas na América Latina é primordial. Nesse sentido, os números de violência em países subdesenvolvidos são preocupantes, com investimentos de verbas públicas cada vez mais infrutíferos em poder militar. Dessa forma, países como o Uruguai, decidiram legalizar a maconha, com intuito de desmonopolizar o tráfico, e diminuir às guerras nas periferias.

   Em outra ótica, realocar verbas para a educação, propícia melhores orientações para a população lidar com a problemática. Assim como o filósofo Pitágoras afirmou: “Educai às crianças e não será preciso punir os adultos”, as escolas deveriam proporcionar o conhecimento dos malefícios que substâncias nocivas à saúde ocasionam, diminuindo a demanda por elas, logo, retraindo o poder econômico do crime organizado.

   Nessa lógica, é imperioso que as verbas que patrocinam essa violência, sejam desviadas para a educação, onde o Ministério da Educação, deverá inserir na grade curricular, temas que abordem às substâncias ilícitas, com vieses de blindar a população contra seu uso. Posteriormente, a legalização deve ser trazida em pauta no Congresso, assim como o álcool já foi, para que, gradativamente, o crime seja dissolvido sem a necessidade de conflitos armados.