A questão da pedofolia no Brasil

Levando em conta o artigo 227° da Constituição Federal de 1988, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, colocá-los a salvo de toda exploração, violência, crueldade e opressão. Nesse sentido, tal prerrogativa é inerente a todo cidadão brasileiro.

No entanto, observa-se que essa prática não vem ocorrendo de forma correta no país, isso nos permite entender que a pedofilia vem se agravando muito nos últimos anos e esse problema merece ser tratado com forma mais organizada pela sociedade brasilera.

Primordialmente, evidencia-se a falta de medidas governamentais para censurar a questão da pedofilia no Brasil. Nessa perspectiva, embora a Legislação brasileira tenha ficado mais rígida a partir de 2009, muitos dos infratores não são penalizados pelos crimes cometidos e acabam continuando a fazer o mesmo. Esse contexto, conforme as ideias do filósofo contratualista Jonh Locke, configura-se como violação do “Contrato Social”, já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos imprescindíveis, o que lamentavelmente é evidente no país.

Outrossim, é fundamental apontar não só o governo, mas também os pais ou responsáveis como impussionador desse problema, pois as famílias têm um grande descuido com o acesso das crianças e jovens na internet, e essa é umas das principais portas de entrada que os abusadores usam para entrar em contato com suas vitímas. Diante disso, com a entrada precoce das crianças na internet, sem o cuidado dos pais, facilita o contato desses pedófilos que criam perfis falsos e anônimos nas redes para se aproximar das vítimas e abusa-lás. Contudo, é inaceitável que esse cenário continue a perdurar.

Infere-se, portanto, que o Governo Federal por intermédio de investimento de novas tecnologias para rastrear os pedófilos na internet, e também que a Justiça Federal possa assegurar as prisões dos acusados. Por fim, os pais têm que ficar mais atentos com os seus filhos no mundo virtual e junto com as escolas promover palestras para conscientizar as crianças e jovens dos perigos da internet.