As obras “Homem Vitruviano” e “Mona Lisa”, do renascentista Leonardo Da Vinci, retratavam como o corpo humano é idealizado, desde a antiguidade. Infelizmente, a distopia não difere do cenário brasileiro, pois, não só a atual permanência de estigmas, mas também a segregação social da beleza alavancam a questão da gordofobia na sociedade. Diante disso, torna-se relevante analisar o descaso social a temática.
A princípio, o preconceito sofrido por pessoas fora do padrão de magreza social ocasiona gatilhos para adversidades. Segundo o site G1, em 2015, cerca de 30% dos obesos podem ter um perfil metabólico e cardiovascular dentro da normalidade. Consequentemente, a negligência social a fatores genéticos e doenças advém da desinformação, por exemplo a depreciação de pessoas acima do peso é fortemente vinculada a alimentação. Dessa forma, estereótipos de preguiçosos ou desajeitados contribuem para a auto sabotagem da vítima.
Igualmente, a exclusão social compromete seu desenvolvimento profissional. Durante o Iluminismo, entendeu-se que uma sociedade só progride quando mobiliza-se com o problema do outro. Nessa perspectiva, o futuro salarial desses indivíduos é comprometido pelos padrões, visto que o acesso à educação e profissionalização é acometido por ressalvas de isolamento ou desinteresse social geradas como autodefesa ao desrespeito. Logo, corpos sociais “perfeccionistas” ocultam integrantes fora dos padrões.
Faz-se necessário, portanto, ações para remediar o impasse. Para tanto, o Ministério da Saúde (MS) deve desconstruir preconceitos, por meio da criação de Centros de Saúde e Identitários – nutricionistas devem debater o metabolismo e a genética acerca da obesidade, e psicólogos a aceitação corporal aos afetados -, afim de inibir a gordofobia. Além disso, cabe ao Ministério da Cidadania (MC) elevar a propagação de informação ofertada pelo MS, por meio da adesão de aplicativos e canais de atendimentos, para que redes de ajuda e aceitação sejam estimuladas. Assim, desfavorecendo idealismos físicos como os retratados por Da Vinci.
eduardacastro17
Oi Kaique ,
Gostei bastante da sua redação , pois ela segue bem as normas de um texto dissertativo argumentativo.
Seu primeiro parágrafo de desenvolvimento está bem desenvolvido , não vejo erros , apenas alguns desvios.
Seu segundo parágrafo de desenvolvimento está bem desenvolvido , não vejo erros de coerência entre as frases elas estão bem organizadas .
Sua conclusão está excelente , organizada da forma correta ,( problema,agente interventor, ação interventora ,meio /modo+ detalhamento e problema ,)seria bem avaliada pelos corretores.
Gostei bastante sua nota seria :920 pontos parabéns!!
C1*200
C2*160
C3*200
C4*160
C5*200
Jamile Souza
Então sua redação está boa,porém vou citar uns tópicos que valem a pena vc ter cuidado.
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Na introdução, vc citou obras,muito bom, porém vc colocou “retratavam” e as obras ainda existem, então elas retratam.
Tive dificuldade de encontrar sua tese, tente melhorar sua argumentação na introdução.
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No desenvolvimento vc utilizou “fora do padrão de magreza social”, ficaria melhor colocar fora dos padrões de beleza estipulados pela sociedade, pois deu a enteder que os corpos padrões da sociedade são os extremamente magros;
Você deveria argumentar melhor, quando vc citou que os obesos se auto sabotam; Ficou sem coesão, esse é um ponto muito analisado pela banca do Enem .
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Ainda no desenvolvimento, vc não trabalhou essa parte e ficou sem nexo com o resto do paragráfo ” visto que o acesso à educação e profissionalização é acometido por ressalvas de isolamento ou desinteresse social geradas como autodefesa ao desrespeito” tente contextualizar melhor essa parte.
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Na conclusão, é necessária ações pra remediar que impasse? tente explicar essa parte, pois ficou sem sentido.
Espero ter ajudado ;)