No filme “O amor é Cego” , Hal é um homem que se recusa a relacionar-se com mulheres cuja aparência física destoe do padrão imposto pela sociedade. Fora da ficção, é indubitável que o Brasil não é um país totalmente inclusivo para pessoas acima do peso. Logo, convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pela maldade presente no meio social, mas também pela influência midiática.
Em primeira análise, é inquestionável que, na maioria das vezes, os indivíduos tendem a criticar aquilo que se difere do padrão social. De fato, Hannah Arendt, filósofa alemã, afirma que a maldade tornou-se comum nas relações humanas. Nesse sentido, é evidente que a situação de bullying sofrido contra pessoas gordas corrobora a tese de Arendt, uma vez que tais indivíduos são hostilizados por meio de brincadeiras constrangedoras que, por exemplo, chegam a compará-los com animais de grande porte. Assim, torna-se inadmissível que a sociedade seja omissa e perpetue esse preconceito.
Além disso, vale salientar que alguns comerciais de beleza impõem um padrão de beleza a ser seguido pela população. Nesse contexto, tal situação vai de encontro à teoria da “Indústria Cultural”, do filósofo Theodor W. Adorno, a qual diz que a mídia é uma ferramenta de alienação social e obtenção de lucros. Sob esse viés, ocorre que muitos indivíduos são manipulados por essas indústrias de beleza e, para conseguir o corpo idealizado, recorrem a dietas extremas e procedimentos cirúrgicos. Destarte, essa situação colabora para o desenvolvimento de doenças psicossomáticas, causadas pelo não alcance do objetivo, gerando, dessa forma, pessoas frustradas e com problemas de auto-estima.
Infere-se, portanto, que o preconceito contra pessoas acima do peso e a alienação midiática são entraves que devem ser solucionados. Por isso, urge que o Ministério da Educação (MEC) deve oferecer, por intermédio de contratações de psicólogos, aulas lúdicas, com jogos e brincadeiras que visem o respeito ao próximo e formação de senso crítico, com a finalidade de desenvolver futuros cidadãos não manipuláveis e conscientes em extinguir a gordofobia. Somente assim, o comportamento de Hal não será repetido nas próximas gerações.
RobertoRamos
Teu texto pode melhorar, no inicio escreveu “se recusa a relacionar-se” poderia escrever recusa-se a relacionar-se ou recusa-se a relacionamentos.
No decorrer cita um filósofo e uma filosofa, falando de aspectos sociais, poderia citar um deles e trazer algum dado mais específico sobre pessoas obesas, como percentuais da população ou quantos já foram humilhados pela sua condição.
Teus parágrafos de desenvolvimento vão de acordo com o escrito na introdução e tua conclusão apresenta soluções.
Sucesso nos estudos.
alisongms96
Obrigado pela correção, mas, gramaticalmente, o pronome relativo “que” puxa o pronome para frente do verbo, ou seja, exige uma próclise. Ademais, não são necessários dados estatísticos, uma vez que os filósofos também servem como argumentos de autoridade.. obrigado pela correção mais uma vez :)
alisongms96
Obrigado pela correção, mas, gramaticalmente, o pronome relativo “que” puxa o pronome para frente do verbo, ou seja, exige uma próclise. Ademais, não são necessários dados estatísticos, uma vez que os filósofos também servem como argumentos de autoridade.. obrigado pela correção mais uma vez :)