Com a constante presença das redes sociais no cotidiano mundial, parte considerável e privilegiada da população tem acesso a comunicação e informação, podendo opinar e comentar sobre diversos assuntos. O Brasil, tendo um povo com baixa escolaridade e intensa exploração trabalhista diária, faz com que as notícias falsas e falta de senso crítico encontrem solo fértil.
Um levantamento de 2018 produzido pelo DFNDR Lab — o laboratório de cibersegurança da PSafe — mostra que, no Brasil, são produzidas cerca 1,4 milhões de notícias falsas por mês. Dado que se torna mais preocupante quando se pensa acerca de outra pesquisa desenvolvida no início de 2020 pela Kaspersky, empresa global de cibersegurança, em parceria com a empresa de pesquisa CORPA, que mostra que 62% dos brasileiros não sabem reconhecer notícias falsas.
O acesso à educação no Brasil é dificultado diretamente pela própria estrutura das escolas, com instalações insalubres, vagas insuficientes, falta de professores e material didático. Além de estudantes forçados a abandonarem seus estudos para prover o sustento de suas famílias. Os privilegiados que conseguem driblar esses entraves ainda encontram um sistema que é moldado para a aprovação nas provas e vestibulares, onde os estudantes são treinados para acertarem alternativas e não para desenvolverem pensamentos críticos acerca de diversos temas, buscarem informação e desenvolverem pesquisas.
Quando chegam a vida adulta, se são inseridos em algum emprego, ainda enfrentam jornadas extensas e cansativas, grande deslocamento até o local de trabalho, baixos salários e, muitas vezes, jornadas duplas. O que faz com que grande parte da população busque por notícias rápidas e soluções simples.
Questionados os pontos acima ressaltados, faz-se necessário repensar o sistema educacional brasileiro como um todo, onde o governo federal, entendendo o poder da educação e a iminência da existência de notícias falsas, invista em professores e escolas de qualidade, possibilitando à população desenvolver senso crítico e opinião pautada em fatos, bem como em parcerias com empresas para estimular determinado tempo dos turnos para aquisição de informação, estudo e pesquisa, e ainda garantir a independência de agências de checagem de informação.
Lore_rosan
Olá, tudo bem, Luan?
Bom, adorei a temática e a ideia que você pretendeu ascender, todavia a estruturação e a forma com que você disseminou seus argumentos ficaram confusos, entenda:
*Sua introdução tem um bom tópico frasal e lhe dá maior campo opinativo, no entanto você não soube usar o fato da “comunicação e informação”, que está diretamente concernente ao meio internauta;
* No seu segundo parágrafo você trouxe um argumento que não foi visivelmente e adequadamente exposto na introdução, na verdade você não mostrou – claro que em entrelinhas e em terceira pessoa- seu ponto de vista, apenas deixou escrito informações técnicas;
* O terceiro parágrafo está muito bom, mas poderia estar melhor se o segundo estivesse coerente, dando ideia de continuidade e progressão textual;
* O quarto parágrafo está totalmente “jogado” no texto, tem informações imperativas à problemática e acredito que deveria ser inserido e compactado no terceiro parágrafo;
* Sua conclusão falta a inserção do meio cibernético que você citou no segundo parágrafo e falta um agente conciso e direcionado exclusivamente à problemática – o governo federal trabalha pelos interesses administrativos do país, não exclusivamente à resolução de problemas educacionais brasileiros – podendo ser citado o Ministério da Educação, órgão que é pertencente e qualificado à resolução dessa problemática.
16588751761
Olá!!!
Tente estudar o uso dos operadores argumentativos (conectivos) para dar coesão ao seu texto, se não, ele corre o risco de parecer um texto expositivo, e não, argumentativo. No último parágrafo de comunicação conclusão você utilizou da forma correta, “Questionados os pontos acima ressaltados” retoma a ideia e afirma sua posição.
Cada parágrafo deve estar “costurado” ao anterior, e dentro do parágrafo cada período deve estar “costurado” aos anteriores também. Para isso, usamos os conectivos.