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A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores

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(Corrijam modelo ENEM, por favor)

Os programas sociais “Bolsa família” e “Fome zero”, ambos promulgados em 2013, tinham como um dos pilares sociais o combate a fome na sociedade brasileira. Todavia, no Brasil hodierno, nota-se que esses projetos, sozinhos, não foram suficientes para erradicar tal problemática, haja visto que a questão da fome continua com índices alarmantes prejudicando muitas pessoas no que tange a saúde. Desse modo, esta realidade configura um desafio a ser mediado baseado em dois fatores motivadores: A desigualdade social somada a má gestão de terras dos latifúndios.

Primariamente, vale-se ressaltar que a desigualdade social participa diretamente na conjuntura do impasse. Segundo o jornalista brasileiro, Barão de Itararé “Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes”. Diante disso, é evidente que os indivíduos, antes mesmo de nascerem, já estão “pré-determinados” a vivências distintas de acordo com suas classes sociais. Isso acontece pela negligência governamental, que direciona verbas de onde se faz necessário para locais que propiciarão o lucro, contribuindo, assim, para a distinção social. Logo, este “Determinismo” na vida dessas pessoas pode corroborar negativamente aos seus desenvolvimentos, levando-os a condições precárias, como a fome e a pobreza.

Ademais, a má gestão de terras dos latifúndios se orienta como um elemento agravante da problemática. Em consonância ao filósofo francês, Michel de Montaigne “O lucro de um é o prejuízo de outro”. Sob essa ótica, a constante busca por lucro do agronegócio aliado aos interesses do Estado constitui a concentração de terras nas mãos de uma minoria – Grandes proprietários – para o cultivo de monocultura focada na exportação. Por outro lado, a ênfase exacerbada no mercado externo acarreta poucas produções de policultura para a subsistência da população, colaborando assim para a escassez e má distribuição de alimentos pelo país. Portanto, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para a atenuação dos problemas.

Urge, assim, que o Governo Federal e o Ministério da Economia, em parceria, através de recursos públicos e iniciativas privadas, criem projetos, em áreas periféricas, com o intuito de promover a inclusão e ascensão destas pessoas na sociedade, planos esses: O fortalecimento educacional e criação de postos de trabalho, onde ambas proporcionarão melhores condições para os indivíduos, evitando assim, a pobreza e a fome. Além disso, cabe ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Órgão responsável pela administração de terras – ser mais ativo e direcionar o foque em exportação para a equivalência do mercado interno e externo a fim de disponibilizar alimentos em locais precários. Só assim será possível a redução da fome e que os programas sociais já citados cumpram seus deveres com eficácia.

Obs: Aparenta estar muito grande, mas deu 30 linhas certinho. Minha letra é bem pequena.

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2 Correções

  1. 1º PARÁGRAFO: Após a palavra “combate”, na segunda linha, há crase no “a”. “Haja visto” não existe, a expressão correta é “haja vista” (com “a”). Na 5ª linha, há crase antes de “saúde”. No entanto, foi escrita uma ótima introdução, com todos os 3 elementos básicos (assunto, tema e tese), ambos bem explicados.

    2º PARÁGRAFO: Argumento bem desenvolvido. O repertório citado foi bem empregado, tendo conexão entre o dado mencionado e o tema proposto. Em relação à ortografia, não há vírgula antes de “Barão de Itararé” (2ª linha). Nesse caso, ou se coloca vírgula antes e depois de “Barão de Itararé”, ou a vírgula é colocada apenas após o nome do filósofo. Após “Vale”, na primeira linha, não há o pronome “se”. O correto seria “vale ressaltar”.

    3º PARÁGRAFO: Argumento bem desenvolvido. O repertório citado foi bem empregado, havendo a devida conexão entre este e o tema proposto. Sobre a ortografia, é necessária uma vírgula após “Michel de Montaigne” (caso venha a pô-la, a vírgula antes do nome próprio é facultativa).

    4º PARÁGRAFO: A proposta de intervenção deverá ser baseada em 5 pilares (Quem, o quê, como, para quê e um detalhamento sobre esses 4). No caso deste texto, foram citados 4 elementos (quem, o quê, como e para quê), mas não houve um detalhamento sobre a solução proposta.

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  2. Os programas sociais “Bolsa família” e “Fome zero”, ambos promulgados em 2013, tinham como um dos pilares sociais o combate a(1) fome na sociedade brasileira. Todavia, no Brasil hodierno, nota-se que esses projetos, sozinhos, não foram suficientes para erradicar tal problemática, haja visto que a questão da fome continua com índices alarmantes(2) prejudicando muitas pessoas no que tange a(1) saúde. Desse modo, esta realidade configura um desafio a ser mediado baseado em dois fatores motivadores: A desigualdade social somada a(1) má gestão de terras dos latifúndios.
    1 – à
    2 – vírgula
    Primariamente, vale-se ressaltar que a desigualdade social(3) participa diretamente na conjuntura do impasse. Segundo o jornalista brasileiro,(4) Barão de Itararé “Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes”. Diante disso, é evidente que os indivíduos, antes mesmo de nascerem, já estão “pré-determinados” a(5) vivências distintas de acordo com suas classes sociais. Isso acontece pela negligência governamental, que direciona verbas de onde se faz necessário para locais que propiciarão o lucro, contribuindo, assim, para a distinção social. Logo, este “Determinismo” na vida dessas pessoas pode corroborar negativamente aos seus desenvolvimentos, levando-os(6) a condições precárias, como a fome e a pobreza.
    3 – evitar repetição de palavras próximas
    4 – sem vírgula
    5 – à
    6 – levando-as
    Ademais, a má gestão de terras dos latifúndios se orienta como um elemento agravante da problemática. Em consonância ao filósofo francês,(4) Michel de Montaigne “O lucro de um é o prejuízo de outro”. Sob essa ótica, a constante busca por lucro do agronegócio aliado aos interesses do Estado constitui a concentração de terras nas mãos de uma minoria – Grandes proprietários – para o cultivo de monocultura focada na exportação. Por outro lado, a ênfase exacerbada no mercado externo acarreta poucas produções de policultura para a subsistência da população, colaborando assim para a escassez e má distribuição de alimentos pelo país. Portanto, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para a atenuação dos problemas.
    Urge, assim, que o Governo Federal e o Ministério da Economia(agente), em parceria, através de recursos públicos e iniciativas privadas(meio), criem projetos, em áreas periféricas(ação), com o intuito de promover a inclusão e ascensão destas pessoas na sociedade(finalidade), planos esses: O fortalecimento educacional e criação de postos de trabalho(detalhamento), onde ambas(7) proporcionarão melhores condições para os indivíduos, evitando(8) assim, a pobreza e a fome. Além disso, cabe ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (agente)– Órgão responsável pela administração de terras – ser mais ativo e direcionar o foque em exportação(ação) para a equivalência do mercado interno e externo a fim de disponibilizar alimentos em locais precários(finalidade). Só assim será possível a redução da fome e que os programas sociais já citados cumpram seus deveres com eficácia.
    7 – ambos
    8 – vírgula
    C1: 160
    C2: 160
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 200

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