A questão da evasão escolar no Brasil

A Constituição de 1988, documento jurídico mais importante nacionalmente, prevê que todos os indivíduos possuem direito a bem estar e educação. Todavia, tal prerrogativa não tem-se reverbado com ênfase quando refere-se a evasão escolar no Brasil. Sob essa perspectiva destacam-se a desigualdade social e métodos de ensino não igualitários

Em primeira análise, vale ressaltar a desigualdade social no país. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais de um milhão de jovens abandonam os estudos e, em metade dos casos, ocorrem devido a baixa renda da população mais pobre. Dessa forma, muitos adolescentes precisam trabalhar para sustentarem suas famílias, contudo, não encontram motivos e nem incentivos para retornarem aos estudos após a vida adulta.

Ademais, outra questão é a falta de métodos igualitários de ensino. Nesse sentido, há a padronização da forma de aprendizagem nas instituições, o que provoca uma comparação entre os alunos. Sendo assim, indivíduos desistem de estudar por se sentirem incapazes ou não compreenderem a matéria por conta de não terem suas dúvidas sanadas durante os momentos de aula.

Fica evidente, portanto, acerca da discussão a respeito da evasão escolar no Brasil. Logo, cabe ao Estado, em parceria com o Ministério da Educação, criar projetos para melhorar o planejamento familiar e escolar entre os alunos, além de fazer campanhas motivacionais para incentivar a quem não tem condições ou ânimo para os estudos. Dessa modo, a educação brasileira será para todos, assim como promulgado na Constituição.