A questão da aversão ao corpo gordo na sociedade brasileira

É notório que a intolerância contra pessoas com pesos acima da média ascendeu exponencial mente durante os últimos anos. Pode-se também destacar padrões estabelecidos, os famosos esteriótipos que, infelizmente, está implantado no cotidiano. Embora seja classificada como crime, a propagação da repulsa torna-se um hábito de difícil controle.
“Gordofobia é um neologismo para o comportamento de pessoas que julgam alguém inferior, desprezível ou repugnante por ser gordo. Funciona como qualquer outro preconceito baseado em uma característica única”, segundo o Dr. Adriano Segal. Pode-se observar que o especialista chama a atenção ao comportamento ríspido que o preconceituoso transmite. Através da indiferança e a disseminação da ideologia de corpos perfeitos, o pré-julgamento tem assolado e tornado desagradável vidas, cuja estética não se enquadra categoricamente.
Similarmente há a carênica de compreensão e bom senso do observador, generalizando tudo a sua volta, como aponta Dr. Fábio Viegas, vice-presidente da SBCBM: “Evidências científicas mostram que o aumento de peso não ocorre apenas por falta de disciplina ou de responsabilidade pessoal mas sim por efeitos biológicos, metabólicos e genéticos”. Através desses fatos, convém lembrar sobre percepções errôneas que causam problemas eventuais, como denegrição da imagem da vitíma e exclusão social.
Assim, portanto, um projeto que vissa a intervenção por orgãos governamentais ao combate à problemática de forma que o indivíduo que tem por prática a gordofobia sofra com mais pesar e punições severas, resultaria em inibição e consciência do praticante. Bem como acabaria com preoucupações demasiadas, trazendo conforto e proteção às pessoas encontradas em situações de obessidade.