A publicidade infantil em questão no Brasil

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“Mafalda”, personagem criada pelo cartunista argentino Quino, é uma menina que recebeu uma excelente formação familiar e educacional, por isso criou o hábito de questionar sobre tudo à sua volta, a fim de compreender o que acontece ao seu redor. De maneira contrária à obra, é evidente que muitas crianças não se comportam como Mafalda e são persuadidas negativamente com a publicidade infantil no Brasil. Tal realidade se deve, majoritariamente, à negligência familiar e ao consumismo.

Sob esse viés, é fundamental salientar a importância que a família desempenha no processo de conscientização das crianças acerca da publicidade. Nessa perspectiva, a frase composta pelo cantor Renato Russo: “Disciplina é liberdade” alude-se a essa afirmação, visto que, muitas vezes, os familiares não disciplinam as crianças corretamente, não as orientam sobre o consumo e influenciam o crescimento do ideal consumista, já que, frequentemente, a família acaba cedendo aos desejos ilimitados dos pequeninos. Com isso, crianças são influenciadas a serem consumidores compulsivos e a liberdade expressa pelo cantor, é inexistente, haja vista que elas não têm a liberdade de escolherem sabiamente suas vontades.

Outrossim, é imperativo pontuar o consumismo como fator preponderante para a perpetuação da publicidade infantil na sociedade brasileira. Nesse sentido, conforme o escritor George Orwell: “a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”. Nessa lógica, é perceptível que as marcas de produtos infantis investem em publicidade para impactar diretamente as crianças, fazendo assim, elas desejarem o produto, e, consequentemente, proporcionar o lucro a tais marcas. Logo, as empresas com viés infantil aproveitam a vulnerabilidade de seu público e assumem a publicidade como mediador do ideal consumista. Desse modo, o consumo surge na vida das crianças e, se não contido, um consumismo descontrolado é desencadeado.

Portanto, urge que medidas sejam tomadas para amenizar os impactos negativos da publicidade infantil no Brasil. Sendo assim, sugere-se que o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, cuja função é assegurar as liberdades fundamentais, juntamente ao Ministério da Cidadania, órgão responsável por promover o desenvolvimento adequado na infância, promova “workshops”, oficinas de trabalhos, nas cidades brasileiras, para evidenciar a negatividade que a publicidade infantil gera, ressaltando a importância de se ensinar sobre o consumismo para as crianças. Essa ação deve ter a colaboração de veículos midiáticos que estimularão a participação das famílias nesse projeto, de modo a disseminar a ideia de que é possível se divertir gastando pouco, sem precisar necessariamente do alto consumo. Dessa forma, espera-se que as crianças brasileiras sejam assim como “Mafalda”, questionadoras sobre as coisas que acontecem à sua volta. 

Por favor, se puderem corrigir dando nota por competência. Desde já agradeço!

PS: Deu 30 linhas na folha de redação.

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2 Correções

  1. C1= 200 pontos ( demonstrou riqueza em conectivos, parabens.)
    C2=200 pontos( soube tornar os repertorios produtivos e ultilizou bem os operadores argumentativos.)
    C3=200 pontos
    C4=160 pontos ( creio que faltou uma retomada no inicio do 1 paragrafo.)
    C5=120 pontos ( no inicio do seu texto voce citou dois problemas, no entanto so fez uma proposta.)

    Creio que voce tiraria 840 ou 880, espero ter ajudado!! Otima redaçao!!

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  2. eu não vou dar a nota, mas vou apontar alguns errinhos:
    vc foi muito formal no 1° paragrafo “Tal realidade se deve, majoritariamente, à negligência familiar e ao consumismo.”
    Lembre-se, não dificulte a leitura do corretor.
    d1 = Feshow !
    d2 = troque essa palavra “imperativo” , por “necessário” ; “nesse sentido” “nessa lógica” “perceptível” ficou meio repetitivo. “Logo, as empresas com viés infantil” bora trocar esse viés ! “Logo, as empresas infantis…” ; “Desse modo,” troque por TODAVIA.

    VC ESTÁ CONCLUINDO DEMAIS, DESSE MODO, POR TANTO, NESSE SENTIDO, NESSA LOGICA. Tente usar isso menos, usando conectivos mais simples.

    conclusão : “Sendo assim, sugere-se que o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, ” ficará
    “Cabe ao Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos…”

    Senti falta no seu domínio no assunto tbm viu. Tente mostrar mais que sabe.
    Vc explicou muito bem, teve esses erros que vc ficou concluindo demais, use mais conectivos, uma nota geral sem ir analisando competência por competência, vc fica entre os 700 pontos. Boa sorte, sucesso sempre ! Desculpe desde já se errei alguma coisa.

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