A prostituição no Brasil

No livro “O doce veneno do escorpião” a escritora Raquel Pacheco relata sua própria vivência como garota de programa ainda na adolescência em busca de independência. Em consequência,a obra protagonizada pela personagem Bruna surfistinha traz a tona as más condições de moradia e saúde vividas por outras mulheres, que viram na profissão a oportunidade de sustentar suas famílias.

De acordo com a constituição brasileira promulgada em 5 de outubro de 1988 “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.” Porém, é possível observar uma certa contradição quando comparada a realidade feminina. Com base nos dados da FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura) 59% das mulheres no Brasil são responsáveis por criar seus filhos sozinhas. Em meio a vários fatores, isso pode gerar a necessidade de um trabalho com remuneração imediata, levando-as assim á prostituição.

Em contrapartida, o número de homens nessa categoria é muito menor, através disso entende-se que o abandono paternal e a falta de estabilidade financeira estão diretamente conectados e contribuem para esse problema social. Desta forma é possível afirmar que há negligência não apenas em relação as mães, mas também com os filhos.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, o ministério do trabalho em parceria com o SEBRAE devem estabelecer um sistema de cursos rápidos, voltados para a capacitação e inserção das mulheres no mercado empreendedor. Também cabe ao ministério da saúde oferecer o acompanhamento específico, uma vez que a prostituição pode acarretar no isolamento sócial de um indivíduo por conta do preconceito nela incutido, de modo que homens e mulheres atuantes na área usufruam de um tratamento adequado com psicólogos, médicos ginecologistas e Urologistas, etc, gerando assim um menor impacto em suas vidas.