A propagação de doenças infecciosas

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O fim da primeira década do século XXI foi marcado pelo surgimento do vírus SARS-COV-2. Não é a primeira vez que a sociedade sofre impactos de âmbito global causados por uma doença infecciosa. Outros grandes surtos como o da peste negra e da gripe suína afetaram drasticamente o conceito de higiene pessoal e pública no passado. O grande desafio perante esses males corresponde às medidas que devem ser tomadas para conter sua propagação, especialmente se tratando de doenças adquiridas por vias aéreas. Como é o caso da COVID-19, em que o espalhamento de seu vírus (SARS-COV-2) é imperceptível e cresce em proporções exponenciais.
      Ao contrair o vírus, a pessoa infectada demora em média cinco dias para desenvolver os sintomas, que se assemelham muito aos de uma gripe comum. Esse fato se soma à falta de conhecimento científico a respeito de tratamentos ou curas definitivas de uma doença nova. O contágio então se torna extremamente fácil e rápido. Uma pessoa infecta outras três, e essas três com o tempo se tornam nove, vinte e sete, oitenta e um e assim por diante. Assim, medidas paliativas de higiene são a única solução viável para se parear à velocidade do vírus, enquanto se ganha tempo para a ciência desenvolver medidas permanentes.
      A respeito da higiene pessoal: a utilização de alcóol e/ou detergente, substâncias que conseguem destruir a camada protetora do SARS-COV-2, para desinfectar as mãos e o ambiente; aliados ao uso de máscaras faciais que limitam a dispersão de partículas por meio da respiração e fala. Sobre a higiene pública: limitação dos horários comerciais; incentivo por meio da mídia para a manutenção do distânciamento social; disposição de produtos higiênicos sem custo para a população. São medidas simples, porém muito eficazes para frear o avanço do vírus.
       Em momentos de crises globais como a causada pela COVID-19, apenas uma ação conjunta se faz efetiva. A consciência individual, a ação inteliggente do Estado, a força de comunicação da mídia, e o auxílio aos necessitados por meio de ONG’s. No fim, apenas a ciência consegue erradicar de vez esse mal, com o advento de vacinas e remédios que abrandam os sintomas da doença.

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2 Correções

  1. Olá, tudo bem? Sua redação ficou boa, mas é preciso atentar-se um pouco mais às exigências que são feitas para a escrita de um texto dissertativo argumentativo. Os vestibulares exigem um repertório além dos textos motivadores, o que não é possível observar no seu texto. Você falou bastante sobre o momento que estamos vivendo e afins, mas não mencionou afirmações de cientistas, universidades, laboratórios, institutos, historiadores, ou outros que pudessem te garantir mais pontos no quesito argumentação…
    Devemos nos lembrar de que os parágrafos são feitos na seguinte ordem: tese, argumentação, argumentação e proposta de intervenção. Eu consigo localizar sua tese, porém no primeiro parágrafo de argumentação acontece aquilo que já disse anteriormente. Já o segundo, assemelha-se mais com uma proposta, já que fala sobre a necessidade de o governo disponibilizar os acessórios de higiene de forma gratuita. Já no parágrafo da proposta, achei que você iria se aproveitar do anterior, mas você acabou por falar diversos agentes sem se aprofundar em uma proposta. Além de tudo já dito, houve o equívoco do “fim da primeira década”, quando, na verdade, foi na segunda.
    C1: 160 pontos. Houveram alguns erros, mas nada que eu tenha considerado grave.
    C2: 120 pontos. Houve o bom entendimento da proposta, porém notei a desatenção no modelo da redação (dissertativo argumentativo).
    C3: 80 pontos. Creio que faltaram argumentos, como já disse.
    C4: 200 pontos. Acho que houve uma ótima relação entre suas ideias e parágrafos.
    C5: 120 pontos. Faltou a profundidade que eu já disse.
    Total: 680 pontos.
    Obs.: você escreve muito bem e o texto estava muito bom, a questão principal foi o modelo que é usado no Enem e nos vestibulares e as regras chatas que devem ser seguidas. Tenho certeza que as conhecendo um pouco melhor, você escreverá só redações de, no mínimo, nota 900.

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  2. oi espero ajudar

    obs gerais: um erro que vc cometeu foi fala q a covid surgiu no final da primeira década de XXI, sendo que foi na segunda 2020 (1° 2010). Seria melhor na sua intro vc ter colocado os seus argumentos para ajudar na C3 e ter organizado melhor oq vc trouxe. Seus 2 Desenvolvimentos estão explicando como a doença se espalha e não tem argumentos. outra coisa é que vc não tem proposta de intervenção.

    AQUI ALGUMAS COMPETÊCIAS:
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    2- Compreender o tema e não fugir do que é proposto
    Avalia as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato. O tema constitui o núcleo das ideias sobre as quais a redação deve ser organizada e é caracterizado por ser uma delimitação de um assunto mais abrangente. Nota: 120
    3- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    O candidato precisa elaborar um texto que apresente, claramente, uma ideia a ser defendida e os argumentos que justifiquem a posição assumida em relação à temática da proposta da redação. Trata da coerência e da plausibilidade entre as ideias apresentadas no texto, o que é garantido pelo planejamento prévio à escrita, ou seja, pela elaboração de um projeto de texto.

    4- Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    São avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação. A organização textual exige que as frases e os parágrafos estabeleçam entre si uma relação que garanta uma sequência coerente do texto e a interdependência entre as ideias.
    Preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais são responsáveis pela coesão do texto porque estabelecem uma inter-relação entre orações, frases e parágrafos. Cada parágrafo será composto por um ou mais períodos também articulados. Cada ideia nova precisa estabelecer relação com as anteriores.

    5- Respeito aos direitos humanos
    Apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos. Propor uma intervenção para o problema apresentado pelo tema significa sugerir uma iniciativa que busque, mesmo que minimamente, enfrentá-lo. A elaboração de uma proposta de intervenção na prova de redação do Enem representa uma ocasião para que o candidato demonstre o preparo para o exercício da cidadania, para atuar na realidade em consonância com os direitos humanos.

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