A promoção da saúde pública por meio do saneamento básico.

    Saneamento básico(conjunto de medidas estritamente necessárias à garantia de um ambiente habitável) deve, por se tratar de direito fundamental, ser universalizado.No Brasil, malgrado se trate de saúde pública, isso está longe de se tornar realidade, entretanto.

     Referente ao fato de ser ele questão de bem-estar médico geral, eis que sanear significa prevenir doenças, uma vez que, em lugares pobres ou muito carentes(onde o gozo desse direito geralmente é inexistente), há, muitas vezes, esgoto a céu aberto com cujo contato – principalmente por crianças – pode acarretar leptospirose,  cólera , esquistossomose etc. Ademais, essa situação piora quando a falta de esgotamento incide sobre áreas onde o trânsito de pessoas é inevitável, como em ruas ou trechos que constituam o único acesso a escolas , mercados , local de trabalho e outros.

     No tocante à universalização irreal, essa sensação de utopia decorre da insistência do Poder Público na ineficiência. Isso se evidência pelos dados assustadores,a saber: vinte e sete e dezoito meses é o tempo médio do início dos trâmites à liberação das verbas para a efetivação das obras pelas empresas públicas e privadas, respectivamente,segundo estudos de simplificação de 2017 do Conselho Nacional da Indústria – CNI. Em razão dessa burocracia excessiva e de outros fatores, surge uma outra informação lamentável: 47,8% da população brasileira não têm acesso a esgotadura, consoante levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil em 2018.

     À sociedade compete a realização de uma cobrança contínua da execução pelo Estado desses serviços básicos, às organizações sociais atreladas a esse setor o exercício de uma fiscalização mais rígida e ao próprio Governo a adoção da simplificação proposta pela CNI em 2017, portanto.