Tema: Desmatamento e surgimento de novas doenças
Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a ela”. Sob tal ótica, entra em evidência que – diante ao frequente desmatamento e surgimento de novas doenças na sociedade – o Brasil, no hodierno cenário global, propende-se a apresentar respostas negativas. Visto que, ainda está presente no país a não fiscalização das leis que objetivam proteger o meio ambiente; acarretando danos à natureza, esses que forçam a atração dos animais às grandes cidades, conduzindo – inevitavelmente – consigo novas doenças. Destarte, sendo imperiosa a ampliação de medidas de modo a liquidar esse imbróglio.
Em primeira análise, é inegável salientar como o déficit de supervisão da legislação corrobora à exacerbação do problema. Partindo desse pressuposto, é inegável que a expansão exacerbada da gama de regras legais se faz totalmente desnecessária, demandando, sim, a aplicação efetiva das que já existem, além da síntese planejada das que houver necessidade de implementação. Esse panorama se evidencia quando é destacado que a Constituição brasileira, atualmente, já se apresenta com quase 200 mil leis – segundo o desembargador aposentado do TJ-TO, Liberato Póvoa; as quais grande parte não identificamos efeito em sociedade. Neste viés, fica claro que a produtividade das leis é concomitantemente ligada à perenização desse quadro deletério.
Outrossim, é inegável que o contexto supracitado, infelizmente, é capaz de gerar o surgimento de migrações por parte dos animais às grandes cidades. Acerca disso, é pertinente adicionar em voga que o advento da Terceira Revolução Industrial demonstra, cada vez mais, uma sociedade cercada por tecnologia, porém, ainda não preparada a lidar com ela. Desta maneira, provocando a destruição de ambientes naturais portadores de seres; esses que se veem obrigados a se locomover às grandes cidades – trazendo, consequentemente, consigo novas doenças – objetivando a busca por novos recursos. Fazendo-se mister, portanto, a dissolução dessa conjuntura de forma emergencial.
Urge, portanto, a premência de providências capazes de mitigar essa problemática. Logo, cabe ao Ministério da educação – ramificação do Estado que visa à formação civil – desenvolver a população no que tange a relacionar a importância da natureza com os seus aspectos cotidianos. Esse que por intermédio da modificação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve adicionar a disciplina, desde a tenra idade, de Educação Ambiental, que terá como princípio fundamental evidenciar a importância do desenvolvimento de projetos sustentáveis defronte à evolução da tecnologia. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que foi apregoado pelo sociólogo, e também professor, Bauman.
lanaP
Boa tarde FelipeReZ! 1. Notei que sua redação está bem grande, sugiro que você escreva em uma folha própria de redação para melhor se adequar à ela, caso já faça isso, desconsidere a sugestão.
2. Introdução: Na frase “respostas negativas. Visto que, ainda está presente no país” – não se deve colocar um ponto final se não terminou sua argumentação, nota-se que ao colocar a pontuação você utiliza o conectivo “visto que”, no entanto, o conectivo dá a ideia de causa/consequência e nesse caso, sua utilização não é recomendada para iniciar uma nova argumentação. “conduzindo – inevitavelmente – consigo novas doenças” – cuidado ao utilizar o “traço”, ele é necessário quando o escritor deseja colocar um frase de sua opinião de forma subjetiva, não é recomendado para palavras soltas/advérbios: correção: conduzindo consigo, inevitavelmente, novas doenças.
3. Desenvolvimento 1: Cuidado com palavras repetidas de forma próxima: ” é inegável que o contexto supracitado” e “é inegável que a expansão exacerbada”, novamente em “à exacerbação do problema” e “expansão exacerbada “. Na frase “demandando, sim, ” – a vírgula não é necessária e o “sim” entra como confirmação, não como consequência, dessa forma, ficaria melhor se você utilizasse o “demandando assim”. A palavra “identificamos” dá o sentido de “nós”, a redação não deve ter a generalização pessoal, ela deve ser escrita em 3° pessoa. Boa argumentação, mas sugiro a utilização de palavras não tão conhecidas pode te ocasionar problemas, visto que, a leitura se torna cansativa, isso é apenas uma sugestão, não necessariamente você deve utilizar :).
4. Desenvolvimento 2: Gostei do parágrafo, simples, objetivo e além de tudo, de fácil compreensão. Apenas uma sugestão, não copie frases que já foram citadas: ” trazendo, consequentemente, consigo novas doenças”, caso queira enfatizá-las, reescreva de uma nova forma.
5. Conclusão: Olha, o seu “fruto do problema” citado foi “a não fiscalização das leis que objetivam proteger o meio ambiente”, na qual, as consequências foram “forçam a atração dos animais às grandes cidades”, nesse contexto, você deve solucionar o seu problema, visto que, dessa forma as consequências serão solucionadas. Em sua conclusão você solucionou as consequências, mas enquanto o fruto acontecer as consequências não irão se resolver. Dessa forma, você deve fazer com que as leis sejam fiscalizadas. No entanto, apresenta todos os meios de correção da competência 5, mas você perde ponto na competência 2, dado que demonstrou não entender/solucionar o real problema.
Logo, Competência 1: 160 pontos (utilização errônea de pontuação + utilização do traço responsável por separar frases e não palavras).
Competência 2: 160 pontos (não solucionou o real problema).
Competência 3: 200 pontos.
Competência 4: 160 pontos (palavras repetidas de forma próxima)
Competência 5: 200 pontos (no entanto, tome cuidado com a solução).
Total: 880 pontos.
Essas foram minhas sugestões, espero que você as utilize e que suas redações melhorem cada vez mais!