A progressiva marcha brasileira ao colapso ambiental

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Tema: Desmatamento e surgimento de novas doenças

 

Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a ela”. Sob tal ótica, entra em evidência que – diante ao frequente desmatamento e surgimento de novas doenças na sociedade – o Brasil, no hodierno cenário global, propende-se a apresentar respostas negativas, visto que ainda vigora no país a não vigilância das leis que objetivam proteger o meio ambiente, ocasionando desde danos à flora brasileira a até destruição dos habitats; consequentemente, atraindo esses animais às grandes cidades que trazem consigo novas doenças. Destarte, sendo imperiosa a ampliação de medidas de modo a liquidar esse imbróglio.

Em primeira análise, é imperativo salientar como a permanência do desmatamento na flora brasileira e a gênese de novas doenças são correlacionadas ao déficit de supervisão e, consequentemente, aplicação de medidas efetivas contra esse tipo de ato, corroborando à exacerbação do problema. Partindo desse pressuposto, podemos citar a não responsabilização dos causadores como uma das raízes primárias da problemática, indo contra as ideias do filósofo e dramaturgo francês Jean-Paul Sartre, que defende que o homem é condenado a ser livre; sendo, portanto, responsável por tudo o que faz. Neste viés, fica claro que o convívio em uma sociedade, saudável, reclama encargos a cada indivíduo, sendo necessário caucionar que o não exercício de tais atos acarreta a perenização desse quadro deletério.

Em segundo plano, é inegável que o contexto supracitado é capaz de gerar problemas tanto à flora brasileira quanto ao próprio convívio da população. Acerca disso, é pertinente deslocar, ao assunto em voga, o conceito do físico e matemático inglês Isaac Newton, a Lei da Inércia, na qual defende que um corpo tende a permanecer parado, ou em movimento, até que uma força maior atue sobre ele. De maneira análoga, caso as causas não forem tratadas; as cidades serão cada vez mais povoadas por novas espécies de animas – trazendo novas doenças que potencialmente podem acabar superlotando o sistema de saúde ou até gerando epidemias; além disso, é válido destacar o agravamento, já em velocidade exponencial, da extinção de espécies na fauna nativa. Fazendo-se mister, portanto, a dissolução dessa conjuntara de forma emergencial.

Depreende-se, em suma, a premência de providências capazes de mitigar essa problemática. Logo, cabe ao Ministério da educação – ramificação do Estado que visa à formação civil – adicionar nas grades curriculares, desde a tenra idade, a disciplina de Educação Ambiental, de cunho obrigatório devido sua relevância, que terá como princípio fundamental desenvolver a população no que tange a relacionar a importância da natureza com os aspectos cotidianos, essa que ao passo que influencia a qualidade da respiração, concomitantemente é fator do surgimento de epidemias ou, até mesmo, mudanças climáticas; ademais, compete aos cidadãos denunciarem qualquer violação das leis, que já protegem o meio ambiente, para o Ministério Público Federal, a fim de que os procuradores da República investiguem e levem o caso para o poder Judiciário, para que assim os culpados sejam penalizados. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que foi apregoado pelo sociólogo, e também professor, Bauman.

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3 Correções

  1. Olá!
    Seu texto ficou ótimo!
    Só tente deixar mais claro seu posicionamento, pois causou um pouco de dúvida, se você estava “do lado dos animais, contra o desmatamento porque os prejudica” ou “do lado dos humanos, contra os animais, porque estes podem trazer doenças”.
    Eu entendi sua posição, mas se você pegar um corretor “de mau humor” ele não vai se esforçar nem um pouco pra entender sua coleção.

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  2. Olá Felipe, tudo bem? :) Então, eu não sou nenhuma especialista nem nada, mas aqui algumas dicas e observações que eu pude fazer:
    A primeira coisa é o tamanho do seu texto: mais de 40 linhas. Isso é um sério problema, lembre que a redação só pode ter 30. Não sei se está assim na sua escrita também,é bom se atentar a isso. Então só olhando o tamanho, eu percebo uma falta de planejamento: parágrafos muito muito muito longos.
    Além dos parágrafos serem longos, as suas frases também estão, nem vou dizer todas, mas por exemplo, a segunda frase da sua introdução começa com “Sob tal ótica”.. e aí estava indo bem.. mas ela só termina em “novas doenças”. Vou ser sincera,Felipe, eu me perdi no meio dessa frase, devo ter lido 3 vezes e ainda não entendi tudo. E aí não consegui identificar sua tese com os 2 argumentos.
    Sobre seu desenvolvimento: A mesma coisa. Muito grande, não da pra entender muito bem. Você acaba escrevendo muita coisa, minha dica é sempre planejar o texto antes, você vai levar ai uns 20 minutos nisso, mas vale muito a pena. Selecione melhor tudo que deve ir no seu texto, não coloque coisa demais atoa. Além do que, não está com tópicos frasais.
    E agora suas referências, então, a sua problemática é o desmatamento e as doenças. Suas referências são: Bauman, Kant e a Lei da Inércia. Percebi que são todos coringas, e não tem problema em usar (eu particularmente adoro), mas aqui a única que fez realmente sentido com a argumentação, ao meu ver, foi a de Bauman. Lembre que mesmo sendo coringas, as referências não vão se encaixar em todo e qualquer tema. Minha dica é você pesquisar mais referências coringas (se você gosta), pra ter um maior repertório, e na hora de escrever você seleciona quais usar.
    As mesmas coisas sobre sua conclusão. Nem vou dizer se sua proposta está boa ou não, por que como eu disse, eu me perdi do meio das frases que estão muito grandes. Mas notei que você argumenta na proposta: “…influencia a qualidade da respiração, concomitantemente é fator do surgimento de epidemias ou, até mesmo, mudanças climáticas..” aqui você está novamente argumentando, e a conclusão não é lugar para isso, você acaba usando mais linhas do que o necessário. Você também apresenta 2 propostas: colocar a disciplina nas escolas e as denúncias. O corretor só vai corrigir uma, então minha dica é não escrever duas ‘atoa’, foca em uma. Por ex, adicionar a matéria nas escolas achei muito boa, explore melhor,como seriam essas aulas? dê mais detalhes.
    E eu nem ia escrever muito kkkkk bom, eu espero que algo do que eu disse te ajude, e eu vejo que seria muito bom você reescrever essa redação. Você escreve muito bem, tente só diminuir as frases e organizar melhor seu raciocínio. Enfim, desculpe por tanta coisa, não me leve a mal e bons estudos :))

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  3. Baseado nas competências pelo que entendi do seu texto. Acho que sua pontuação seria:
    C1: 160
    C2: 200
    C3: 120
    C4: 160
    C5: 120
    Seu posicionamento em relação a conclusão ficou meio confusa e muito aberta eu diria,no caso de enem é importante ser bem claro.Mas tirando esses detalhes você escreve bem.Tenha as notas não como uma avaliação,mas como uma base evolutiva e aprimore esses detalhes. Boa sorte nos seus estudos!

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