A problemática do sedentarismo na conjuntura atual

<span;>Na <span;>pré-história, com ênfase no período neolítico,<span;> o sedentarismo era uma prática comum aos seres humanos devido ao <span;>agropastoril<span;>, ou seja, a utilização de atividades agrícolas e o pastoreio de animais, o que extinguiu a carência de locomoção em busca de alimento. Analogamente, na contemporaneidade, o <span;>avanço tecnológico<span;> proporcionou <span;>comodismo<span;> e <span;>praticidade<span;> <span;>às necessidades cotidianas<span;>, tornando os indivíduos cada vez mais estáticos.

De início, é importante salientar que o surgimento da tecnologia, a partir da Revolução Industrial, possibilitou ainda mais os confortos da vida moderna, fazendo com que o gasto de energia para realizar atividades cotidianas fosse mínimo. Diante disso, a ascensão de comidas industrializadas, conhecidas como fast food’s (comida rápida) e os serviços de delivery (entrega), passaram a ocupar o espaço das refeições saudáveis contribuindo para esse sistema maléfico, uma vez que são alimentos com alto teor de sal, gordura e conservantes, o que pode acarretar doenças cardíacas, hipertensão e obesidade. Assim, mesmo sendo um dos grandes marcos da sociedade, a tecnologia acaba por se tornar uma das vilãs contribuentes ao sedentarismo, provicando maior risco à saúde e seus efeitos trágicos.

Atrelado a isso, devido as extensas cargas horárias monótonas e a correria do dia-a-dia, a prática de exercícios físicos e de uma boa alimentação é extremamente escassa. Não obstante, as doenças crônicas como a diabetes diabetes e problemas cardiovasculares vem crescendo continuamente no Brasil devido a essa entrave. Fato esse que pode ser comprovado segundo dados do Ministério da Saúde, em que a obesidade cresceu quase 60% no país em 10 anos, período esse que as redes fast food tiveram alto índice de crescimento. Dessa maneira, o maior incentivo a alimentação caseira e saudável além da prática de atividades físicas deve ser frequente em prol dos seus benefícios a saúde, promovendo o bem estar, não só físico, mas também mental, além de prevenir esses distúrbios.

Nesse contexto, fica evidente portanto que, mesmo sendo uma ferramenta muito importante, a tecnologia pode influenciar negativamente na saúde humana. Todavia, no combate ao problema, os exercícios são de extrema importância e devem ser incentivados. Dessa forma, cabe ao Ministério da Saúde, promover ações como campanhas educacionais voltadas ao estímulo de exercícios desde a infância, aprimorando as aulas de educação física nas escolas para que não só sejam relevantes ao corpo, mas também a mente, principalmente das crianças, que são facilmente influenciadas pelas comidas calóricas. Ademais, a utilização da tecnologia para o bem, havendo um controle maior das propagandas de comidas nas redes e na TV, ajudarão a extinguir o sedentarismo modificando esse padrão pré-histórico.