A problemática do cancelamento

“Uma nova mulher”, frase dita por Karol Conká, participante do BBB 2021, que passou pelo cancelamento. Afirma que se arrependeu de suas atitudes, porém perdeu contratos, seguidores, oportunidades e ficou com sua saúde mental desestabilizada. Neste cenário, cancelar alguém é uma forma equivocada de corrigir uma atitude errada, trazendo muitos prejuízos a quem cometeu o erro.

Em primeiro lugar, toda ação errada deve ser sempre corrigida da maneira correta. Na música “Metamorfose Ambulante”, de Raul Seixas, um trecho diz que é preferível ser uma metamorfose ambulante a ter uma velha opinião formada sobre tudo, ou seja, o ser humano sempre se renova e aprende coisas novas. Dessa forma, o erro pode ser reparado e repensado, transformando o cancelamento desnecessário, que causa dano psicológico, desenvolve a exclusão social, pânico, depressão, ansiedade e gatilhos a uma segunda chance áquela pessoa.

Ademais, cancelar virou uma “moda”. Atitudes, que muitas vezes são opiniões que não ferem ninguém são barradas pela sociedade militante. É evidente que, todos participam de um ciclo social e são influenciados por comportamentos e escolhas tomadas neste mesmo ambiente. Isso faz com que o cancelamento seja frequente, pois traz argumentos convincentes para concordar com a exclusão de quem errou.

Logo, deve haver soluções para que o cancelamento seja diminuído e suas consequência não venham a afetar mais pessoas. O Ministério da Educação em parceria com as escolas, deve ensinar a empatia e conscientização sobre ataques ao próximo. Pode ser desenvolvido com dinâmicas e jogos, em aulas extraclasses, em fins de semana, para que possa englobar as famílias dos estudantes. Todavia, será reforçado a importância do respeito e a postura empática, sendo esperado que o problema seja amenizado.