A problemática da pirataria na contemporaneidade

No seriado norte-americano “Todo Mundo Odeia o Chris”, o personagem “Perigo” possui no interior de seu veículo um pequeno estabelecimento onde comercializa produtos roubados e falsificados de empresas conhecidas, e lucra mediante essa estratégia. Uma vez que os moradores da região optam pela compra dessas mercadorias adulteradas, já que são mais acessíveis, há o que crescimento da prática que, fora da ficção, prejudica tanto a economia quanto os consumidores.

Primeiramente, é válido salientar que um dos principais influenciadores da pirataria são as condições financeiras dos compradores. Assim, devido aos custos mais elevados dos produtos originais, a população recorre à meios mais acessíveis de compra, sendo esses ilegais e ilícitos à saúde. É fato que, os produtos piratas assemelha-se muito aos originais em aparência e qualidade, e dessa forma, chamam a atenção de quem quer economizar. Dessa maneira, pela necessidade de busca por suprir os desejos de consumo e ostentação, além na descrença dos malefícios dos objetos adulterados, os indivíduos passa a comprar e a contribuir com esse sistema danoso.

Além disso, a pirataria acarreta consequências ao Estado e a saúde dos clientes.  Nesse sentido, o resultado dessa falsificação implica prejuízos à economia, uma vez que, há a diminuição no pagamento de tributos que são importantes para desenvolvimento massivo das áreas de políticas públicas, e os danos à saúde dos compradores, já que podem ser usados produtos alterados e nocivos. Esse cenário pode ser comprovado segundo dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade- FNCP, que registrou cerca de 300 bilhões de reais de prejuízo à economia brasileira devido à esses processos ilegais. Deixando claro que os efeitos dessa prática são extremamente maléficos.

Portanto, é evidente que tanto a necessidade de compra quanto o negligenciamento, influenciam negativamente o mercado ilegal. Logo, é importante que haja, a partir do Ministério da Justiça, um maior investimento para o Conselho Nacional de Combate à Pirataria- CNCP, tratando a situação com maior rigor e aumentando as fiscalizações, para que tanto os autores quanto os compradores não saiam lesionados. Em suma, a acessibilidade maior ao produtos, havendo o barateamento dos mesmos pelas empresas originais, diminuirá os crimes contra essa corporações. E por fim, a realidade se distanciaria da ficção, diminuindo o número de “Perigos” na sociedade.