A preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro

Em 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi consumido pelas chamas, ocasionando a perca de exclusividades históricas do Brasil. Tendo em vista isso, evidencia-se a importância da preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro para manutenção dos valores da humanidade. Entretanto, dificuldades nos setores comportamentais da sociedade e da organização da segurança em locais histórico culturais, atuam como principais colaboradores para a deterioração do patrimônio material no Brasil.

A princípio, a necessidade de uma conservação maior em relação a objetos históricos localizados em lugares de grande visitação pública é primordial. Porém, ao observar o artigo 23 da Constituição Federal que compete aos Estados e Municípios realizem uma proteção aos bens de valor histórico artístico e cultural, identifica-se que o mesmo não é aplicado na prática, pois o desgaste causado pelo contato físico com as obras reservadas e a não intervenção do Estado em meio a isso, tem sido cada vez mais presentes na nação brasileira, salientado a necessidade de regras comportamentais para os visitantes desses locais.

Outrossim, é notório o turismo em instituições com reservas patrimoniais de determinada região. Ao observar a série “La Casa de Papel” avista-se uma invasão a um patrimônio cultural, onde havia forte excursionismo, declarando abertamente falhas de segurança no edifício. Fora das telas, a realidade brasileira tem se mantido relacionada com a problemática apresentada na série através das grandes destruições patrimoniais que têm sido observadas pela população brasileira, sendo frutos da ineficiência da segurança selecionada para proteger o local; pouca fiscalização e escassez de funcionários para tal ato são os principais motivos.

Diante disso, é dever do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional  (Iphan) promover maior segurança para que haja preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro, salientando as dificuldades dos setores comportamentais e de segurança por meio de fiscalizações precisas nos prédios e ativação de um maior número de agentes protetores do imóvel. Para que desse modo, a nação brasileira possa reservar suas culturas históricas e mantê-las em um bom estado de conservação.