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A precarização do trabalho no mundo contemporâneo

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Durante a Revolução Industrial, no século XIX, as condições de trabalho eram extremamente precárias e não havia leis trabalhistas em apoio ao trabalhador. Hodiernamente, mesmo com leis vigentes, a precarização do trabalho no mundo ainda é um impasse a ser resolvido. Dessa forma, a mão de obra desqualificada e a ineficiência estatal corroboram a problemática.

Diante desse cenário, vale ressaltar que a mão de obra desqualificada é um fator contribuinte com a precariedade do trabalho. Segundo pesquisas do Nexo Jornal, 12 milhões de pessoas perderam o emprego em 2020 durante a crise econômica da pandemia. Dessa forma, grande parte delas representa uma mão de obra desqualificada e despreparada para estabilizar-se financeiramente em situações instáveis, como o contexto pandêmico. Consequentemente, muitas delas optaram pelo emprego informal em condições vulneráveis, aumentando a precarização do trabalho.

Outrossim, a ineficácia estatal também é um dos fatores que contribuem com a precarização. Apesar da Constituição Federal de 1988 assegurar direitos a todos os trabalhadores, isso não ocorre de forma efetiva. Sendo assim, os trabalhadores informais, ou seja, aqueles que trabalham sem carteira assinada e por conta própria são os principais prejudicados e não têm acesso a direitos como seguro-desemprego, licença médica e férias. Nesse sentido, a falta de investimentos do Governo e a violação dos direitos dos operários favorecem a vulnerabilidade do trabalho.

Portanto, cabe ao Ministério da Educação investir no sistema educacional brasileiro, por meio da ampliação de vagas nas universidades de cursos qualificantes, que atinja jovens e adultos de todas as classes sociais, com o intuito de aumentar a mão de obra qualificada do país. Ademais, o Governo Federal deve ampliar o mercado de trabalho, por meio da criação de empregos com a presença do Ministério da Justiça para garantir o cumprimento das leis trabalhistas, a fim de combater o desemprego e a violação dos direitos do trabalhador. Espera-se, com isso, inibir a precariedade do trabalho característica da Revolução Industrial.

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2 Correções

  1. Introdução:

    Erro de concordância, correções: “Durante a Revolução Industrial, no século XIX, as condições de trabalho eram extremamente precárias e não haviam leis trabalhistas em apoio ao trabalhador”

    “Dessa forma” esse conectivo não é usual no contexto em que está inserido, releia e perceba.

    Gostei do repertório.

    Parabéns por colocar os dois argumentos na introdução, demonstrando organização textual.

    1° parágrafo:

    Parabéns pelo uso desse conectivo de início de parágrafo.

    Seria interessante colocar um conectivo antes do seu dado: Ademais, segundo pesquisas do Nexo Jornal…

    Seu dado foi infeliz, não é uma escolha inteligente pautar toda sua argumentação em uma data, como em 2020, por exemplo. Você pode ficar preso nesse acontecimento. Além disso, tem que agir como se sua redação fosse atemporal, uma pessoa leiga do passado ou uma leiga no futuro deve ler e entender, não é interessante assumir que o leitor sabe o que está acontecendo.

    Cuidado, já tinha usado o conectivo “dessa forma” antes.

    Seu argumento é interessante e sua problematização está boa, melhoraria se expandisse além do contexto da pandemia, até porque o tema é algo a nível global, e o próprio nome diz: pandemia, não ocorreu em todo o mundo.

    ——————————————————————————————————————

    2° parágrafo:

    Parabéns pelo uso do “Outrossim”.

    Erro de vírgulas e coesão, correção: Sendo assim, os trabalhadores informais, aqueles que trabalham sem carteira assinada e por conta própria, são os principais prejudicados, pois não possuem acesso a direitos como seguro-desemprego, licença médica e férias.

    Acho que poderia ter explorado mais a falta de investimento do governo, que é o seu tema central. No entanto, você argumentou muito bem.

    ——————————————————————————————————————-Conclusão:

    Agente: correto (Ministério da Educação)

    Ação: correto. (investir no sistema educacional brasileiro)

    Modo/meio: correto (ampliação de vagas nas universidades de cursos qualificantes)

    Detalhamento: correto

    Efeito: correto (Espera-se, com isso, inibir a precariedade do trabalho característica da Revolução Industrial)

    PARABÉNS POR FINALIZAR A REDAÇÃO RETOMANDO UM REPERTÓRIO DO TEXTO.

    Você tem que responder 5 perguntar na sua proposta:

    Quem vai resolver o problema? (AGENTE)

    O que ele fará? (AÇÃO)

    Como ele vai fazer isso? Através do que? (MEIO/MODO)

    Quais os detalhes dessa proposta? (DETALHAMENTO)

    Que objetivo tem essa ação? (EFEITO)

    C1: LÍNGUA PORTUGUESA 160 (demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa) mais de 2 erros.

    C2: ABORDAGEM GÊNERO 200 (compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites ESTRUTURAIS do texto dissertativo-argumentativo).

    C3: DEFESA E CORERÊNCIA 160 (selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista) melhore a argumentação do primeiro desenvolvimento.

    C4: COESÃO E ARTICULAÇÃO 200 (demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação) coloca mais conectivos e os corretos, e não repita o mesmo duas vezes

    C5: PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 200 (elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural)

    NOTA FINAL: 920

    Você escreve muito bem, está muito acima da média dos outros estudantes, vai evoluir cada vez mais, se precisar que eu corrija mais alguma redação me manda mensagem. Além disso, tente ler redações nota mil e assistir vídeos no Youtube do “CORRETOR SINCERÃO” que com certeza você vai evoluir mais ainda.

    Espero ter ajudado!

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  2. A precarização do trabalho no mundo contemporâneo

    Durante a Revolução Industrial, no século XIX, as condições de trabalho eram extremamente precárias e não havia leis trabalhistas em apoio ao trabalhador. Hodiernamente, mesmo com leis vigentes, a precarização do trabalho no mundo ainda é um impasse a ser resolvido. Dessa forma, a mão de obra desqualificada e a ineficiência estatal corroboram a problemática.

    Diante desse cenário, vale ressaltar que a mão de obra desqualificada é um fator contribuinte com a precariedade do trabalho. Segundo pesquisas do Nexo Jornal, 12 milhões de pessoas perderam o emprego em 2020 durante a crise econômica da pandemia. Dessa forma, grande parte delas representa uma mão de obra desqualificada e despreparada para estabilizar-se financeiramente em situações instáveis, como o contexto pandêmico. Consequentemente, muitas delas optaram pelo emprego informal em condições vulneráveis, aumentando a precarização do trabalho.

    Outrossim, a ineficácia estatal também é um dos fatores que contribuem com a precarização. Apesar da Constituição Federal de 1988 assegurar direitos a todos os trabalhadores, isso não ocorre de forma efetiva. Sendo assim, os trabalhadores informais, ou seja, aqueles que trabalham sem carteira assinada e por conta própria são os principais prejudicados e não têm acesso a direitos como seguro-desemprego, licença médica e férias. Nesse sentido, a falta de investimentos do Governo e a violação dos direitos dos operários favorecem a vulnerabilidade do trabalho.

    Portanto, cabe ao Ministério da Educação investir no sistema educacional brasileiro, por meio da ampliação de vagas nas universidades de cursos qualificantes, que atinja jovens e adultos de todas as classes sociais, com o intuito de aumentar a mão de obra qualificada do país. Ademais, o Governo Federal deve ampliar o mercado de trabalho, por meio da criação de empregos com a presença do Ministério da Justiça para garantir o cumprimento das leis trabalhistas, a fim de combater o desemprego e a violação dos direitos do trabalhador. Espera-se, com isso, inibir a precariedade do trabalho característica da Revolução Industrial.

    C1 – 160
    C 2 – 200
    C3 – 200
    C4 – 160
    C5 – 160
    880

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