A Prática do Bullying nas Escolas no Brasil

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No filme “Extraordinário”, é retratado a história de Auggie Pullman, um garoto que nasceu com uma deformidade facial. Aos dez anos de idade, ele irá frequentar a escola pela primeira vez, todavia, por ser portador de uma doença crônica, o garoto é vitima de bullying por parte de seus colegas de classe. No contraste fictício com a realidade contemporânea brasileira, apesar de mais amenos, o quadro atual ainda enfrenta impasses à pluralidade de diferentes indivíduos em âmbito escolar. Isso ocorre tanto pela negligência da escola quanto pela relação interpessoais familiares.

Em primeira análise, é indubitável destacar a importância da escola na solução de atos como o bullying. Torna-se eficiente a ineficácia do estabelecimento de ensino, pois além da simples exposição de conteúdo, é seu dever educar o aluno para a convivência coletiva, pessoais e profissionais. O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire, já falava em uma “cultura da paz”, evidenciando o papel da educação na exposição da injustiça e no incentivo a colaboração. Nesse sentido, comprova a necessidade da instituição trabalharem o assunto dentro e fora da sala de aula, a incentivar o combate à violência.

Outrossim, o núcleo familiar é responsável pelo comportamento do indivíduo praticante do bullying, visto que, é uma instituição de criação de ética e caráter. Segundo a teoria de John Locke, “O ser humano nasce como uma tela em branco que é preenchida com experiências e influências”. Com base nisso, fica claro que as práticas adotadas pelos jovens que praticam bullying nas escolas tem origem no cotidiano de sua família, em discussões e desentendimentos.

Interfere-se, portanto, que medidas são necessárias para combater a prática de bullying em escolas brasileiras. A escola, deve chamar os pais para debater o assunto por meios de palestras e reuniões em grupo, afim de mostrar o seu papel na prevenção ao atos agressivos. Ademais, o poder público, deve fiscalizar instituições e fazer o que está no Diário Oficial, contratando, inclusive, mais psicólogos aos colégios e promover treinamentos. Apenas dessa maneira, o índice de agressão psicológicas e físicas nas escolas no Brasil irá diminuir.

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6 Correções

  1. 👉 Boa introdução, apresenta uma boa contextualização como uma tese bem explícita. Outra estratégia ainda utilizada , que acho muito boa particularmente, é a amostragem do projeto de texto, indicando previamente o que fundamenta sua tese.
    👉Primeiro parágrafo de desenvolvimento: Não entendi bem a metodologia que você usou no primeiro período.
    ”Em primeira análise, é indubitável destacar a importância da escola na solução de atos como o bullying” —👉 Pelo seu projeto de texto, achei que você iria defender que a escolar é fomentadora do problema. Nesse sentido, VocÊ foi incoerente ao propor algo na introdução, mas não efetivar durante o desenvolvmento
    👉 Ainda no primeiro parágrafo de desenvolvimento
    ”Torna-se eficiente a ineficácia do estabelecimento de ensino, pois além da simples exposição de conteúdo, é seu dever educar o aluno para a convivência coletiva, pessoais e profissionais. ”
    O que você quis dizer com, ”Torna-se eficiente a ineficácia …” . Tem-se, nesse caso, uma incoerência.
    👉 Ademais, seu segundo argumento ficou bem construído, mas eu teria explicado primeiramente como a família contribui para o surgimento do bullyng nas escolas, e somente depois colocaria a alusão que você usou.
    👉 Por fim, gostei da sua proposta. No entanto, acho que você pecou no quesito detalhamento da segunda ação, assim como o POR MEIO DE QUE.

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  2. Uma redação digna de um notaço, parabéns!! Você soube colocar bem as suas teses e defendê-las, sua variedade de repertório mostra domínio sobre o que se fala. Entretanto, no seu segundo desenvolvimento, você já deu uma possível solução para o problema , o que deveria ser abordado apenas na conclusão, dessa forma, é melhor apenas argumentar, sem mostrar soluções! Abraço

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  3. Olá, Failes. Sua introdução é muito boa, amei a alusão (filme muito necessário, todo mundo precisa assistir), está bem articulada, mas detectei um probleminha quando você diz “mais amenos” ao meu ver ficou um pouco contraditório. D1 impecável, argumentos também bem articulados, não achei defeitos.
    D2 também muito bom, na mesma linha do D1 utilizando elementos externos para enriquecer o argumento.
    Sua conclusão também está boa, mas com soluções previsíveis, seria legal se você utilizasse agentes que não fossem escola e família, pois já é um pouco manjado, e também especificasse melhor quem seria o “poder público”. No mais, acredito que tiraria um nota legal se esse fosse o tema do Enem. Boa sorte💖

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