A prática do bullying nas escolas do Brasil

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A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. Desde o iluminismo, muitos teóricos pregam que uma sociedade só progride quando seus cidadãos se mobilizam para resolver o problema do próximo. Indo contra esse ideário, boa parte dos governantes brasileiros pouco fazem para resolver a tal problemática. Portanto, essa veracidade constitui um desafio a ser resolvido não somente pela sociedade, mas também por poderes públicos.

Em primeira instância, o ambiente em que os casos de bullying mais se manifestam é a escola, e há uma razão sociológica para isso: é no âmbito escolar que crianças e adolescentes passam grande parte do seu dia e convivem diariamente com diversas diferenças. Entretanto, é a partir das diferenças que atos inoportunos e agressivos começam a expandir. Dessa forma, cabe a escola punir severamente qualquer ato abusivo, dando-lhe a opção de suspensão ou trabalho socioeducativo, a fim de coibir violência. Vale ressaltar que já houve 3 massacres no Brasil, na sequência temos registrado o massacre de Realengo, em 2011; o massacre do Colégio Goyases, em 2017; e por fim, e mais recente, o massacre em Suzano, em 2019. Em resumo, todos os massacres citados foram articulados e executados por vítimas de bullying.

Ademais, há, porém, outro agente muito importante nessa luta: a família. Apesar de acontecerem, em sua maioria, dentro das escolas, os casos de bullying também podem ser combatidos com a ajuda dos responsáveis. Para isso, porém, é necessário que o ambiente em casa seja de acolhimento, e não de repulsa. Diante disso, a vítima ao não conseguir escapar e não conseguir apoio entre amigos e os familiares – normalmente não se comunicam por medo da reação – o quadro de isolamento começa a causar danos psicológicos que podem levar à depressão, ao transtorno de ansiedade, à síndrome do pânico e a outros distúrbios psiquiátricos, além de gerar traumas que acompanharão a vítima por toda a sua vida se não tratados adequadamente. Dessa forma, cabe a família educar os seus filhos para que não haja opressores e nem vítimas.

Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se discutir a questão e o papel da escola e dos responsáveis nessa luta. Em primeiro lugar, o poder público, criador da lei que incentiva o combate à prática, pode fiscalizar as instituições e fazer valer o que está no Diário Oficial, contratando, inclusive, mais psicólogos para os colégios e promovendo treinamentos. A mídia pode denunciar os casos, a fim de facilitar o trabalho do governo e, é claro, conscientizar a população. Deve, também, por meio de ficções, levar a discussão à família, mostrando a importância de o assunto ser tratado em casa. A escola, então, pode chamar os pais ao debate e, com palestras e reuniões em grupo, mostrar o seu papel nessa prevenção. Só assim será possível progredir com vitória e termos certeza que a Lei nº 13.185 é sancionada corretamente.

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4 Correções

  1. Oi, profissional da redação( assista Felipe Neto kkk)! Seu texto tem boas idéias, porém apresenta uma má organização e estruturação, por exemplo, você colocou na sua tese que a culpa era do governo, mas no seu desenvolvimento você diz que é das escolas. Incluindo o fato que você colocou sua proposta de intervenção nos dois parágrafos de desenvolvimento, prejudicando a estrutura do seu texto.
    Enfim, precisa apenas praticar mais a organização da sua redação e pontuação, uma dica é fazer o esqueleto da redação.
    Ps: nomes de agentes se coloca com letra maiúscula.

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  2. Introdução…
    – Na introdução do texto o estudante precisa trazer algumas informações que ajudem o leitor a entender do que o texto vai abordar e também qual o ponto de vista que o escritor está defendendo. Na sua introdução você trouxe uma classificação do Bullying o que só mostra que vai se tratar sobre essa temática contudo existe inúmeros vertentes relacionados ao tema, como o bullying nas escolas, os distúrbios que o bullying pode causar nas suas vítimas entre muitos outros, portanto ficou meio vago a sua introdução da redação pois abordou o tema de uma forma muito abrangente. Acho valido trazer esse tipo de classificação em algumas propostas de redação contudo não foi muito interessante nessa.
    Desenvolvimento 1…
    – No começo do desenvolvimento você traz o tema real da redação que seria a ação do bullying no âmbito da escola o que deveria ter acontecido na introdução, logo em seguida traz de forma muito rápida a razão sociológica que seria muito interessante se você tivesse usado dados sociológicos como citações de alguns pensadores como Hobbes que dizia “ o meio molda o homem” essa citação mostraria que você traz certa bagagem sociológica para os seus textos e não somente um conhecimento raso sobre o assunto. Outro detalhe que não foi interessante foi que no meio do parágrafo você meio que trouxe uma proposta de intervenção que serie de extrema importância ter sido guardada para o final do texto aonde na conclusão temos o espaço para as propostas de intervenção. Acho que a construção desse paragrafo pecou muito na coesão que de veras não está presente nele. Contudo um ponto positivo foi a alusão histórica que você utilizou nos massacres porem acho que também faltou discorrer mais sobre eles o que mostraria para o corretor que você realmente sabe como aconteceu esse momento histórico.
    Desenvolvimento 2..
    – A construção desse paragrafo traz o mesmo problema da coesão do que o anterior. Você utiliza de muitas informações de forma bem rasa. Uma dica que acredito que iria ajudar você é programas a redação antes aonde você deixa bem estabelecido o que vai tratar em cada parágrafo assim você tem uma base dos melhores argumentos que pode trazer e como pode abordar eles de uma forma mais intensa mostrando assim melhor domínio do assunto. Nesse paragrafo a sua citação sobre danos psicológicos poderia ter sido o assunto principal trazendo dados sobre suicídio, violência, depressão entre vários outros dados médicos ou até mesmo sobre a neurociência etc.
    Conclusão…
    – Na conclusão é interessante você utilizar uma ferramenta chamada de circuito aonde você traz a tese que você estabelecer na introdução e a partir disso trazer uma proposta de intervenção. Uma coisa de extrema importância é que na conclusão não podemos trazer mais informações como por exemplo, você citou que o poder publico cria as leis mas isso não foi citado em nenhuma outra parte do texto o que traz uma nova informação ao leitor e o que também acaba te causando a perda de alguns importantes pontos na hora da correção. Cuidado também com a utilização das conjunções textuais que estão em falta no seu texto dando assim uma menor ligações entre as frases do texto.
    Visão Geral…
    – Seu texto traz informações interessantes e você realmente apresenta um vasto conhecimento sobre o assunto. Contudo o seu conhecimento não foi utilizado da melhor forma pois suas argumentações foram rasas e não trouxeram de fato informações solidas ao texto. Outra coisa importante que visualizei foi a falta de conjunções no texto que acaba

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  3. Olá, não sou professora, mas espero ajudar. Então, no começo você diz que a culpa é do governo, Mas no desenvolvimento muda e fala que é da escola ou seja, você tem até boas ideias mas não está sabendo organiza-las, o que faz com quem sua redação fique confusa e de difícil compreensão, tem também o fato de que você coloca sua intervenção no desenvolvimento, não pode fazer isso, tente organizar suas ideias antes de começar e deixe sua tese mais evidente, afinal é ela que vai guiar toda a sua redação. Boa sorte!!!!

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  4. introdução
    • não fez a antecipação argumentativa
    • vc não apresenta o tema, oq te complica um pouco. vc começa dizendo oq é o bullying, e já parte para falar sobre que o governo não resolve o problema. assim uma coisa q eu tenho em mente é: o tema da redação sempre vai ser um problema que não vem sendo resolvido, tanto que uma das regras é fazer a proposta de intervenção p vc dizer como que vai resolver, então fica meio pobre vc dizer o óbvio, ainda mais na introdução. ao invés disso, vc poderia ter abordado a questão das causas e consequências, a questão das alteridades, dos crescentes casos de suicídio, depressão, ansiedade, entende?
    desenvolvimentos
    • o final do seu d1 quando vc começa a falar sobre massacres, da uma cara mais informativa ao seu texto do quê argumentativa.
    • vc não devia apresentar solução nos desenvolvimentos, evitar isso o máximo possível
    • não dá p identificar a tese que vc está defendendo no texto, seu ponto de vista, posicionamento
    • novamente no d2 vc já começa e vai apresentando soluções ao longo do desenvolvimento, novamente, tá erradoooo, vc deixa isso p conclusão.
    • vc poderia ter explorado mais a questão dos danos psicológicos e dos traumas.
    conclusão
    • o governo pode não, ele deve!!!! vc sempre tem que usar palavras no imperativo. isso prejudica sua conclusão e te garante apenas 80 pontos na c5.
    é achar oq vc quis dizer com isso tudo que vc falou, a impressão que eu tenho é que você falou falou e não me disse nada. tenta focar mais nesse aspecto, e faltou trazer um repertório pertinente ao tema também, ou seja, diretamente ligado ao bullying nas escolas, como alguém campanha. vc podia até ter citado o setembro amarelo por conta dos danos psicológicos que o bullying pode causar… enfim, falta treinar mais um pouco repertório, palavras com juízo de valor, os 5 elementos da conclusão, como argumentar e etc. bjos, sucesso

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