A prática do bullying nas escolas do Brasil

O bullying, muito presente nas escolas do país, é definido, de acordo com a legislação brasileira, como práticas constantes de violência física ou psíquica exercidas sobre um indivíduo capazes de gerar angústia e dor neste último. Nota-se, então, a necessidade de se elaborar medidas que visem à resolução dos pontos sociais que corroboram para essa prática, possibilitando, consequentemente, a sua extinção.
Em primeiro lugar, a fim de destacar um destes principais elementos, encontra-se o culto à violência. De acordo com pensadores estruturalistas, especialmente Michel Foucault, o “poder” encontra-se na microfísica, ou seja, nas relações sociais entre os indivíduos. Assim, a prática do bullying também constaria como uma forma de se reiterar os padrões impostos pelo poder dominante, combatendo, para isso, aquele que destoe deste ou, mesmo, como forma de se afirmar como parte desse poder dominante, configurado, também, como culto à violência.
Além disso, é necessário elencar, ainda, as consequências sofridas pelas vítimas de bullying. De acordo com a Neuropsicologia, o desenvolvimento comportamental humano se estende até a idade de 20 anos, aproximadamente. Dessa maneira, problemas e traumas advindos desse tipo de relação abusiva podem gerar problemas duradouros às suas vítimas – a maioria estudantes – exercendo influência, até mesmo, em suas personalidades.
Fica claro, portanto, a importância do combate ao bullying especialmente nas escolas do Brasil, já que esses estudantes se encaixam no período de tempo mencionado pela neuropsicologia, e, também, em outros locais. Nesse sentido, fazem-se necessárias campanhas e palestras contra essa prática além de projetos que envolvam o auxílio psicológico tanto à vítima quanto ao agressor. Para isso, observa-se a importância do Estado, especificamente do MEC e do Ministério da Saúde, junto a entes privados, os quais elaborem tais objetivos a fim de erradicar o bullying no país.