A prática de bullying nas escolas do Brasil

O bullying pode ser definida por atos de violência física ou psíquica, acometida de forma repetitiva e intencional para com outro (s) indivíduo (s). A decorrência dessas ações tem se tornado cada vez mais comum na sociedade brasileira, principalmente nos espaços escolares. Nesse sentido, nota-se o quanto a comunidade, familiar e escolar, devem tomar providências que erradiquem essas praxes, visto que, podem ocasionar danos irreparáveis na vida do padecente, acarretando até mesmo o suicídio.

De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações vivenciadas no século XXI, caracterizada pelas divergências políticas, sociais e econômicas, são as principais causas da formação da “modernidade líquida”, a qual é composta por indivíduos imprevisíveis. Isto posto, ressalta-se que a prática do bullying tornou-se um problema ecumênico, praticado não somente nas escolas. Nesse sentido, destaca-se que as relações familiares, geralmente, estão ligadas na formação dos agressores: jovens, vítimas da violência e hostilidade dentro de casa.

O desenho “A turma da Mônica” aborda, de forma nítida, a prática do bullying, sempre disfarçada como “brincadeira”. A obra apresenta Cebolinha (o agressor), o qual atribui diariamente apelidos pejorativos, que ridicularizam a aparência física da vítima: a Mônica, que usa da violência como mecanismo de defesa.  Conforme dados apresentados pelo jornal O Globo, o Brasil é o segundo país em que crianças e adolescentes mais sofrem com o bullying virtual, refletindo que, 53% destes autores são “colegas” da escola.

Diante dos argumentos apresentados, faz-se imprescindível a busca de medidas que cessem a cultura do bullying nas escolas, para que assim reflita na sociedade em geral. Assim, cabe ao Ministério da Educação promover palestras educativas, canais de denúncia nas escolas e rede de apoio com o auxílio de psicólogos, junto ao Ministério da Justiça, para que efetivem punições cabíveis- como de trabalhos voluntários, para os autores. Além da mídia, que, como fermentadora de informações, propaguem o respeito, afim de que assim, o bullying não seja mais uma pedra no caminho para o aprendizado dos jovens na sociedade brasileira.

Por Renata Tanan

Observação: Peço que façam a correção de acordo com a norma do Enem, atribuindo notas em suas respectivas competências!