Durante a Segunda Guerra Mundial, diversas pessoas foram massacradas pelo governo de Hitler, uma vez que o período foi marcado pela valorização do genocídio. No contexto brasileiro atual, nota-se que o corpo social ainda convive com a naturalização da violência, tendo em vista que a necropolítica faz-se vigente. Isso ocorre devido à falha educacional e à insegurança pública.
Nesse viés, é mister destacar que a educação precária contribui com a perpetuação da necropolítica. Segundo o sociólogo Habermas, é preciso que os debates sejam livres e que as questões morais sejam discutidas. Sob essa ótica, percebe-se que a escola é um importante meio de envolvimento social, entretanto, com a precariedade do ensino, não há espaço para o engajamento de temas importantes, como a necropolítica. Dessa forma, sem o auxílio educacional, os indivíduos permanecem desinformados, o que dificulta o seu entendimento político para modificar a realidade.
Outrossim, ressalta-se a falha estatal no que tange ao problema. Segundo a constituição de 1988, o indivíduo tem o direito à preservação da vida garantida pelo Estado. Apesar dessa determinação, o Brasil ainda sofre com a criminalidade exacerbada, principalmente com os homicídios, haja vista que o sistema de segurança pública é ineficaz, em razão da falta de monitoramento, motivada pelo atraso tecnológico. Sendo assim, a queda do índice criminal é impedida e o povo tem sua vida ceifada pela necropolítica.
Portanto, verifica-se a necessidade de tornar a política complacente com a vida humana. Para que isso aconteça, o Ministério da Educação, responsável pela gerência educacional nacional, deve realizar nas escolas debates sobre a necropolítica e seus desdobramentos, por meio de rodas de conversas, com o fito de gerar alunos engajados politicamente. Ademais, as unidades federativas precisam ampliar as tecnologias de segurança, para evitar que os homicídios continuem prejudicando a ação. Por fim, o cenário devastador ocorrido na Segunda Guerra não estará presente no Brasil.
Shu
Oi!
– 1° parágrafo: está muito bom!
– 2° parágrafo: na citação de Habermas deve ter as aspas;
– 3° parágrafo: ótimo!
– 4° parágrafo: na ação do Ministério da Educação faltou o para que será realizado essa medida. E nas unidades federativas faltou: como irão realizar? Através de que? E para que ?
Ótimos estudos!
Até a próxima!!! :)