A posse de armas é realmente uma alternativa para diminuir a violência no Brasil?

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A obra literária ”Cidadão de papel”, escrita pelo jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein, simboliza a cidadania atuante no Brasil frágil, como se fosse feita de papel, devido à ineficiência governamental que domina o contexto do país. Nesse viés, é fato que essa metáfora é uma realidade no que tange a posse e porte de arma de fogo no território brasileiro, visto que os direitos dos cidadãos quanto à dignidade e vida harmônica em sociedade são frequentemente violados e permanecem apenas no papel. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase no aumento da violência e a falha do sistema jurídico com contornos específicos ao mal-estar da sociedade.

Deve-se pontuar de início, que a posse de armas de fogo a civis aumentaria a violência. Segundo dados informados pelo DataSUS, no ano de 2019 houve cerca de 43.062 assassinatos registrados no Brasil, e 30.206 deles foram causados por arma de fogo. Este panorama advém da desigualdade social, de tal modo que, a partir dos anos 1980, os níveis de pobreza se tornaram inaceitáveis, pois afetaram diretamente as condições de vida. Isso contribuiu para o aumento da violência e, em especial, os homicídios. Desse modo, faz-se necessária a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Em segundo lugar, pode-se citar a falta de segurança pública, que também pode ser apontada como promotor desse problema. De acordo com a OMS, o Brasil é o nono país mais violento do mundo. Este cenário, é resultado da ausência de recursos enviados a este órgão, de tal forma que causa um aumento na taxa de criminalidade e, na crença da insuficiência de segurança. No entanto, os cidadãos andarem com uma arma, também não iria combater esse óbice e, sim agravar este quadro.

Em vista disso, percebe-se como a fruição de armas não iria reduzir a violência e,  sim aumentar . Para combater esses empecilhos, o governo federal deve atuar por meio do MEC, através de verbas disponibilizadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, deve investir em escolas públicas, com a finalidade de garantir uma igualdade de acesso a todos os níveis de educação, diminuindo a desigualdade social e, consequentemente a retenção da violência. Ademais, o governo federal deve atuar por meio do Ministério de Segurança Pública, que a partir dos órgãos públicos, desenvolver projetos concretos de articulação, em nível de macro e micro, com o intuito de melhorar a aproveitamento dos recursos humanos e, além disso,melhorando a segurança dos brasileiros. A partir disso, a obra supracitada não mais representará o comportamento negligente do governo diante dessa conjuntura.

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1 Correção

  1. A posse de armas é realmente uma alternativa para diminuir a violência no Brasil?

    Introdução:
    A obra literária ”Cidadão de papel”, escrita pelo jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein, simboliza a cidadania atuante no Brasil frágil, como se fosse feita de papel, devido à ineficiência governamental que domina o contexto do país. Nesse viés, é fato que essa metáfora é uma realidade no que tange a posse e porte de arma de fogo no território brasileiro, visto que os direitos dos cidadãos quanto à dignidade e vida harmônica em sociedade são frequentemente violados e permanecem apenas no papel. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase no aumento da violência e a falha do sistema jurídico com contornos específicos ao mal-estar da sociedade.

    Desenvolvimento 1:
    Deve-se pontuar (Necessário o uso da vírgula. “Deve-se pontuar, de início, que […]) de início, que a posse de armas de fogo a civis aumentaria a violência. Segundo dados informados pelo DataSUS, no ano de 2019 houve cerca de 43.062 assassinatos registrados no Brasil, e 30.206 deles foram causados por arma de fogo. Este panorama advém da desigualdade social, de tal modo que, a partir dos anos 1980, os níveis de pobreza se tornaram inaceitáveis, pois afetaram diretamente as condições de vida. Isso contribuiu para o aumento da violência e, em especial, os homicídios. Desse modo, faz-se necessária a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. (Ótimo, utilizou dados pertinentes e impôs o senso crítico. Parabéns.)
     
    Desenvolvimento 2:
    Em segundo lugar, pode-se citar a falta de segurança pública, que também pode ser apontada como promotor desse problema. De acordo com a OMS (É pertinente inserir o nome da agência. Ex.: “De acordo com a Organização Mundial da Saúde (O.M.S)”), o Brasil é o nono país mais violento do mundo. Este cenário, é resultado da ausência de recursos enviados a este órgão, de tal forma que causa um aumento na taxa de criminalidade e, na crença da insuficiência de segurança. No entanto, os cidadãos andarem com uma arma, também não iria combater esse óbice e, sim agravar este quadro. (Sugestão: No entanto, a posse de uma arma por cidadãos não combaterá a problemática, mas ocasionará o agravamento do quadro

    Conclusão:
    Em vista disso, percebe-se como a fruição de armas não iria reduzir a violência e, sim aumentar (aumentá-la). Para combater esses empecilhos, o governo federal (Governo Federal) deve atuar por meio do (Sugestão: em parceiria com o MEC) MEC, através de verbas disponibilizadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, deve investir em escolas públicas, com a finalidade de garantir uma igualdade de acesso a todos os níveis de educação, diminuindo a desigualdade social e, consequentemente a retenção da violência. Ademais, o governo federal (Governo Federal) deve atuar por meio do Ministério de Segurança Pública, que a partir dos órgãos públicos, desenvolver projetos concretos de articulação, em nível de macro e micro, com o intuito de melhorar a (o) aproveitamento dos recursos humanos e, além disso,melhorando a segurança dos brasileiros. A partir disso, a obra supracitada não mais representará o comportamento negligente do governo diante dessa conjuntura.

    Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. – 160

    Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. – 200

    Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. – 200

    Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. – 180

    Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. – 180

    Nota: 920

    Obs.: Não possuo qualificação em correções de redação. A nota aplicada em seu texto é o reflexo do meu raso conhecimento acerca do assunto, podendo ser contestado e classificado como incorreto.

    Parabéns, Camila, por sua nota!

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