A população em situação de rua: vitimas da exclusão social

Morar nas ruas constitui um marco histórico na humanidade e inclusive, já foi uma prática comum, devido ao nomadismo e transitoriedade dos povos na antiguidade. Entretanto, atualmente, mesmo após a sedentarizarão, vitimas da exclusão social, diversas pessoas ainda vivem nas ruas e muitas vezes, impulsionada pelo preconceito e abandono familiar.

Diante desse canário, segundo o site “Mundo Educação” pesquisas revelaram, em 2008, haver cerca de 31.922 pessoas em situação de rua no Brasil. Infelizmente, tal fato se deve, frequentemente, por estigmas associados à essa classe populacional. Nesse viés, no século IV, após surgir o movimento “Cínico”, criado por um grupo de filósofos que frequentavam as ruas, a população os denominou como “cachorros loucos”. Logo, nota-se, a inferioridade com que são tratados os moradores de rua.

Ademais, o abandono familiar é ouro fator alarmante para o aumento da população em situação de rua. Nesse sentido, no livro “O solista”, o autor descreve a história real de um musico – Natanael –  que morava nas ruas, após ser abandonado por seus familiares devido a um diagnóstico de esquizofrenia. Lamentavelmente, o caso de Natanael não é isolado e em consequência do descaso da parentela muitas pessoas passam a frequentar as veredas.

Portanto, com base na problemática da exclusão social da população em situação de rua, medidas devem ser tomadas. Cabe, isso posto, ao Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela assistência social e combate à fome, por meio de uma proposta de lei, entregue à Câmara dos deputados, promulgar um projeto que vise tratamento adequado á população de rua com doenças mentais, como no caso de Natanael e, além disso, criar fundações voltadas para o treinamento e inserção no mercado de trabalho para residentes das vias públicas. Espera-se, assim, diminuir o numero de pessoas que vivem nas ruas.