Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo foi polarizado, em vista que de um lado estavam os países do eixo capitalista e de outro os do soviético. Anos depois, e apesar da queda do Muro de Berlim ter dado fim a esse conflito, sua consequência direta: guerra ideológica, ainda repercute no globo. No Brasil, particularmente, isso pode ser visto por meio de debates antiéticos- discursos de ódio-, que por sua vez, estão cada vez mais presentes na Câmara dos Deputados. Tal situação; portanto, reforça a temática e recai na negligência à clausula pétrea da Constituição, cujo artigo 60 prevê direitos e garantias individuais.
Isso porque, o país tupiniquim aderiu ao modelo indireto; logo, cabe aos parlamentares assistir a população por meio de propostas que contemplem o saneamento, saúde, segurança e educação, por exemplo. O que se percebe; porém, no Congresso, é o foco em interesses escusos e crescimento de oposições partidárias. Dessas constatações, a primeira se evidencia na ”bancada ruralista”, cuja negação afeta o demarcar das terras indígenas. Já a segunda, no desprezo ao agir comunicativo, que conforme o filósofo alemão Jürgen Habermas configura o próprio ato democrático. Pode-se dizer ainda que a situação é tão alarmante, que tampouco plebiscitos- participação pública em decisões na esfera legislativa, executiva e judiciária- são convocados com mais frequência, o que impede que o povo seja exercitado à cidadania, cuja falta fere a Carta Magna e aumenta a tendência ao fundamentalismo.
Junto ao supracitado, está o contexto histórico permeado de instabilidade. Os exemplos vão desde o século XX ao XXI e são respectivamente o Regime Militar, as ‘’Diretas Já’’ (1983-1984), e em 2016, o fim do Governo Dilma. De maneira mais específica, essa inconstância advém principalmente da oposição entre a corrente liberal e a marxista, que afeta desde as instâncias mais altas do poder- como o Supremo- às mais baixas. Consequentemente, o que se percebe é que a nação detentora de grande parte da Floresta Amazônica, assim como da exploração do nióbio não evolui; mas, do contrário, regride diante da problemática.
Por conseguinte, no intuito de restabelecer o agir comunicativo na Casa de Leis, é imprescindível que seu presidente junto dos deputados debatam as reformas cabíveis ao Código de Ética e Decoro parlamentar- através de uma reunião emergencial- com fito de combater radicalismos e voltar a atenção às carências da coletividade. Junto a isso é importante também que o Legislativo convoque mais plebiscitos, principalmente na época eleitoral, para incentivar a cidadania. Dessa forma, será possível enfrentar a questão.
PowerValdez
Olha, estou voltando com os estudos de redação só agora, então talvez eu me enrole pra corrigir.
Nota geral resumida: Não sou o “Espert de Português” da vida, mas acho que teve vários erros de pontuação de virgula e o problema foi muito focado no Bra
PRIMEIRO PARÁGRAFO
– Acho que aqui houve mais de um erro de virgula, lendo em voz alta várias vezes dá pra sentir que o sujeito e o predicado estão separados como em “Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo foi polarizado”. Acredito que você consegue passar pro corretor que você entende bem do tema, mas acho que seria interessante dizer logo na introdução como a polarização afeta o pais e a população.
“Anos depois, e apesar da queda do Muro de Berlim ter dado fim a esse conflito, sua consequência direta: guerra ideológica, ainda repercute no globo.”
Eu colocaria;
“Anos depois, apesar do fim da guerra fria, o globo permaneceu polarizado por guerras ideológicas” (Aqui acho que super poderia ser acrescentado algo sobre os problemas de desmatamento da Amazônia com a demanda de matéria prima)
SEGUNDO PARÁGRAFO
– Tirando um pouco do problema de virgulas, achei o 2° parágrafo bem construído. A única coisa que me incomodou nele foi nos exemplos. Que negação da bancada ruralista você se refere? Não fica claro, sabe? Cê escreve “Cuja negação afeta o demarcar das terras indígenas”, mas negação do que? Da própria demarcação? A citação de Jürgen Haberma foi boa, mas achei meio vaga essa parte, apesar de ter tido espaço pra uma conclusão muito boa desse parágrafo falando sobre cidadania.
TERCEIRO PARÁGRAFO
– Eu achei interessante citar fatos históricos, mas o que me incomodou é você ter colocado “Respectivamente”, porque acabou que você limitou muito a parada, sabe? Tipo, não foi só a ditadura militar e as “Diretas já” que afetaram o país desde o século XX. Ai acho que seria interessante comparar o país com como ele era na época do governo de Dom Pedro II se você queria apontar que o país regride com polarização, já que era uma época anterior a guerra fria e ai seria melhor pra efeito comparativo.
QUARTA PARÁGRAFO
– Cara, se não era modelo Enem, tá perfeito eu acho. Nem precisa ler mais.
Mas se era modelo Enem eu preciso dizer isso. Eu não consegui achar o “meio”, um dos elementos essenciais da proposta de intervenção e eu achei critico quando você coloca “debatam” porque você meio que joga o problema pros governantes resolverem, sabe? Ai meio que você não resolve o problema pela proposta. Então acho que ficaria com uns 120 pontos aqui.
Letícia21
Olá Daniel. Tudo bom? Sou apenas uma estudante e vou corrigir sua redação com base nos meus “conhecimentos”
Então, eu não sei se você está escrevendo essa redação modelo ENEM, mas eu vou tentar dar minha opinião
Eu não acho que você escreveu essa redação modelo ENEM, então ela está boa. Apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão
Parágrafos que conversam entre si
Bons estudos!