A pirataria em questão no Brasil

Na série televisiva “Todo mundo odeia o Chris”, o personagem “Perigo” é conhecido por vender produtos piratas. Fora das telas, esse cenário não é diferente, visto que a pirataria é um entrave em todo território brasileiro. Tal problemática se deve, majoritariamente, à omissão governamental e às influências do capitalismo.

Sob esse viés, é lícito postular a omissão governamental como impulsionadora desse revés. Segundo Jean-Jacques Rousseau, célebre filósofo, na medida em que o Estado isenta-se de suas garantias, há um descumprimento do contrato social. À luz dessa perspectiva, a instância governamental investe de maneira ínfima em medidas de combate à pirataria, como policiamento reforçado nas áreas em que isso ocorre. Dessa forma, a pirataria continua aumentando.

Ademais, outro fator a ser salientado são as influências do capitalismo. Para entender essa lógica, alude-se ao pensamento de Karl Marx, o qual afirma que o capitalismo prioriza o lucro em detrimento de valores. Nesse sentido, é perceptível que os donos dos meios industriais aumentam o preço de seus artefatos para que consigam o maior faturamento possível. Consequentemente, tal conduta viabiliza a prática da pirataria.

Logo, constata-se que o combate a pirataria é um tema relevante e que carece de soluções. Portanto, o Governo Federal, responsável por administrar o povo e os interesses públicos, deve atuar de forma mais profunda para o combate da pirataria, por meio de investigações e fiscalizações realizadas por operações policiais, a fim de impedir que essa prática continue ocorrendo. Tal medida visa combater o impasse de forma precisa e democrática.