Na obra “Utopia” do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, a realidade atual é o oposto do que o autor prega, uma vez que a persistência do racismo no século XXI apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse sentido, destacam-se fatores como a escravidão no Brasil e a violência policial seletiva. Logo, cabe a discussão desses aspectos.
Primordialmente, é crucial pontar que a escravatura no País deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o filósofo inglês Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorreu no Brasil. Devido à falta de desempenho eficaz das autoridades, os negros demoraram a ter sua liberdade e foram deixados a mercê da sociedade, o que ocasionou uma estrutura racista que persiste até os dias atuais. Diante disso, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Outrossim, convém frisar a violência seletiva dos agentes policiais como impulsionadora do problema. De acordo com o portal de notícias da Globo (G1), pretos e pardos constituem 78% das mortes ocorridas em ações da polícia em todo território brasileiro. Partindo desse pressuposto, pode-se afirmar que o racismo estrutural chegou à corporação policial, a qual utiliza de sua autoridade para subjulgar os mais vulneráveis. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que esse sistema segregador contribui para perpetuação desse lamentável quadro.
Destarte, medidas são necessárias para conter o avanço da problemática. Portanto, com intuito de mitigar os impactos do persistente racismo no século XXI, necessita-se que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério da Educação, reverta-se em programas de inclusão social, os quais serão destinados a jovens negros economicamente vulneráveis, afim de incluir os mesmos na sociedade. Assim, a humanidade estará mais próxima da Utopia de More.
giulia1616
Gabriel, adorei a sua redação! Os parágrafos estão bem estruturados, o texto todo tem uma boa organização. Os seus argumentos, ideias, propostas são muito boas e bem desenvolvidas.
Li as outras correções e concordo que o último parágrafo poderia estar um pouco mais explicado, mas mesmo assim ficou bom, parabéns.
Victória Morganna
Olá, Gabriel! Tudo certo? Espero que minhas observações ajudem nos seus estudos.
PARABÉNS demais!! Sério, o seu texto prende o leitor e foi construído de forma clara e direta.
Introdução: – Muito bem relacionada ao tema
– Fez uso correto de conectivos o que resultou em uma excelente coesão textual.
– Apresentação das teses de forma explícita.
Desenvolvimentos: C1: “país” deve ser escrito com inicial minúscula, mesmo que esteja se referindo ao Brasil, como o nome específico do país não está na frase, ele funciona como substantivo simples.
No mais, gostei bastante!! Você expôs sua opinião e trouxe alusões pertinentes que comprovaram suas ideias.
Conclusão: Apresenta os 4 elementos que resolvem os problemas levantados, mas não há detalhamento de pelo menos 1 deles :(
C1: 180 (Só não é máxima, pois não sou especialista kkkk)
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 160
laaisx
Introdução: Ficou ótima, tem repertório, problematização e tese
D1: Acho que vc quis dizer que a escravatura no país “derivou”, ao invés de “deriva”, não é? Gostei do seu parágrafo, está bem estruturado
D2: Muito bom, só use mais conectivos
Conclusão: Está ótima, tem todos os elementos necessários
Dica: Use mais conectivos, de preferência sempre que começar uma frase inicie ela com um conectivo
Mayra Verissimo Batista
Olá, tudo bem?
Sou estudante, e amante do texto dissertativo-argumentativo.
Sua redação está muito coeso, tanto que a conclusão fala sobre aspectos que estão apresentados na introdução.
Coerente, bem pontuado, possui citações relevantes.
Muito legal, parabéns.
Daria nota 800 a 900 pontos