A persistência do racismo estrutural no Brasil

Racismo estrutural é o termo usado para um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade que coloca um grupo social ou étnico em melhor oposição e ao mesmo tempo prejudica outros grupos. Na malhação “Viva a Diferença”, da Rede Globo, retrata bem o racismo vivido no Brasil, quando uma aluna negra entra em uma escola particular frequentada por brancos.

Em primeira análise, a desigualdade racial no Brasil, tem suas raízes desde a época da escravidão no período colonial, entre o século XVI ao século XIX, onde negros e negras foram trazidos à força do continente africano pelos europeus colonizadores para o Brasil. Por consequência, a comunidade tem seus direitos violados diariamente no meio social. Frequentemente, é noticiado mortes por discriminação racial, sendo 79,1% das vítimas de intervenções policiais, de acordo com infográfico sobre “Violência e Desigualdade Racial”, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Diante disso, ao longo dos anos vários movimentos sociais lutam contra o preconceito e a desigualdade social e de direitos entre negros e brancos, tendo como exemplo o movimento “Black Lives Matter”( Vidas Negras Importam) que repercutiu no ano de 2020, quando pessoas do mundo todo foram para as ruas fazerem protestos contra as mortes brutais de negros.

Conclui-se, então, que o combate a exclusão por conta da raça ou cor é de suma importância para garantir os direitos dos envolvidos. Com isso, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) em parceria com as instituições de ensino pública e privada, devem fazer palestras para alunos e pais mostrando a notoriedade de ser ter tolerância, independentemente da raça, cor ou etnia. E o governo federal em parceria com ONGs, juntos ampliarem os projetos de inclusão da comunidade no convívio da população.

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