Nas últimas décadas ,e notório que a conquista de direitos pelas mulheres avançaram em vários âmbitos. Como a conquista de direitos políticos na década de 30 e mais recentemente, leis mais efetivas no combate a violência contra as mulheres. Tais quais, a lei Maria da Penha criada em 2006 e a lei do feminicídio de 2015. Contudo, mesmo diante de todo esse avanço, infelizmente episódios de violência contras as mulheres ainda são comuns, diante disso, cabe avaliar os fatores que corroboram com essa problemática: a mentalidade contemporânea baseada em dogmas, e uma cultura enraizada nas sociedades.
Em primeiro plano, podemos destacar a concepção aristotélica sobre a mulher, em seu livro “a política”, no qual a mulher é uma versão incompleta do homem e por isso deve ser submissa a ele. Este tipo de pensamento é nocivo, e permeia a nossa sociedade, principalmente através de dogmas, de várias religiões, assim pode-se concluir que um dos fatores que explicam a alta taxa de feminicídio no país. Que de acordo com o fórum de segurança publica e a quinta maior do mundo, em média cerca de 500 mulheres são agredidas por hora. Outrossim, a nossa cultura contribui para o atual cenário, pensamentos populares amplamente massificação e aceitos, como: ” em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” contribuem para a ausência das denúncias e a continuidade da violência
sobre outro prisma, segundo o filósofo polonês Pierre Bourdieu, em seu livro a dominação masculina, as sociedades adotam um modo de pensar baseado em oposições. na qual tudo que é relacionado ao masculino é mais virtuoso e correto, que legitima assim a dominação e que pode ter como um das consequência a violências contra a mulher.essa violência pode acontecer de diversas formas, que vão desde insultos a violência fisica e sexual. Lesando assim os artigos terceiro,e quinto da constituição federativa 1988, e a declaração universal dos direitos humanos. A consequência dos vários tipos de violência, podem ir desde o desenvolvimento de depressão, ansiedade ou estresse pós traumático até o suicídio, que evidencia ainda um problema de saúde pública.
Fica evidente, portanto, que ainda existem entraves em políticas que visem um mundo melhor. Assim faz-se necessária à ação da mídia, que pode utilizar de todo o seu poder influente, para ressaltar a importância da denúncia no combate a violência contra a mulher, através de comerciais e cenas em novelas, com objetivo de atingir o máximo de mulheres possíveis, aliado a ação de movimentos ativistas feministas que por meio das mídias sociais e do meio social, promovam o máximo de engajamento, na luta contra a violência contra a mulher, e reivindicação de mais igualdade. Destarte, essa situação será atenuada em médio a longo prazo, e legitimara os princípios constitucionais, e assim uma sociedade mais integrada será alcançada.
liviali19
– Sua introdução ficou muito boa e embasada, mas acho que alguns sinais de pontuação estão mal colocados, como em “avançaram em vários âmbitos. Como a conquista de direitos políticos na década de 30 e mais recentemente, leis mais efetivas no combate a violência contra as mulheres. Tais quais, a lei Maria da Penha ” na parte “como a conquista” acho que deveria ter sido uma vírgula ao invés do ponto, assim como na parte em que você vai citar as leis, porque como está escrito dá uma ideia de continuidade do pensamento, sem essa interrupção que o ponto dá. Não sei se deu para entender.
– Na proposta de intervenção seria mais interessante você destacar mais especificamente o agente.
– A redação está muito bem embasada, os conectivos usados foram muito bons e os argumentos desenvolvidos foram muito bem desenvolvidos também. Parabéns!
Não sou nenhuma expert, foram só algumas impressões que espero que te ajudem.
JacieliCosta
Olá, bom dia !!
Em sua introdução, achei todo o sentido do paragrafo correto, dando uma ideia de contextualização do tema, destrinchando e colocando em enfase o parâmetro do tema, e quanto ao segundo paragrafo sendo com relação ao primeiro argumento, ficou muito clara a ideia no qual queria retratar, sendo a negativa de uma cultura baseada na submissão da mulher ao homem e os problemas que traz com isto, porem os únicos pontos que aconselharia a voltar uma atenção seria, nos pronomes como: podemos, nossa e nosso, acho que seria mais viável usar um termo menos pessoal, apenas apresentando o argumento de forma mais demonstrativa.
No terceiro paragrafo, deu uma ideia de estar falando do mesmo problema: a ideia da submissão, não creio que seja de total negativa falar de um mesmo ponto, mas creio que existem outros problemas que permeiam a violência contra a mulher, sendo válido abranger um outro argumento e novamente, cuidado com o uso dos pronomes, e também com o uso do ponto final, pois em um momento especifico, poderia ter usado apenas a virgula já que dá ideia de continuação: “violências contra a mulher.essa violência pode acontecer de diversas formas, que vão desde insultos a violência física e sexual. Lesando assim os artigo”.
E com relação a sua conclusão, não ficou muito em evidencia o Agente interventor, e outros eixos, como Ação, detalhamento, finalidade, e meio/modo, mas a ideia de intervenção, foi de tudo criativa.
Joãovictormacedo
C1- 120 (erros de crase, vírgula, inicio dos períodos com letra maiúscula, flexão verbal, palavras colocadas erroneamente. Tomar cuidado também de só pontuar quando terminar um pensamento).
C2 – 200( repertório ótimo, pertinente e produtivo, conpreendeu o tema e o desenvolveu muito bem, por meio de um repertório pertinente e produtivo) .
C3 – 160 (gostei da tese explicita na introdução, mas faltou estruturar melhor os parágrafos de desenvolvimento).
C4 – 120 ( diversifique mais os conectivos e use-os corretamente, principalmente no início dos períodos).
C5 – 160 (proposta de intervenção boa, quase completa, faltou só detalhar melhor. Tomar cuidado para organizar e separar claramente os 5 elementos – agente, ação, modo meio, detalhamento e finalidade).
Nota: 760
Parabéns!!!