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A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira (ENEM 2015).

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Na escravidão que durou do Período Colonial até o Segundo Reinado do Brasil, as escravas eram submissas aos seus colonizadores, permitindo eles violentá-las de todas as formas sem julgamento. Atualmente, embora o Brasil possua leis como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, é notório que a violência contra a mulher persiste na sociedade brasileira. Nesse sentido, isso se deve aos estereótipos não superados da cultura patriarcal, que resulta em maneiras de “justificar” o crime.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os padrões da cultura machista ainda não foram erradicados. Nessa perspectiva, a série “One day at a time” retrata que o personagem Scott não aceita o fato de Penelope trabalhar na enfermaria. Fora da ficção, no Brasil, é possível observar rótulos que impõem a submissão das mulheres, como “lugar de mulher é na cozinha” e “mulher deve cuidar das crianças”. Assim, quando tais estereótipos não são totalmente cumpridos, a violência é efetuada.

Consequentemente, os criminosos buscam justificar a agressão por meio dos rótulos supracitados. Sob esse viés, cabe mencionar o caso DJ Ivis, no qual o cantor procurou justificar a violência contra sua esposa Pamella por causa de uma briga doméstica. Dessa forma, infere-se que a pressão exercida nas mulheres para fazer as tarefas domésticas pode ir além e provocar a violência, tendo em vista as “insatisfações” dos homens em relação às atividades domésticas.

Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos(MMFDH) deve romper os estereótipos da cultura do patriarcado, por meio de políticas públicas e campanhas de divulgação em massa, as quais alertarão sobre os rótulos existentes e como superá-los, informando número para denúncias e incentivando relatos pelas redes sociais. Assim, tal ação terá a finalidade de igualar as mulheres na cidadania e impedir a violência contra elas na sociedade brasileira.

De preferência, corrija de acordo com as competências do ENEM, agradeço!!

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5 Correções

  1. Na escravidão que durou do Período Colonial até o Segundo Reinado do Brasil, as escravas eram submissas aos seus colonizadores, permitindo(1) eles violentá-las de todas as formas(2) sem julgamento.(5) Atualmente, embora o Brasil possua leis(3) como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, é notório que a violência contra a mulher persiste na sociedade brasileira. Nesse sentido, isso se deve aos estereótipos não superados da cultura patriarcal, que resulta em maneiras de “justificar” o crime.(4)

    1 – verbo permitir precisa de uma preposição ‘a’: “Permitindo a eles”.
    2 – Evita generalizar, “de todas as formas” é uma generalização.
    3 – Usa-se vírgulas para isolar um aposto explicativo.
    4 – tese: causa – estereótipos não superados; consequência – maneiras de justificar o crime.
    5 – Veja: “de todas as formas sem julgamento”, deveria haver um “e” para separar o “de todas as formas” e o “sem julgamento”, pois ambos se referem ao modo pelo qual os colonizadores violentavam as mulheres. No momento em que você escreve sem o “e”, dá a impressão que o “sem julgamento” se refere a “de todas as formas”.

    Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os padrões da cultura machista ainda não foram erradicados. Nessa perspectiva, a série “One day at a time” retrata que o personagem Scott não aceita o fato de Penelope trabalhar na enfermaria(7). Fora da ficção, no Brasil, é possível observar rótulos que impõem a submissão das mulheres, como “lugar de mulher é na cozinha” e “mulher deve cuidar das crianças”(8). Assim, quando tais estereótipos não são totalmente cumpridos, a violência é efetuada.(6)

    6 – Evitar generalizações.
    7 – O fato de ele não aceitar ela trabalhar na enfermaria poderia ser por outros motivos, não necessariamente por estereótipos.
    8 – Explique o motivo de esses rótulos serem negativos. Qual o problema de dizerem que lugar de mulher é na cozinha e que deve cuidar de crianças? Tenta problematizar mais a situação, por exemplo poderia trazer os fatos históricos de que antes as mulheres não podiam trabalhar, votar e não eram consideradas cidadãs. Além disso, poderia também abordar que esses rótulos fazem com que elas sejam, por vezes, sobrecarregadas pelos trabalhos de casa, uma vez que os homens muitas vezes deixam de as ajudar devido à mentalidade estereotipada. Por fim, aprofunde seus argumentos

    Consequentemente, os criminosos buscam justificar a agressão por meio dos rótulos supracitados. Sob esse viés, cabe mencionar o caso DJ Ivis, no qual o cantor procurou justificar a violência contra sua esposa Pamella por causa de uma briga doméstica. Dessa forma, infere-se que a pressão exercida nas mulheres para fazer as tarefas domésticas pode ir além e provocar a violência, tendo em vista as “insatisfações” dos homens em relação às atividades domésticas.(9)

    9 – Qual a relação da pressão exercida para fazer as tarefas domésticas com o caso Dj Ivis? Ângelo, será mesmo que ele violentou a esposa devido ao fato de ela não querer realizar as tarefas domésticas? Pense bem no que está escrevendo.]]

    Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos(MMFDH)(agente) deve romper os estereótipos da cultura do patriarcado(ação), por meio de políticas públicas e campanhas de divulgação em massa(meio), as quais alertarão sobre os rótulos existentes e como superá-los, informando número para denúncias e incentivando relatos pelas redes sociais(detalhamento). Assim, tal ação terá a finalidade de igualar as mulheres na cidadania e impedir a violência contra elas na sociedade brasileira.(finalidade)

    C1: 200
    C2: 200
    C3: 120
    C4: 200
    C5: 200

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  2. Boa tarde.

    Introdução: Bom repertório, porém não apresentou a conclusão da introdução e as aspas em ”justificar” foi desnecessário.

    D1: Bom repertório, porém pouca estruturação
    D2: Bom repertório, porém pouca estruturação também. Além disso, faltou a conclusão desse desenvolvimento.

    Conclusão: Agente, ação, meio, consequência e detalhamento perfeitos. Porém, esqueceu de usar o conectivo logo no segundo período.

    C1: 160
    C2: 160
    C3: 120
    C4: 160
    C5: 200

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  3. Bom, na sua introdução não me pareceu muito dissertativa-argumentativa pelo fato da escrita parecer mais um conto.
    Algumas lacunas em seu D1 e D2 não foram preenchidas, deixando assim a falta de uma boa conclusão nos dois.
    Achei bom seu uso de palavras mas senti falta de alguns conectivos em meio ao texto.
    Sua proposta de intervenção poderia ser mais ampla ao assunto, já que tem muito que falar. Por hora é só! Sou apenas estudante e com base em alguns conceitos vim tentar te dar umas dicas.

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  4. Oi tudo bem? Sou apenas uma estudante então irei apenas dar dicas!!
    Apresenta um bom domínio da escrita formal, além de conseguir entender bem o tema e discutir sobre ele. Só achei que o D2 não teve uma conclusão das ideias, ficou meio em aberto, mas possui uma boa capacidade de argumentar e defesa do seu ponto de vista.
    Fora isso achei muito boa a sua redação! Lembrando que sou apenas uma estudante, se precisar consulte um profissional!

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  5. Olá Ângelo, tudo bem? Então vamos lá…
    Infelizmente eu não me sinto habilitada a corrigir sua redação dando notas, mas deixarei aqui sugestões que eu espero que você aceite com carinho.
    Eu gostei muito da sua introdução, parabéns!
    Cuidado com a repetição excessiva de palavras.
    Fica de olho na ultilização incorreta das vírgulas.
    Proposta de intervenção incompleta.
    Boa sorte, beijos!

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