A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira (ENEM)

O patriarcado está enraizado em diversas partes do mundo e o Brasil é uma delas. Esse fato é prejudicial para a maioria da população, principalmente mulheres, pois acabam sendo violentadas de diversas maneiras. Assim, questões como a diminuição moral e a objetificação do corpo feminino são os principais problemas a serem enfrentados para que haja uma diminuição dessas agressões.

Inicialmente, existe um debate recorrente na sociedade a respeito da capacidade das mulheres ocuparem altos cargos empresariais. Entretanto, essa é uma discussão baseada na diminuição moral e psicológica delas, algo inaceitável, visto que não acontece o mesmo com o sexo oposto. Por exemplo, devido a tantas interrupções de homens em discursos femininos, criou-se o termo “manterrupting” que resume esses atos. Por vezes, situações como essa agridem a moral e o crescimento profissional, prejudicando deveras a vítima.

Posteriormente, violências verbais e sexuais são repletas de justificativas, as quais sempre colocam a mulher como culpada. Contudo, a música “P.U.T.A.” da banda Mulamba, descreve o cotidiano de brasileiras, contradizendo aquele pensamento equivocado e ressaltando o assédio sofrido por conta de sua vestimenta sem ao menos alguém se importar com sua segurança. Tal fato demonstra que, para os homens, um corpo à mostra é como um convite, fazendo com que se torne um objeto de desejo.

Portanto, a discriminação e a objetificação do corpo feminino são os alicerces para a persistência dessa violência. Logo, cabe ao Ministério da mulher, da família e direitos humanos promover campanhas de incentivo a denúncia e igualdade de direitos, por meio de canais de comunicação, como rádio e televisão. A fim de diminuir os casos discriminatórios e punir os agressores que os cometem.