A PERSISTÊNCIA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA

De estupro a humilhação, a violência contra a mulher também ocorre de forma discreta. Por conseguinte, é propiciada a sua persistência no Brasil, apesar de esforços para que essa cultura de violência tenha um fim,

Não é de hoje que a violência contra as mulheres vem acontecendo no país, todos os dias, milhares de mulheres sofrem violência tanto física e psicológica quanto sexual e muitas delas não fazem denúncias por medo o por vergonha de como pode ser vista na sociedade. A violência geralmente acontecem principalmente em relacionamentos, na música da cantora Marília Mendonça “Perto de Você” em alguns trechos “E eu que já acostumei…mas não consigo ir embora…é melhor aguentar seus gritos do que me afastar e nunca mais voltar…” aborda que um relacionamento o qual a mulher por costume e medo, prefere passar por este tipo de violência, hordienamente, essa música retrata a realidade bastante comum em relacionamentos atuais, os quais as vítimas por causa da possessividade humana e distúrbios mentais acabam aturando uma união não saudável e prejudicando a si mesmo.

Vale ressaltar que medidas preventivas foram criadas tais como: As Leis Maria da Penha, a Delegacia da Mulher e o Ligue 180 , porém não estão sendo suficiente para mitigar o problema. De acordo com Clarice Lispector, “Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome”. Ao olhar as amarras sociais brasileiras, tal frases passa a ter sentido.  A falta de acompanhamento para com as mulheres que sofreram algum tipo de agressão é terreno fértil para ameaças de seus agressores, que fazem com que muitas retirem as queixas por inseguranças.

Torna-se evidente portanto que, a violência contra as mulheres é um mal arraigado entre a população verde-amarela e por isso devem-se buscar atitudes que atenuem e acabem com essa problemática. É preciso que o Governo, em especial o Superior Tribunal de Justiça, reveja a lei e ofereça atendimento e proteção à mulher no pós denúncia para garantir o processo de punição do transgressor. A Mídia por sua vez, pode fazer campanhas para a população ficarem alertas a qualquer tipo de agressão e as escolas devem adotar palestras e oficinas para estimular as crianças e adolescentes sobre a violência contra as mulheres na Terra Canarinha. Só assim, conforme as medidas tomadas poderá se entender o que Lispector quis dizer na frase “Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome”.