“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”

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 Permeada por desigualdade de gênero, cada dia mais está se tornando comum notícias de violência verbal, física, sexual, moral e até mesmo assassinatos contra mulheres no Brasil. Mesmo depois de a mulher ter lutado e conquistado tantos direitos, como acesso ao ensino, trabalho e ao voto, ainda são as maiores vítimas de violência e de injustiça movida pela sociedade sexista em que vivemos atualmente. E essa agressão não se limita às ruas e ao transporte público, na maioria das vezes a ameaça está dentro de casa, longe do olhar atento de todos. 

    Em uma primeira abordagem, deve se considerar essa persistência como uma consequência de fatores culturais e econômicos brasileiros.  Onde uma parcela da população aprendeu desde pequena que os homens trabalham e as mulheres ficam em casa, cozinham, limpam e cuidam dos filhos, sendo vistas como inferiores e até mesmo subordinadas aos homens. Esse errôneo enraizamento moral acarreta nas  diversas formas de violência contra o sexo feminino.

    Paralelo a isso, vale também ressaltar que pelo fato de o processo de atendimento a vítimas de violência ser bastante burocrático, muitas mulheres saem com mais traumas. Nem sempre elas recebem a ajuda psicológica que precisam, são orientadas a fazer o exame de corpo delito, por vezes, invasivo e também é comum que o relato da vítima seja questionado quanto sua veracidade. Por tais motivos, várias optam por não denunciar, não havendo redução do número de episódios violentos no país. 

    Portanto, pode-se inferir que a persistência da violência contra a mulher no Brasil é grave e exige soluções imediatas. Quanto ao Poder Judiciário, cabe certificar que as leis existentes para proteção das mulheres sejam eficientes e funcionais. Os exames e provas devem ser levados a sério sem levar em conta as diferenças de sexo, raça, cor e classe. E quanto ao Ministério da Educação, cabe a realização de palestras para pais e alunos, com o objetivo de ensinar de uma forma correta a igualdade perante a lei e não superioridade. Dessa forma, futuramente, a violência contra mulher não se fará mais presente. 

 

*Agradeço desde já as correções, me ajudam muito ;)

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4 Correções

  1. 1- Domínio da norma culta: 180
    2- Compreender a proposta e não fugir do tema proposto: 200
    3- Capacidade de organização… Em defesa de um ponto de vista: 160
    4- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 120
    5- Proposta de intervenção: 160
    Nota: 820

    Parabéns pela redação! Uma dica é não fazer a introdução maior que os demais parágrafos para que seu texto apresente uma boa estrutura. Continue assim!

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  2. sua redação está boa e vc tem consistencia no argumentos mas faltou masi repertório como citar um filme ou dados para exemplificar e dar forças aos seus argumentos e voce precisa diversificar e usar mais conectivos pq eles fazem parte das competencias, e a organização das suas ideais e desenvolvimento também é muito importante

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  3. Oi Giulia, gostei da sua redação, teve uma boa abordagem da temática e ótimos argumentos. Alguns pontos a destacar:
    Introdução: sugiro explicitar as problemáticas na tese, para adiantar ao corretor o que será trabalhado nos dois desenvolvimentos.
    Desenvolvimento: nos dois seria interessante o uso de arguementos legitimados, como dados, citações, contexto histórico, para demonstrar conhecimento de mundo e relacionar com a temática. Também há falta de alguns conectivos ligando períodos, o que compromete a competência 2.
    Conclusão: boas propostas de intervenção, só que pelo menos uma delas precisa da presença dos 5 elementos: agente, ação, meio, finalidade e detalhamento de uma das anteriores.

    C1: 160
    C2: 160
    C3: 120
    C4: 160
    C5: 160
    TOTAL: 760

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  4. Sua redação está ótima, mas é bom lembrar que vivemos em uma sociedade que além de sexista, é patriarcal.
    E você poderia optar em colocar um exemplo que ressalte o quanto a justiça colabora para que a sociedade continue seguindo esse padrão do patriarcado, uma vez que, denunciar nem sempre mudará algo.
    Com relação a conclusão, o final não é muito apropriado, levando em conta que a justiça não tem como impedir que a mulher sofra qualquer tipo de violência, o máximo que ela pode fazer é da suporte a mulher.

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